quarta-feira, 30 de junho de 2010

Porque não Abdica Cavaco de uma das sua Chorudas Reformas?

CAVACO SILVA: Olha para o que eu digo, não faças contas ao que eu recebo. Sem Comentários.
"Não se podem pedir sacrifícios sem se explicar a sua razão de ser, que finalidades e objectivos se perseguem, que destino irá ser dado ao produto daquilo de que abrimos mão" Ai não abres mão não...
O EXEMPLO de uma "situação insustentável"!

Actualmente recebe pensões pagas pelo Estado:

4.152,00 - Banco de Portugal.

2.328 ,00 - Universidade Nova de Lisboa.

2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro. Desistiu desta para auferir o ordenado de Presidente da República. =Mais um Blúrdio

E JÁ AGORA EXPLICAR COM CLAREZA AOS PORTUGUESES ESTE NEGÓCIO...
   Cavaco Silva obteve em 2003 mais-valias de 147,5mil euros com a venda de acções compradas em 2001 à Sociedade Lusa de Negócios (SLN). Um senão... a SLN não estava, como nunca esteve, cotada em Bolsa.
Tem tempo para ir ao funeral de uma fadista que todos somos a sua ligação ao anterior regime. Mas não pode interromper as férias para estar presente ou se fazer representar no funeral de um Prémio Nobel da Literatura.
 Mas Saramago  a história se encarregará a ele Cavaco, é mais um que não terá história para ser relembrado.



Rir Ainda Não Paga SCUTs. ?!!!! Penalizações a partir de amanhã.

Alguns Descontegionantes 
Rir é saudável

                               I
Uma mulher muito tímida vai ao ginecologista e diz:
- Sr. Doutor, estou com muitas dores aqui nesta zona! E mexendo nos seios disse:
- Aqui nas minhas laranjas e também sinto uma alergia aqui mais abaixo na minha pêra!
   O médico já estava a ficar entusiasmado e ela então pergunta:
- O que será Sr. Doutor?
   Ele responde:
- Devem ser os sintomas do bicho da fruta porque eu já estou com comichão na banana!!!
        
             II
    Diz o filho para a mãe:
- Oh mãe, o pai caga na cama?
  Porquê? Pergunta a mãe:
- É que eu ouço todas as noites tu a dizeres: "Lá vens tu com essa coisa mole ... "
               III
   Uma tarada sexual entra numa igreja, ao ver o padre da-lhe uma vontade enorme de fazer amor!
   Vira-se para o padre e diz:
- Beija-me! Ama-me! O padre em pânico diz:
- Minha filhas estás numa igreja! Ela deita-se no banco desnuda e excitada e diz:
- Anda come-me!
 O padre ao ver aquele corpo ajoelha-se em frente da cruz de Cristo e diz:
- Que faço senhor?
   Cristo responde-lhe:
- Desprende-me da cruz carago!!!
    
         IV
As mulheres fizeram um baixo assinado, para Deus fazer os pénis mais bonitos.
Deus responde: - Nem pensar! Se feios já os chupam ... Bonitos ate os comiam!!!

          V
  Uma rapariga diz á mãe:
- Mãe hoje fiz amor com o meu namorado. E a mãe diz:
- Filha não se diz isso, diz-se estrelei um ovo com o meu namorado.
  No dia seguinte a filha diz á mãe:
- Hoje fiz uma coisa nova com o meu namorado. E a mãe diz:
- Já sei estrelas-te 2 ovos?
- Não diz a filha, ele lambeu-me a frigideira!!!

         VI
   Duas velhotas vão na rua a conversar e uma diz:
- Eu ouvi umas raparigas a conversarem sobre sexo oral, sabes o que é isso?
   A outra diz:
- és tão burra, não sabes, sexo oral é sexo por telefone.
   Passado um bocado a velhota diz: - Eu ouvi falar em homosexual o que é isso?
  E a outra velhota diz:
 - és mesmo burra, isso é detergente OMO para lavar os tomates!!!

Os dois partidos do Centralão, com o CDS a baater-lhe palmas lá vão demagógicamente e cinícamente jogando de habilidades em habilidades mafiosas para procurarem ludribiar os mais distraídos e metendo portagens em Scut´s, isentando algumas para depois pposteriormente dar a machadada final e portajá-las todas.
    O mais grave de tudo isto é quem passará a ser verdadeiramente penalizado são as pessoas que trabalham e auferem melhores remunerações.
    A partir de amanhã 1 de Julho todos começamos a comer por tabela, agravante as nossas condições de vida, com o aumento em vigôr do IVA, IRS etc. etc.
   Acorda ZÉ POVINHO = Acorda!!!!







terça-feira, 29 de junho de 2010

Nem que seja à Martelada = Agostinho Teixeira Verde

Nem que seja à Martelada
  Acabamos de sair do luto decretado pelo Governo em homenagem a José Saramago, mas a goleada aos coreanos e o nosso rico S. João garantem que a festa segue dentro de momentos. PS e PSD preparam-se para estragar a festa (e as finanças) dos utentes dos SCUTS Norte, mas é na festa de S. João que os nortenhos devem procurar inspiração para reagir a tamanha injustiça.

S. João, S. João, dá-me tu inspiração
Para ver se em três penadas
Consigo encontrar a solução
Nem que seja às marteladas!

Saramago: Não é santo, mas é popular na esquerda onde (?) tanto militou. Na hora da sua morte, merece o respeito e lamento de todos, mas o Governo socialista entendeu que o país devia observar luto nacional durante dois dias, só para continuar a ganhar protagonismo que é o seu forte… Em vivo, quase todos o deploravam. Depois de morto, todos o queriam. Até a Câmara de Lisboa… lhe estendeu o tapete. Sabe-se lá com que intenções!?
    Não deve ser fácil reunir consenso sempre que um Governo decreta um luto por razões semelhantes, mas a pergunta que aqui se deixa há muito quem a faça: um dia que desapareça mais um vulto da cultura, da política, do desporto ou da economia desastrosa portuguesa, que ainda por cima tenha sempre respeitado e amado Portugal em palavras, actos e omissões, vão decretar uma semana de luto? O que é nacional é bom? O que é Nobel é ou não?
   Resta-nos afirmar que, Saramago, por incompatibilidades diversas, deixou o seu país e instalou-se em Lanzarote, Canárias, Espanha e, para lá levou quase todos os seus bens e patacos que o Nobel merecido ou não, lhe foi atribuído pela Organização Sueca.
   Aqui, na minha óptica, existe um contraste que não aprovo e discordo pelo seguinte: se o Nobel é um prémio de muitíssimos euros, além da Honorabilidade prestada ao Insigne Escritor, a viúva Pillar, se queria trasladar os restos mortais para Portugal, tinha possibilidades económicas para o fazer; não era necessário que o Governo malabarista tivesse contribuído com um avião da Força Aérea para esse efeito, pois, não se tratava de nenhuma patente general deste país, mas de homem que, além do prestígio que o Nobel lhe granjeou, era sim, um cidadão português como tantos outros que, mortos em combate ou no seu trabalho de emigrantes, nunca ou poucos tiveram a esmola de ser trasladados para as suas terras de origem.
 
Que me perdoe a sua viúva, mas, em lugar de chamar-se Pillar, deveria chamar-se de “pilhar”, pois, além da herança do falecido, conseguiu, sem culpa formada, sonegar ou pilhar a Portugal mais uns milhares de patacos, porque o Governo não tem óculos que suprimam a sua grande miopia. Não quero de forma alguma que considerem isto como uma ofensa, mas pensem se existe, de facto, algo de racional no meu pensamento.

Selecção: Como de costume, de bestas a bestiais em 90 minutos. Uma selecção que iniciou o jogo só com jogadores nascidos em Portugal deu sete pontapés certeiros na crise, quando muitos treinadores de crónicas e de bancada já vertiam lágrimas por Scolari e preparavam luto nacional e um avião da Força Aérea para a trasladação dos seus ossos, visto que, estando em terras africanas onde abundam os abutres, ficariam despojados das suas carnes… Em futebol, o que é nacional é bom? O que vem de fora… é ou não?

Sacanagem: Assino por baixo o alerta de Rui Rio. Com chip ou sem chip, as desculpas para portajar só a Norte é que são “cheap”ou desculpas baratas.

Com as armas que a democracia lhes confere, os utentes das novas SCUT com custos têm obrigação de fazer ouvir a sua voz de revolta por estarem a ser alvo de tão flagrante injustiça e descriminação nacional. Sem esquecer que o pior é “baixar a bolinha”, criando mais um procedente. A seguir só poderá ser pior.

Porque estamos na altura dos Santos Populares, ninguém levar a mal que se diga, como no título, nem que seja à martelada!

(Semi-transcrito e adaptado por: ATVerde)



A Peixaria Rio Douro em Joanesburgo = África do Sul

Foi-se a Selecção, mas a Peixaria continua lá.
A crise vai passar e a vela voltará a encher de vento fresco e soprar de popa-proa.
   A Peixaria Rio Douro em Joanesburgo-Vende vinho e conservas,azeite e bolachas, sardinha congelada e azeitonas, revistas e C.D de artistas portugueses, fabrica bolinhos de bacalhau e carcaças, tem até tremoços, mas estamos simplesmente a falar de uma peixaria.
    A peixaria que é pertença da familia Sequeira recebe diariamente a visita de muitos emigrantes portugueses na região de Gauteng.
    É a força do hábito que os faz conduzir às vezes, 50 Km só pelo simples prazer de se alimentarem com o que é produzido em Portugal.
    É uma óptima maneira de matar saudade dum bom prato 100 por cento lusitano.
    Main Street, em Rosenville, já foi quase totalmente uma rua portuguesa.
    « Parecia mesmo  que estavamos em casa» vinca Fátima Sequeira, cuja nãe nunca aprendeu a falar inglês, porque simplesmente não precisou.
       A Peixaria Rio Douro tem 50 funcionários "vai dando para viver" e até ao momento felizmente sem assaltos.
       Acreditam que a crise passará  a vela voltará a encher-se de vento  voltar ao bom Porto.
Muitas felicidades e  muitos anos de vida. Não foras tu e talvez as coisas tivessem sido diferentes. Seguramente és um dos pilares principais da minha abstinência
Reconhecer quanto foi importante, nunca será mendigar. Obrigado Amor.
Projecto Vencer
A Marinha onde não se proibe a venda de qualquer tipo de bebidas alcoólicas, é um exemplo de sucesso. O Projecto Vencer, similar aos programas de assistência a empregados desenvolvidos na decada de 90 pela OMS e a OIT, tem por base a detecção precoce do consumo de bebidas alcoólicass como meio preventivo de dependência. A desintoxicação, é feita no Hospital da Marinha durante cerca de 10 dias o alcoólatra é sujeito a um regime de internamento de cerca de 28 dias, seguido de acompanhamento, de ambulatório e participação em reuniões semanais com o pessoal técnico da UTITA.
Prevênção à Recaída    
Para evitar uma recaída, é depois integrado num programa de viguilância clinica, sujeito a análises toxicológicas e clínicas, e ajudado quer pela familia, quer pelos de grupos se auto-ajuda. Responsabilizar o Doente     
O trabalhador alcoólico tem de sentir que o seu emprego está ameaçado. Por isso é importante que as chefias sejam envolvidas.    Devem apreciar as suas qualidades mas também informá-lo de que caso se mantenha o consumo de álcool, a sua aptidão fisíca e psica seja avaliada por uma junta médica e a sua carreira poderá ser prejudicada.     Agradeço ao Agostinho Verde e ao Virgilio os artigos por eles públicados e que me levaram a voltar de novo a este tema, já que é o terceiro caso de morte a nivel mundial e onde em Portugal morrem 8 pessoa por dia, isto é; morrem quase tantas pessoas por ano como em 13 anos de guerra no Ultramar.
Nota :-: O tratamento aqui mencionado está de acordo com aquele que é feito em Centros de Alcoologia a exemplo: Coimbra. Sou Abstinente há 23 anos e com tratamento em ambulatório. (Monitor em total voluntariado) Se tem problemas com o álcool pela sua saúde e bem estar de si e sua familia, não beba.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Reavivar a Memória dos Mais Distraídos". (Vários)

Meu novo Blogue: - marinheirododouro.blogspot.com 

A Minha Fé = Convicção Plena
 Foi um privilégio meu ter convivido com ele em várias ocasiões.
Poderemos concordar ou não com as suas convicções mas sabê-las reconhecer é  ser Inteligente e Sério.
Doutor Alvaro Barreirinhas Cunhal
" Primeira referência de vanguarda da luta contra a politíca fascista e depois do 25 de Novembro de 1975 contra a politíca dos sucessivos Governos de direita,  que conduziram o nosso País ao lastimável ponto em que se encontra.
Opções de Vida  
Passados 60 anos do seu julgamento no Tribunal da Boa Hora.
   Alvaro Cunhal uma vida dedicada aos trabalhadores e ao povo, ideal e projecto comunista. "uma opção de vida concretizada na entrega  total" de cuja construção colectiva" foi o "mais relevante obreiro.
Da sua vida e obra muito mais há a dizer.
A História se encarregará de o fazer.
Nota :- Esteja onde estiver muito lhe agradaria a sondagem ora divulgada.
C.D.U. de regresso ao terceiro lugar
Os comunistas costumam queixar-se dos resultados das sondagens. Mas esta não deverá ser tão mal recebida.
A C.D.U. quase duplica o resultado, entre Março e Junho e volta ao terceiro lugar.
Nota negativa para Sócrates:-
     O primeiro-ministro está em baixa acentuada.
    Os portugueses já não parece darem-lhe sequer o beneficio da dúvida.
    Passou a ser o lider com pior avaliação no Barómetro.
Mês de Julho :- Vida vai ficar ainda mais difícil.
    Primeiro dia de Julho vai trazer aumento de preços, descdia de salário e mais regras de subsidio

domingo, 27 de junho de 2010

A minha Concepção para com o Mundo


Novo Blogue :-marinheirododouro.blogspot.com

Ser Ateu, não é ser contra a Igreja.
A minha Fé :- Convicção plena do meu Ateísmo.

Certos mandantes do cristianismo ainda se julgam donos da Cabra Rica.
Para eles os Ateus são os Donos da Cabra Pobre

     Ser Ateu não é ser contra a Igreja
      Não me lembro de alguma vez ter acreditado em Deus. Principalmente a partir dos meus seis anos de idade nem em momentos de fraqueza ou necessidade extrema.
     Sei que até aos dias de hoje e por sempre me ter assumido paguei facturas enormes, que me foram criados  por maus servidores dessa mesma Igreja. (Incluíndo um Padre e um Capelão) Padre Manuel  N. Reg.  e Delmar Barreiros.
Sempre acreditei nos homens e nas  mulheres , sempre achei que cada um tem de assumir a sua responsabilidade dos trilhos que quer seguir.
    Ainda assim entendo que a Igreja faz falta, acho que o Cristianismo quando seguido sem fanatismos, faz bem em quem nele acredita. Desde que a sirva sem se servir.
    Aprecio a mensagem de paz, do amor, saber que há alguém com poder pela fé dos seus seguidores que defende a necessidade de perdoar, a tolerância, a bondade.
     Sabendo que a Igreja é cada vez menos um porto de abrigo, porque não tem evoluído e acompanhado o mundo moderno e a sua inovação. Falta-lhes teologos.
     Mas porque não tenho fé em Deus, ainda acredito que nesta Igreja há menos gente má de que noutros sitios.
     Se há coisas que este mundo precisa é de gente boa
   Bertrand Russell, um dos grandes pensadores do Século XX
Filósofo e Matemático = Inglês
Prémio Nobel da Literatura 1950.
As objecções contra a religião são duas espécies intelectuais e morais.
Intelectuais, porque não há qualquer razão para supor que alguma das religiões sejam verdadeiras, morais porque os preceitos morais remontam a uma época em que se era mais cruel do que actualmente e porque as religiões tendem a perpetuar as crueldade que a nossa consciência reprova.
Estas também são razões que comungo e me levam a não professar ou comungar de qualquer religião.           
  Sirvo os valores da vida e partilho valores morais, se acaso existisse algo no além não tinha qualquer tipo de recio em ser julgado e a haver justiça, nunca poderia ser condenado.

O Douro em Cancelos/Sebolido e as suas Gentes

Permitam o reconhecer porque é de inteira justiça; tudo isto só foi possivel por obra e empenhamento do Carlos Tintinaine.
  Um Abração aos Filhos da Escola e a todos os colaboradores e leitores dos Blogues.
  Toda esta força, só é possivel pelo forte empenhamento de todos.  Grato reconhecimento.
Valdemar Marinheiro

Poemas do Agostinho Teixeira Verde
Não há grandes nem pequenos!!! Há os Poetas
Um Rabão carregado de carvão de minério das Minas do Pejão = Rio Douro

Quatro Pescadores com a sua rede de nome Varga; dirigem-se para o Areio D´Ortos
Para a Pesca de Sável e Lampreia= Também fui Pescador ali.

   Na margem de frente do seu lado ersquerdo da povoação de Midões, existia um areio onde se pescava  ao Sável e Lampreia e no Verão o Peixe miúdo
O Douro em Cancelos/Sebolido e as suas Gentes
I
Quem for a Sebolido
E, atracar em Cancelos
Pode crer, à beira-rio
É dos locais mais belos
II
Não é só aquele lugar
São também as suas gentes
Que têm naquele rio invulgar
Óptimo celeiro de sementes
III
Cuja seara é de amor
Que muito se cultiva por ali
Regada pelo rio com fervor
Que eu presenciei e senti
IV
Margens verdes, com flores
E, muitos outros arbustos
Este rio também provoca dores
Quando causa alguns sustos
V
Na sua corrente forte
Vinda da vizinha Espanha
Tangida pelo vento do Norte
Oh água que trazes manha!
VI
Se pensarmos na tragédia
Surgida em Entre-os-Rios
Daquela triste enciclopédia
De numerosos calafrios
VII
Dia nefasto, cinzento
Quem esperava tal desastre?
Do infortúnio tormento
Que culminou em catástrofe
VIII
Agora, vendo no Memorial
O Anjo com sua ternura
Parece querer tornar imortal
Aquela noite, longa e escura
IX
Passam os dias, meses e anos
A mágoa, essa, entranha-se mais
Porque na dor, causou danos
Lutos, soluços, pranto e muitos ais
X
Quem sabe, até que ponto
Sem poder bradar apelos
Passaram mortos, qual tronco
Roçando a margem em Cancelos
XI
Que o povo muito atento
E, destro em vigilância
Ia sufocando o lamento
E, perdendo a esperança
XII
De encontrar alguém vivo
Que trouxesse algum conforto
Mas aparecer em Sebolido
Nem vivo, nem morto...
XIII
Que na labuta titânica
Desse valente povo
Com sua força dinâmica
Onde reagir de novo
XIV
Mostrando o seu ideal
Apesar destes revezes
É assim Portugal
São assim os Portugueses
XV
Que têm nos Dourienses
Uma esperança renovada
Cuja força dos seus dentes
Seguram a Bandeira defraudada
XVI
Bandeira das quinas e castelos
Da esfera armilar à sua raíz
Saudo o povo de Cancelos
Viva o nosso País!...
Reconhecidamente pelo contributo dado.
 Mais este maginfico trabalho que serve para homenagear a memória de todos aqueles que de uma outra forma se ligam aos Rios.
Na Terra Canta-se = No Rio ou Mar dança-se.
    Obrigado meu Rio.
    Um Abraço Fraterno ao Lago Niassa e Metangula.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dois Fuzileiros e um Radarista pronto para o desembarque em Cancelos, vendo-se a  margem de frente a beijar a Povoação de Midões.  

O Carlos Tintinaine sentado do lado esquerdo, o Agostinho Verde do lado direito O Marinheiro Radarista remando para a atracação. 

Verde no Restaurante em Rio Mau, após o repasto meditando, com uma janela para o Rio Douro
Dois Fuzileiros à "Deriva no Rio Douro"
                                                Autor:- Agostinho Teixeira Verde
Dois Fuzileiros à “deriva” no Rio Douro! No Dia 22 de Junho, logo pela manhã, rumaram a Cancelos, Sebolido, Penafiel para visitar o amigo Valdemar Marinheiro e outros amigos que ele, de antemão foi convidando para conseguirmos pôr a conversa em dia… de muitos casos e assuntos que evito aqui enumerar. Com encontro marcado no Intermarchê de Penafiel, ali esperava o Verde, que vive em Lousada pelo Carlos que vinha da Póvoa de Varzim. Por volta das nove horas, atravessamos o lado Oeste da cidade rumando às Termas de S. Vicente, Entre-os-Rios e, finalmente Sebolido onde, de braços abertos lá estava o Valdemar Marinheiro à nossa espera. Marinheiro, porque nasceu à beirinha do Rio Douro (margem direita) e Marinheiro também, porque em 1963, por sua livre vontade e uma grande paixão, foi incorporado na Armada ou, para melhor se entender, na Marinha de Guerra Portuguesa! Não é sobre isso que vou escrever, embora, muito naturalmente tivesse uma aceitação esperada, dado que o encontro proporcionou a “junção de um quarteto de Marinheiros”. A conversa entre pessoas da mesma “Escola” ou Faina (Marinha) é, sobremaneira mais perceptível do que entre pessoas que não tiveram a Escola de Marinhagem que nós “cursamos”. Voltando ao princípio, na viagem fomos apreciando a paisagem mui verde que se conserva lateralmente à estrada e que o Verão mal começado ainda não lhe deu o tom ou cor de amarelo ou seco que se notará mais para o fim do Estio…
Foto da Ponte após o trágico acidente que vitímou mas de meia centena de pessoas

Para justificar o injustificável, mandaram contruír duas
Uma delas muitos problemas resolveria se tivesse sido construída em Rio Mau/Pedorido
O Anjo edificado em Oliveira Reguenga /Sardoura/Castelo de Paiva
     Nas pontes de Entre-os-Rios, deparámos com o Memorial do Anjo que parece tentar proteger ou redimir os malogrados que em Março de 2001, tombaram no trágico destino ao serem precipitados num Rio que é de Ouro mas que naquele fatídico dia se transformou num Rio de Fel, cuja amargura se propagou aos seus familiares e amigos, numa dor que ainda hoje perdura e, muito mais, porque, não foi possível para alguns, fazer-se um funeral com a dignidade própria, visto não terem aparecido… A vida neste mundo (?) reserva-nos surpresas demasiado tristes e amargas que nem o tempo na sua constante movimentação diária consegue diluir ou riscar da nossa memória com facilidade. Mais, porque, tantas vezes que por ali passei sobre a ponte, onde estava agoirado um fim muito negro que me poderia ter atingido naquele último “mergulho da vida”. O Douro, como é conhecido entre nós e também internacionalmente, não fossem os famosos vinhos que desciam nele até ao Porto, não merecia ser enlutado daquela forma tão cruel que impôs também o luto às suas gentes ribeirinhas, desgostosamente, por tamanha fatalidade. Aquela gente ama tanto o Rio Douro que não admite a mais pequenina ofensa ao Colosso Fluvial que espelha nos seus olhos a grande felicidade, logo pela matina quando miram as suas águas. Mesmo de noite o Rio é lindo! Nele reflectem as luzes das vivendas e moradias, além do luar, que lhe dão um encanto tão sublime que nos alimenta o pensamento e inebria a alma daquela presença inesquecível com que a natureza nos proporciona. As barragens deram-lhe outro feitiço encantador, originando que o seu caudal cubra os areais com o enorme manto ou lençol de águas fluviais. Porém, veio prejudicar a pesca. O peixe gosta de viver solto e não encurralado, quer subir e descer o Rio e conhecer todos os cantos, contornos e linguetas onde desova e descansa das longas caminhadas na procura do sustento. A navegação na época Estival é mais facilitada dada a grande aglomeração do seu caudal, onde, barcos de “porte e calado” muito significativos, percorrem o seu “estuário” num vai e vem diário, fazendo deslumbrar os turistas que gozam duma paisagem maravilhosa que a mãe natureza se dignou colocar ao seu dispor. Tivemos o condão, muito privilegiado, de almoçar num restaurante, tipo “Varanda para o Rio”, que, além do sabor gastronómico e opíparo da refeição, nos foi dado contemplar a faina de alguns pescadores, a sua navegação e, melhor ainda a brisa do Douro que nos proporcionou um bem-estar idílico de causar inveja a qualquer pessoa. As fotos que acompanham a prosa deste texto, são elucidativas da nossa presença nos Valboneiros ou Valboeiros (pequenos barcos a remos) e, também da inesquecível camaradagem que ainda vai unindo alguns portugueses, apesar da crise nacional, que se prezam de ser autênticos Reis e Senhores duma primordial hospitalidade. O carinho, a gentileza, a prontidão, a afabilidade e a educação aliada à frontalidade sadia daquelas gentes, deixam marcas que já mais esqueceremos e das quais guardaremos as melhores e mais valiosas recordações. Ao Valdemar, ao Cardoso, ao Cunha, ao Sérgio e outros e às mensagens do telemóvel que recebemos do Piko e outros, proporcionaram-nos o enorme prazer e alegria de conviver naquele dia numa harmonia e paz de amizade rica e duradoira. Expressamos com sinceridade e franca veemência o nosso melhor obrigado pelo vosso prestimoso acolhimento e carisma de saber receber e cativar!
 Um abraço, amigos!
Até sempre!
Agostinho Teixeira “Verde”

quinta-feira, 24 de junho de 2010

José Sarmago e o Desporto. "Porquê Sócio do Sport Lisboa e Benfica!!!!"

No ser humano há sempre pequenos defeitos.
Com bola ou talvez não.
Sócio do Benfica aos 8 anos de idade.
Nasci pobre, na Azinhaga.Tinha dois anos  quando meu pai, que fora jornaleiro, entrou para a policia.
     Foi a familia para Lisboa, habitar quartos de aluguer, o ordenado não dava para mais. Sonhei com uma bola de Cautchu igual à de um menino do bairro que eu pontapeava na rua descalço para não estragar o meu único par de sapatos, não ma podiam dar. Depois mais desafogado, pelos oito anos de idade, meu pai fez-me sócio do Benfica. Era encarnado ferrenho, garboso levava-me pela mão às Amoreiras para o famoso peão de terceiro mundo. Fui serralheiro para oficina, à noite afundava-me em livros numa biblioteca pública. Entrei por outros caminhos, desviei-me dos estádios.
    No futebol o jogador tinha um clube e o clube e o jogador estavam pregados um ao outro, a camisola era quase outra bandeira sagrada.
     Quando passou de desporto a negócio, violento, desencantou-me...
      Joguei muito ténis quando vivi na Parede. Jamais deixei de nadar.
      Tornei-me espectador de estar confortavelmente sentado à frente da TV. Gostando de ver umas modalidades bem, menos que outras.O Salto em comprimento aborrecia-me por ser excessivamente repetitivo-corridas apreciava imenso, só não as tácticas em que, como na vida, se deixa a resolução para a última volta e se fica com vontade de perguntar para que é que se correram afinal as outras todas anteriores.
 Criei a mais bela imagem da minha literatura no cão que bebe as lágrimas à mulher desesperado do Ensaio Sobre a Cegueira e ao receber o Nobel disses, que se tivesse de atribuír Nobel a um desportista o atribuiria à Manuela Machado.
    Sempre encontrei na sua competição com as outras a luta leal  que ela tinha consigo própria, a mulher-a-dias que parou campeã do Mundo.
     Talvez por me sentir um maratonista também-pois  se tivesse morrido aos sessenta anos, não teria ganho nada do que ganhei.
     O Nobel nunca foi o objectivo, objectivo foi sempre o livro seguinte, sem saber até onde me levaria.
      Levaram-me a esta eternidade de onde, agora, vos falo na intermitência da morte...
       A minha forma de recordar o que Saramago disse sobre desporto.
        Com a devida vênia a António Simões e Jornal a Bola 24/6/10

Fuzileiros no Douro =Brifingue e Relatório após a Operação Rio Douro/Cancelos-Sebolido:- Por Fuzileiros da 1ª C.F.Z. Nº 2


Nome da Operação:
- Rio Douro/Cancelos/Sebolido e Freguesias circunvizinhas.
=Percursos alguns sinuoso e Contactos no decorrer da Operação:
Programação:
 =Saída do Carlos Tintinaine da Póvoa do Varzim às 08h30m
 =Encontro Agostinho Verde em Penafiel às 09h15
=Chegada a Sebolido encontro com o Valdemar Marinheiro às 1000 horas.
=Deu-se o primeiro encontro Valdemar = Agostinho que não se conheciam pessoalmente.
=Valdemar apresentou ex-presidente da Junta Albano Pombas o qual desejou aos visitantes um dia de recordações inesqueciveis.
=Arrumação da Viatura do Carlos e seguiu-se  na do valdemar.
=Visita Pastelaria Senhor do Monte, onde foi apresentado um Soldado que tinha prestado serviço  em Cabo Delgado e depois na Guiné, com quem o Verde trocou uma troca de recordações.
= Encontro com Sérgio do grupo de primeiras Tropas do Exército que serviram em Metangula
= Encontro com Manuel Cardoso, sobrevivente do Naufrágio de Mopeia Rio Zambeze, onde o Carlos e o Agostinho ouviram de viva voz o relato da tragégia.
 = Leitura de quadras escritas e lidas pelo Agostinho sobre o Naufrágio. Que originou ocorrência de lágrimas, tal a alegria e comoção do Manuel Cardoso.
= Visita à Fábrica de fabricação de aglomerados para abelhas, onde o Sérgio Correia é proprietário. ( Os convidas saíram depois da aula do Sérgio mestres em material Apicola.
= Visita teleguiada pelo Valdemar mostrando-lhe a Serra da Boneca, onde em tempos era dali extraída a Lousa que tantos angerós forneceu e lousas para as escolas da nossa infância, também dali se apanhava a carqueja e a queiró que carrevamos à cabeça e aos botenos era vendida aos Barqueiros que a transportavam para o Porto para a utilizarem nas Padarias etc. etc.
= Visita às Ventoinhas Eólicas e à Capela de S. Pedro no alto da Serra e já pertença da Freguesia de Canelas, aliás à qual Sebolido já pertenceu até 3 séculos atrás e era seu lugar.
= No seguimento visita à Capela de Santa Lúzia, onde na segunda-feira de Páscoa de todos os anos ali se festeja. Festa essa que ainda mantém muito do tradicional de outrora. Em ambos os casos eles ficaram maravilhados pelas mesas ali colocadas e onde se pode passar uma tarde maravilhosa.
= Atravessamos para mostrar  o centro da Freguesia de Canelas e de novo a ter a permanente Companhia do Colossal Rio Douro.
= De novo entrada em Sebolido e mostragem do Centro Recreativo e Cultural que em tempos funcionou como Escola do Ensino Primário ( Aliás onde meu Pai eu e meus Irmão fizemos a 4ª classe).
Foi reconstruída por voluntários Sebolidenses e do qual fui Director quatro anos, 1º como Presidente co Conselho Fiscal e depois como Primeiro Secreário da Direcção e Responsável pelas Secções Cultural e Recreativa, a mostra de todas as instalações, Auditório, Gabinete de Direcção, Sala de Estar, Bar, Sala de Estar com Jogos e a Biblioteca que é a minha realização de que tanto me orgulho. Fui Muito feliz aqui faz parte de mim.
= Seguiu-se até Rio Mau, a mais recente Freguesia do Concelho de Penafiel e que apesar de ter pertencido como Lugar à Freguesia de Pedorido se desvinculou e quase durante três séculos esteve integrada como Lugar na Freguesia de Sebolido
= Num Restaurante na Foz junto ao rio com um Barco Turistico do Douro Azul atracado que partiu pouco depois, já que os Fuzos optaram por  continuar por ali e então dar-se ao Dente.
= Chegada do Manuel Araújo Cunha, outro Filho da Escola de Comunicações que prestou serviço no Comando Naval em Moçambique. Autor de várias obras Editadas sobre o Rio Douro, sendo ele um Rimauense/Sebolidense de sete costados e um apaixonado por tudo o que se liga ao seu Rio Douro. 
= Quem logo nos surpreendeu pela positiva  foi o meu Conterrânero Pikó e pessoa já conhecida de todos nós nos seus comentários na minha modesta o+inião de qualidade superior, que um a um falou com todos nós.
 = Segui-se via Cancelos, para o embarque no Valboeiro "O MARINHEIRO", onde foi feito o teste da descida e súbida das cordas com percurso sinuoso, onde os Fuzos a necessitar de um treino para readquiri a forma ainda estão com grande genica.
 Mesmo fazendo-se sentir alguma ondulação nas águas do Douro, não houve enjoo.
= Viram e admiraram segundo eles ao Lugar de Midões/freguesia da Raiva e o S. Domingos da Queimada com a sua capelinha edificada lá no alto da Serra e no qual todos os anos no dia 4 de Agosto se reliazam a Festa. Que tem uma adesão muito grande de gente da Terra e forasteiros vindo de longe muitos deles.
= Seguiu-se percurso para conhecer a casa no recanto e as leiras (hortas), mas antes com a passagem pela uma lingueta que recente reconstruí e onde lhes ministrei uma aula de pescaria. Como se tira  peixe da Rede (Mugeira) e Chumbeira.
Resultado:- Foram capturados : 1 Achegá,1 Barbo, 1 Perca Lúcio e várias percas.
= Um Soldado que esteve em Metangula com o Carlos, ao saber da visita e como não poderia estar presente fez questão de deixar uns pipinos e alfaces, ao qual eu juntei umas Cebolas e Limões como dois frascos de Mel "In Made Cancelos/Sebolido"( para saberem que tal como o Rio, também a Terra produz) e ainda, para lhes relembrar as Mochilas e rações de Combate", para se não esqueceram não poderiam ir de mãos a abanar.(Desculpem a divulgação) e, como eles não resistiram a beber água da Fonte é provável que eu os tenha contaminado com a abstinência.
Dito isto e como o convívio era por um dia lá nos dirigimosaté ao carro do Carlos.
 Os abraços da praxe, com a promessa de novo encontro, logo com o Convite do Agostinho, que por vontade expressa seria logo no dia  seguinte.Calma filho da escola!!! Há mais marés que Marinheiros.
Amigos foi uma enorme felicidade que senti.
A nossa riqueza está na partilha. 
É sempre muito mais o que recebemos, para o pouco que damos.
 Leitores dos Blogues o meu muito obrigado e permitam-me que partilhe com todos vós esta enorme felicidade vivida por todos nós.
 Bem Hajam e Obrigados.
 Com um até já.
Quando Tiver de Partir, não me vais custar morrer. Vai sim euter de deixar tudo o que amo. Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Companhia de Fuzileiros Nº 2 = Encontro :- Carlos Tintinaine, Agostinho Verde, Navegando no No Rio Douro

Carlos Tintinaine e Agostinho Verde. Dois Fuzileiros da Companhia Nº 2 , desfrutando deste Colosso Fluvial

A Foto a quatro está o Agostinho Verde, o Tintinaine, O Sérgio que fez parrte dos primeiros Soldados a Chegar a  Metangula/Niassa e o Manuel Cardoso Sobrevivente do Naufrágio no Rio Zambeze. Numa outra comigo e outro Amigo está outro Filho da escola um Barra Oito que prestou Serviço no Comando Naval em Moçmabique é é autor de quatro Livros  de execelente qualidade, como a Ninfa do Douro e Douro Lindo Manuel Araujo Cunha.


Tinha no dia de hoje publicados dois artigos, que considero importantes,  mas este levou-me a não resistir a o públicar logo que preparei as fotos.
Obrigados.

Dedicatória com amor  dedicação
             
Quem tem vontade de viver ,
Ela oferece-nos enorme prazer
 Proporciona-nos coisas a fazer
Realizadas jamais dará para esquecer

Nota:- Com o meu maior e sincero reconhecimento :
 Juntando  um abraço Fraterno:
 Extensivo a todos os leitores dos nossos blogues.
  Bem hajam.
 - Marinheiros: Agostinho Teixeira Teixeira Verde, Carlos Tintinaine e Manuel Araujo Cunha, aos Soldados  Sérgio e  Manuel da Rocha Cardoso , soldado condutor sobrevivente do desastre do Rio Zambeze,  via telefone com o Conterrâneo Rimauense e soldado em Angola Agusto Pikó
Amigos dos meus Amigos, meus grandes Amigos são. 
A todos um forte abração.
Nota:
Posteriormente desenvolverei como e onde vivemos este dia preenchedissimo e onde as conversas e recordações foram mais que muitas.
Encontro entre pessoas de bem, tem sempre um final feliz.
A PALAVRA AOS AMIGOS:-
Comentar agora é connvosco  

            2º
Para recordar e perpetuar,
Um dia Douro/ Cancelos/Sebolido
Que foi maravilhoso confraternizar
Mas que dia tão intensamente vivido (divertido)
Amigos não um adeus, mas um até já.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Estado Benemérito.. E homosexualidade nas ex-Colónias

     Estado dá rendimento mínimo aos reclusos.
   Se quem trabalhou mais de quarenta anos  recebe 400 Euros por mês e está sujeito a todo o tipo de impostos.
O mesmo que recebe traficante que tem direito a esses mesmos 400 Euros, sem pagamento de nada.
     Quem aguarda julgamento na prisão por  roubos, tráfico de armas e até mesmo violações.
      Não importa se é reincidente ou não.
      Nada disto impede que continuem a receberem o rendimento de Reinserção Social.
      Só o perdem se forem condenados e drpois de o caso transitar em julgado é, que a Segurança Social pode retirar os citados rendimento.
       O caso está a chocar os tribunais de todo o país.
 Exemplos ilucidativos: Traficante de armas proprietário de uma grande forrtuna e tinham direito ao Rendimento Minímo.
      Por cada metralhadora vendida os membros do grupo recebiam cerca de 5 mil euros. todos tinham direito ao Rendimento Minímo.
     Um jovem de 19 anos foi preso por assalto a farmácia, roubou mais de 18 mil euros, mas na cadeia continua a receber o rendimento minímo.






Homossexualidade = Herança Colonial

Herança Pesada para Gays.
  A aprovação do casamento homossexual em Portugal, contrasta com testemunho discriminatório  deixado nos territórios ultramarinos.
  Na mesma semana que se realizaram três casamentos em Portugal entre pessoas do mesmo sexo, no Brasil assassinaram quatro Gays.
     Em Moçambique os Gays continuam a não  ser incluídos nos planos de saúde  de combate ao HIV, a recente revisão constitucional em Angola exclui o direito da não discriminação de acordo com a orientação sexual.
         Os países além da lingua que os une, em comum estes estados que integram a comunidade dos países de lingua portuguesa (CPLP), têm  uma população LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexual e Transgenero) que ainda hoje sofre o peso de uma herança colonialista, que por lá deixou raízes de códigos e leis profundamente discriminatórias.
     Realidade a que não fogem Timor-Leste, Cabo Verde, Guiné Bissau ou São Tomé, muitos deles como Moçambique, onde a legislação em vigôr  sobre actos homosexuais ainda remonta à época de controlo ultramarino.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

POR OUTRAS PALAVRAS


Do Vaticano a Belém.
O Oficioso "Osservatore romano",  que o Vaticano costuma usar para atirar pedras escondendo a mão, achou que a morte de Saramago seria boa altura para o apedrejar, tanto mais que, agora,  ele já não pode defender-se. O apedrejador de serviço meteu,  mãos à vaticana obra e, mesmo não percebendo porque motivo terá Deus deixado Saramago viver até à "respeitável idade de 87 anos" e andar por aí a erxibir uma "crença obstinada" não nos dogmas da Igreja mas nos do materialismo histórico, condenou-o às chamas do Inferno (infelizmente a Igreja já não tem pooder para condenar gente como Saramago à fogueira na Terra).

Também Cavaco tem queixas de Saramago mas, no seu caso, só protocolares pois, ao contrário do Vaticano, Cavaco não é rancoroso. Saramago não teve, de facto, o cuidado de acertar a data da morte com a agernda da Presidência, o que impediu o presidente de ir ao funeral. Saramago devia saber que Cavaco "gosta de cumprir promessas" e que prometera " à familia que no dia 17 partiria com eles para a Ilha de S. Miguel".
     Ora regra de concordância gramatical podem interromper-se, férias não.
Com a devida Vénia a Manuel António Pina Art. J.N.
Um imenso adeus
Emoção imperou
Na despedida fisíca não surprreendeu a emoção do povo. Somos assim.
Ficou ilustrada a pequenez da personalidade de quem hoje ocupa  a Presidência da República.
 Saramago. Aqui nos deixas, naufragos sobre numa jangada de Pedra "num mundo à deriva"

domingo, 20 de junho de 2010

Cristãos e Pescadores não-praticantes.

Ser católico não-praticante, 
É mais ou menos como ser pescador não-praticante.
Há um conceito que cada vez mais prolifera no Mundo contemporâneo e que me deixa intrigado.
     O católico não-praticante é aquele que, acreditando e aceitando os dogmas da Igreja, não participa em qualquer celebração.
     Estou em crer que este imaginativo conceito situa-se entre aqueles aos quais professar a sua religião é uma manifesta perda de tempo e aqueles que não gostam de dizer que não são católicos. Se não vejamos: uma pessoa que, num grupo de amigos, se assume como "não católico" tem irremediavelmente à perna uma lista de questões inteligentemente pensadas pelos seus amigos que pretendem ver o mais recente hereje enfiar-se pela cadeira a baixo.
      Ser católico não-praticante é mais ou menos como ser pescador não-praticante. A pessoa gosta da pesca, de conversar com os amigos enquanto vê a truta a tentar livrar-se do anzol, mas não pratica.
     Poder-se-ía pensar que o pior estava dito, mas não. Este conceito foi crriado pela Igreja quando se apercebeu que os seus fieis estavam a desaparecer e devidamento aproveitado por todos aqueles que privilegiam uma qualquer outra actividade laica.
     Aos católicos não praticantes, para além das vezes que entram numa igreja para ir ao baptizado do sobrinho e ao casamento do vizinho, façam uma coisa: assumam-se ateus, agnósticos ou qualquer outra das muitas hipóteses disponiveis, mas não sejam hipócritas.
  (com a devida vênia a Luis Alves  j_luis_miguel@hotmail .com
   O Texto a cima públicado revejo-me nele e sei quanto me foi penoso  ter assumido a minha não crença religiosa. Pelo que o apelo para acabar com a hipócrisia tem toda a fundamentação.

Cicloturismo = Nogueira da Regedoura = Conovívio em Fátima

Passeio com Itenerário a Fátima no Passado dia 10 de Junho de 2010 
Com partida Chuvosa,cumpriu-se o horário. Largada às 6 da manhã.
Foto demosntrativo de vários participantes.
Aproveitando uma descida para descansar os pedais, já que as pernas estavam em forma plena.
Na foto poder ver-se o carro de Apoio.
Mais duas acompanhantes.
Estando prevista a chegada para as 14 horas, ela veio a confirmar-se pelas 15 horas.
    Ficou bem patente ser votande dos participantes no próximo ano repetir nova façanha, talvez para outras paragens.

sábado, 19 de junho de 2010

A VIDA=O Sangue do meu País corre-me nas veias = José Saramago

O Triste e lamentável Papel Odioso do Vaticano.
  Deveriam numa altura em que andam a pedir perdão perante o Mundo pelos erros comtetidos pela Igreja, vir no seu Jornal Públicar notícias onde o seu ódio é nota dominante, mais condenável após poucas horas da sua morte e sabendo que ele não lhes poderia dar a resposta devida.
     Pobre de quem tem de usar estes métodos para tentar desacreditar e justificar o que é injustificável.
     Mas a Obra e as metas que apontava para o bem estar da humanidade serão imortais.
     Quem são e o que defendem estes senhores!!! O Bem, o mal ou o Péssimo???
     Pobre Paraíso. 

Um Vulto Ribatejano e um Cidadão do Mundo
Convicções 

É se é um fenómeno  da natureza,
nele poderá não haver explicação.
poderá encontrar-se nesta incerteza
o elo que nos faz sentir grnde paixão
(Com inúmeras distinções mundiais)
    " A morte serve para que possamos continuar a viver, muito simplesmente".
     Nesta vida que agora vivemos, convém que saibamos que é aqui que temos de mostrar quem somos.
     Convém que saibamos que seremos mais felizes sempre formos mais solidários.
     Convém que saibamos que amemos os valores da honestidade e do trabalho, que trabalhemos todos para o bem comum.
      Nesta crtise em que nos encontramos poderá haver a tendência de nos tornarmos mais egoístas, mas o que vai ficar de cada um de nós é o que formos capazes de fazer pelos outros.
   Prémio Nobel da Literatura. Uma distinção que ninguém o negará, engrandece o país, o povo, a lingua, a comunidade literária, todos os leitores.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Valor dos Amigos

Com a devida Vênia ao Filho da Escola
Texto de Agostinho Teixeira Verde 
A importância dos Amigos
    O valor dos Amigos:
    - Todos nós temos amigos mas, além destes amigos, existem outros amigos que não conhecemos: que nunca vimos, com quem nunca falamos, de quem nem sabemos o nome… São amigos ligados porque leram algo escrito por nós ou nos viram ou ouviram em qualquer lado ou, então, alguém lhes fez referência agradável a nosso respeito. Amigos que vivem longe, amigos que vivem perto de nós, amigos internautas, mas que, de facto, não conhecemos.
      Há alguns anos, procuraram os documentos de uma bondosa pessoa que eu conheci, (…) para, dizia-se, introduzir um processo de beatificação. Curioso e surpreendente foi encontrar no seu livro de orações um papelinho com um “nome”. No silêncio dos seus claustros, orava por alguém, necessitado, a cujo nome anónimo, me referi.
     Mas todos nós, temos alguém que segura ou tenta segurar o nosso caminho existencial com a força da sua impetração em lugares sombrios, silenciosos e templos de todo o mundo. Alguém comparou os amigos às estrelas! Durante o dia não se vêem, mas são bem visíveis durante a noite. Nas horas de trevas e dor aparecem junto de nós. Há amigos que mergulham no silêncio, sem uma palavra, sem um postal, sem um telefonema. Alguns esquecem até favores e atenções, que escreveram na areia… escrita essa que se dilui com o tempo. Muitas vezes perdemos amigos, por nossa culpa. Deixamos de falar-lhes, deixamos de vê-los. Podem ser comparados a um conjunto de balões de todas as cores, que seguramos por um fio.
      Largando o fio, sobem, sobem e não voltam mais!
      Todos nós já tivemos o condão de possuir amigos, cujas relações que fecundaram essa amizade, foram criadas no emprego, no café, numa viagem, na migração, nas férias dentro ou fora do nosso país, nos negócios, nas bodas diversas de qualquer efeméride, etc.
Porém, existem os amigos da caserna, os amigos militares e os amigos da guerra que a nosso lado se bateram com lealdade, nunca nos deixaram para trás e nos deram a mão, o seu impulso e ajuda, arriscando a vida para que não soçobrássemos debaixo de fogo do inimigo… Há amigos e amigos para todos os casos, mas, sem menosprezar todos os outros, aqueles a quem ouvimos o arfar da sua respiração sob a metralha, ao nosso lado, marcam uma amizade que não tem preço, que, nem nós conseguimos saber o seu verdadeiro valor!
Para se fazer amigos, para se conservar amigos é preciso ser-se amigo.
Autor :- Agostinho Teixeira Verve
Valdemar: - A minha interpretação da amizade
I
Quando se é amigo verdadeiro
Jamais a amizade virá a acabar
Ela fortalece-se o tempo inteiro
Sem nunca poder mais terminar.
   II
Termos amigos verdadeiros,
com quem se  possa partilhar
Sabendo que são os primeiros
sempre prontos  para nos ajudar
III
Termos amigos e poder contar,
com uma amizade  eterna.
É a felicidade a encaminhar
Para uma vida boa e fraterna.
 IV
Prefiro mil vezes encontrar-me num deserto
Mesmo que saibamos ir encontar a solidão
Mas desde que tenhamos um amigo por perto,
Sentiremos a pura amizade brotar no coração


Morreu o Nobel da Literatura = José Saramago aos 87 anos.

    O Corpo de José Saramago chegará amanhã a Lisboa, onde ficará em Câmara ardente  até Domingo onde terá lugar o   Funeral para o Cemitério de Alto de S. João onde será cremado.

Obrigado José Saramago, pelo legado deixado.
Que levou a literatura e o nome de Portugal aos quatro cantos do Mundo.
 
Prémio Nobel da Literatura
                e
Prémio Luis de Camões
             
A tua obra será imortal. O País ficou mais Orfão, ao perder hoje um ilustre seu filho.
Desfile de Carpideiras.
Vamos assistir uma vez mais ao desfile de hipócritas e dos parasitas habituais e,  de mais alguns que não vão perder a oportunidade de aparecer, provocando se possivel, a caída de várias lágrimas de carpideiras, para ganharem uns minutos de antena.
  Vão aparecer, porque aparecem sempre, sem um pingo de vergonha,  para em proveito próprio olhando para o seu umbigo e na tentativa de ganharem mais alguns votos e terem lugar de destaque na imprensa.
 Sem dúvida para enganos.
São piores que os ciganos
Hoje já ouvi tantos fulanos,
 Hipócritas, Parasitas  e Tiranos
   Independentemente de pensarmos diferentes das suas opções politícas e religiosas, Saramago é mais um patriota que deixa escrito com letras de ouro o nome de Portugal.
   Depois do Penafidelense,Médico António Egas Moniz, galardoado com Nobel da Fisiologia ou Medicina no ano de 1949, mais um que parte e que nos deixa fisícamente.
    Ficou bem à TVI ter ouvido o Amigo, o Companheiro e o Camarada Urbano Tavares Rodrigues, outro vulto da nossa Literatura.
    Hoje é o início de uma data,  que Portugal ficou mais empobrecido.   
Vás para onde fores:
                                      Obrigado Saramago pelo legado que nos deixas.
    Certo que ele contribuirá para que um futuro se espera seja breve de mais justo, mais fraterno onde as injustiças deiam lugar a um mundo melhor.
     Revoltante ao ter ouvido já a reacção dos Partidos Politícos, o mais revoltante o do PSD que inclusíve lhe retirou a posibilidade de lhe ser atribuído um prémio e tão mal o trataram.
 Mas Saramago é único. É Original. É um Escritor Universal.

"(...) Nunca me teria passado pela cabeça a ideia que a ti te ocorreu, negar um facto histórico absolutamente incontroverso, Nem eu próprio saberia dizer hoje por que o fiz, Em verdade, penso que a grande divisão das pessoas está entre as que dizem sim e as que dizem não, tenho bem presente, antes que mo faças notar, que há pobres e ricos, que há fortes e fracos, mas o meu ponto não é esse, abençoados os que dizem não, porque deles deveria ser o reino da terra, Deveria, disseste, O condicional foi deliberado, o reino da terra é dos que têm o talento de pôr o não ao serviço do sim, ou que, tendo sido autores de um não, rapidamente o liquidam para instaurarem um sim (...)" JOSÉ SARAMAGO (Azinhaga, Golegã, 16/11/1922 - Lanzarote, 18/06/2010, 12:30 h) História do Cerco de Lisboa, Lisboa: Caminho, 1989, p. 330.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Honra Naval = Patriotismo. Tombaram pela Pátria que juraram fielmente servir.

Um Povo sem memória é um povo sem futuro.
(Miguel Torga)
Marinheiro Artilheiro = António Ferreira
(Mortos em Combate na Lancha Vega em Diu)
e
2º Tenente Oliveira e Carmo

 2º Tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo
"Os Mortos não se discutem. Honram-se"
    Tombar por uma causa  que para nós foi, é uma Nobre e Grande.
     Nos dias que correm, podemos, podemos mesmo sentir inveja dos Mortos, tal é a dor que por vezes nos sufoca neste tempo de cães.
      Eles não sabem que um outro Portugal há-de nascer depois de "este" ter acabado de vez para surgir um que tem de desaparecer com o outro.
    As favas foram sempre mal contadas por "eles"
    Eles nem sabem onde vem a vida, nem como nasce a fórmula do sangue e do Espirito.
   Eles não sabem. Nada!
    Façamos então uma homenagem aos nossos irmãos que aceitaram a simplicidade de dar tudo para que Portugal vivesse.
    Eles os mortos não estão longe, vêem-nos, ouvem-nos e hão-de combater ao nosso lado na última batalha pelo futuro.
2º Tenente Oliveira e Carmo
Serviu a bordo dos patrulhas "Boavista" e "Porto Santo"  e na fragata "Pero Escobar" e comandante da lancha de fiscalização "Vega" a prestar serviço em Diu, para ali partiu em 1961.
A temida invasão acabaria por se concrtetizar na madrugada de 18 de Dezembro de 1961.
    Constituiu o ponto culminante da curta carreira de Oliveira e Carmo, que no seu abnegado heroísmo viria a descrever uma das mais gloriosas páginas da nossa história Naval.
     Nessa madrugada  avistou a 12 milhas da costa ao largo de Nogoá, um cruzador da União Indiana que lançou granadas iluminantes e abriu fogo de metralhadora pesada sobre a "Vega".
     A lancha regressou então ao fundeadouro em Diu e o comandante fardou-se de branco para, segundo afirmou morrer com mais honra.
      Um novo ataque, desta vez com fogo cruzado matou o marinheiro Artilheiro António Ferreira e cortou as pernas pelas coxas de Oliveira e Carmo que, ainda com vida, retirou do bolso e beijou a fotografia da mulher e do filho pequeno.
 De inteira justiça que no passado dia 10 de Junho a víúva Maria do Carmo víúva do Herói da India tenha usado da palavra e lhe tenha sido prestada uma justa homenagem a Oliveira e Carmo pela Liga dos  Combatentes.   
   













quarta-feira, 16 de junho de 2010

Desastre de Mopeia = Rio Zambeze em Moçambique

Só se morre, quando se deixa de estar no coração de alguém.
Os Mortos. Honram-se
Homenageando os que morreram no trágico acidente e os que sobreviverem, presentes na foto. 
 Agradeço ao Marinheiro Fuzileiro Agostinho Teixeira Verde, , a disponbilidade de aceder a  pedido meu, para que escrevesse em versos no prpósito de  homenagear a mémória de todos quantos se viram envolvidos naquele trágico acontecimento, ocorrido por culpa de altas patentes.
  Jamais alguém foi responsabilizado pela ordem de embarque dos citados militares e respectivas viaturas, que terão sido a principal causa do naufrágio.
    Com um total desprrezo pelos sobreviventes, nunca tendo os sobreviventes uma simples recomendação na caderneta e o recebimento dos valores pessoais perdidos.

Tragédia no Rio Zambeze
             por
Agostinho Teixeira Verde
             I
Tantas perdas humanas
De jovens em plena mocidade
Nas mãos lhe puseram armas
Incutindo-lhes mais virilidade
             II
Oriundos de Portugal
Orgulho duma Nação
Submetidos ao ritual
Apurados na inspecção
             III
Uns foram para a Marinha
Outros para a Aviação
Estes tiveram em linha
O Exército como função
             IV
Na vida há sempre um destino
Para quem acredite ou não
Enquanto se é menino
Falta-nos alguma imaginação
                V
Nos tempos que decorrem
Fala-se do infernal aborto
Para aqueles que morrem
Não há possível conforto
                VI
Pese embora haver um Céu
Com S. Pedro a abrir a porta
Porém, existe um opaco véu
Que nos põe a vista torta
                 VII
Caminhando no escuro
À procura da sorte
Não encontramos escudo
Que nos evite a morte
                 VIII
Assim, tiveram estes mancebos
Uma contínua instrução
Embarcados sem enlevos
Para defender a Nação
               IX
Como tantos outros militares
Atirados ao imberbe destino
Houve muitos milhares
Trilhando o mesmo caminho
                X
Num clima tropical
Sem conhecerem a sina
Pé-ante-pé crucial
Para evitar uma mina
                XI
Seguindo em plena fila
Ou mesmo em usada coluna
Militares a perderem a vida
Na roda traiçoeira da fortuna
                 XII
Pensando na família
Ou na ajuda de boa fada
Que os livrasse da quezília
Do infortúnio duma rajada
               XIII
Doenças e infecções
Fome, sede e atropelos
Nervos de aço e aflições
E suor até aos cabelos
              XIV
Tudo isso e muito mais
No conjunto de privações
Mal pagos ante seus rivais
Com pré de magros tostões
               XV
Morrer em combate
Era esperado e normal
Sofrer enorme desgaste
E perder o seu ideal
            XVI
Nesta vida havia de tudo um pouco
Sobressaltos a toda a hora
Que punham um jovem louco
Como criança que chora
             XVII
Morrer por negligência
A bordo duma barcaça
Por falta de competência
Que provocou tal desgraça
                 XVIII
Como procurar a razão
De tal acidente voraz
Salvaram-se alguns então
Porque houve gente audaz
                 XIX
Carga excessiva, contudo
Mal acondicionada, talvez
Por quererem levar tudo
Aquilo de uma só vez
              XX
Quando tal daria
Sem ousada altivez
Que se dividesse a quantia
Da carga em duas ou três
           XXI
Apontar culpados e castigo
Pelo rocambolesco episódio
Certamente teria atingido
Para alguns, demasiado incómodo
            XXII
Deita-se ao esquecimento
Ninguém ousa dizer nada
Como que nesse tormento
Ninguém sofresse nada
              XXIII
O naufrágio é repugnante
O rio tudo engole depressa
Assim, num curto instante
Perecem os jovens promessa
             XXIV
De um Portugal amordaçado
Que outrora fez heróis
E no rio, tanto militar é lançado
Para os jacarés, iscas sem anzóis
             XXV
Tantos cemitérios improvisados
De terra, mas este é de água
Afogaram tantos  malogrados
E com eles a eterna mágoa
             XXVI
Que se estendeu aos seus amigos
Camaradas, pais e noivas
Aos irmãos sempre queridos
Contra essas guerras doidas
              XXVII
Zambeze, rio velhinho
De cuja sepultura ocasional
Não tiveste a culpa sozinho
És cemitério de Portugal
             XXVIII
Repousam no teu leito
Jovens, sonho de uma geração
Que de gritos, encheram o peito
Dando a vida pela Nação
             XXIX
Nas terras de Moçambique
Fazem parte da nossa história
Sucumbiram sem esquife
Ninguém lhes prestou justa Glória
             XXX
Não se ergueu um Padrão
Muito menos um Obelisco
Não se lhe dá a razão
Procedimento incaracterístico
               XXXI
Percorrendo todo o nosso País
Vendo nos Mausoléus a gratidão
Existe sempre a mesma raiz
Para utilizar o galardão
                XXXII
Honras sempre aos maiores
Os pequenos são fraca raia
Que sofrem amarguras piores
Até que um dia o véu caia
              XXXIII
Vêem-se muito singelamente
Algumas placas alusivas
Que relembram a toda a gente
Os que perderam suas vidas
                XXXIV
Estas, pelo esforço familiar
Ou contributo dos amigos
Quiseram seus nomes lapidar
Nas tumbas dos seus jazigos
                XXXV
 E, assim demonstraram
Que a amizade é um bem
Que eles próprios criaram
E  hoje ainda assim se mantém
             XXXVI
Esquecidos por alguns
Da nossa sociedade
Que não têm preitos nenhuns
E contrariam a verdade
             XXXVII
Que imprimem promessa
Mas, sem seriedade
Fora com gente dessa
Cheia de cumplicidade
              XXXVIII
E, dos governantes de então
Dos de hoje, também
Só têm lugar no Panteão
Os que pouco fizeram de bem
              XXXIX
E, se continuar tal geração
Que poucos valores tem
Como poderá esta Nação
Manter profetas em Belém
                 XXXX
Que é gente pouco concisa
Egovernam sem vintém
Há que reduzi-los a cinza
E metê-los no Panteão. Ámen!

Grato reconhecimento ao filho da escola Agostinho Teixeira Verde
                 I
Cumpriram ordens de incompetentes,
Mais de uma centena morreram afogados
Como os mortos eram de baixas patentes
Nunca houve ninguém responsabilizado.
                 II
A meia centena que se salvaram
Nem uma mensão a os reconhecer
Se calhar nunca lhes perdoaram,
o crime de  não se deixarem  morrer.
              III
Sempre com suas vidas amarguradas,
Vivendo com seus corações destroçados
Relembrando sempre os seus camaradas
Que no Zambeze, 101 morreram afogados.
               IV
Esta semente que ainda anda por cá,
semente de pessoas com tal pobreza,
será descendente de gente  tão má
que desprestigia a pátria portuguesa