quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Cigarra e a Formiga

Na Madeira o Carnaval financeiro continua animado. Desta vez (crise?, qual crise?) são 3 milhões de euros só para iluminações natalícias e fogo-de-artifício que, com o "programa de animação" dos ilhéus, que andavam desanimados desde que Jardim confessou estar "entalado" com dívidas e não ter mais euros para distribuir (entretanto, porém, já terá ajuda de Passos Coelho), poderão chegar a 5 milhões. A pagar pelo subsídios  de férias e  Natal adivinhe-sede quem.
Uma  verdadeira festa à madeirense: financiamento com dinheiros púbicos do negócios de empresários de hotelaria e comeriantes loais , tudo gente amiga que, como de costume, não gastará m chavo, limitando-se a ficar eternamente gratos a Jardim e a embolsar lucros com incontornáveis e embasbacadas multidões de turistas que "vai vir em "charters"" da China e do Mundo inteiro para ver as "iluminações", e contratação das "iluminações", por ajuste directo à empesa de um ex-deputado do (surpresa!) PSD-M e por um peço meio milhão acima do valor porque ela se propusera fazê-las em concurso público entretanto anulado após impugnação de outros concorrentes.
Enquanto isso, por cá, os "cubanos" passarão o Natal às escuras pois, como diz o Governo da "troika" (ou lá de quem ele é), é preciso empobrecer.
É a nova versão da fábula da cigarra e da formiga, com a cigarra sempre a folgar e a formiga, na penúria, a trabalhar para lhe pagar os folguedos.
(Com  devida vênia a M. A. Pina e J.N.

O Banho do Padre João.....

Dia do Banho do Padre?
Era sábado, dia do banho do padre João.
A jovem irmã Madalena já havia preparado a água e as toalhas, exactamente como o velho padre gostava. Irmã Madalena foi também instruída para não olhar para o corpo nu do padre, e fazer apenas o que ele lhe pedisse. E rezasse...
Na manhã seguinte, a madre superiora perguntou à irmã Madalena se o banho havia decorrido bem.

- Ah! Madre - disse irmã Madalena - eu fui salva!
- Salva? Como assim? - Perguntou a madre superiora.
- Bom, quando o padre João estava todo ensaboado, ele pediu-me para enxaguá-lo. Enquanto eu estava tirando o sabão, ele guiou a minha mão para o meio das suas pernas, onde ele disse que Deus guarda a chave do paraíso.

Então, ele disse que se aquela chave coubesse na minha fechadura, osportões do paraíso se abririam para mim e eu teria a salvação e a paz eterna.
Nisso, o padre João colocou a chave do paraíso na minha fechadura.

Primeiro foi uma dor horrível, mas o padre disse que o caminho da salvação é mesmo doloroso, e que a glória do senhor iria encher o meu coração de êxtase. Assim foi, eu fui salva!

- Aldrabão!!! - Berrou, furiosa, a madre superiora - Há mais de trinta anos que ele me diz que aquilo é um apito para chamar os anjos...



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Péssimos exemplos de uma crise destrutiva

Abre feridas no coração, passar frente a empresas onde recentemente Patrões e Trabalhadores, aparentavam ser uma familia, onde os interesses de uns estariam ligados aos dos outros.
Mudam-se os Ventos! Mudam-se os Tempos
Ver-se os trabalhadores à chuva e ao vento  o minímo exigível seria que  entidade patronal, mantivesse um diálogo com esses mesmos trabalhadores, já que para muitos deles, essas  mesmas fábricas foram muitos casos a. sua primeira casa, estando sempre disponíveis para servir a entidade patronal em tudo aquilo que mesma lhe socitava, horas extras.
Pura aparência ilusória.
 O Dinheiro fala mais alto.
 Para muitos deles o sentimento é coisa que apenas existe seegundo as leis das conveniências,

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Chamem os Políicias.

Convenção nº 29 da OIT, de 1930, que define trabalho forçado como "todo o trabalho ou serviço exigido de uma pessoa sob a  ameaçã de sanção e para o qual não se enha ofrecido espontanamente.


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Será que está a mandar  parar o Ministro Álvaro?

Noticiou a imprensa que a PJ resgatou quatro portugueses sujeitos a trabalho escravo em Espanha, tendo detido o "gang" suspeito de autoria de  crime.

Não se afigura, no entanto provável que alguma Polícia venha um ia a resgatar os milhões de portugueses a quem o Governo pretende impor meia hora diária de trabalho não remunerado. É que tal medida não constitui tão só um redução ilegal, por vias travessas, do salário/hora de milhões de trabalhadores, mas verdadeiro escravo de trabalho.

Ora não só a meia hora de trabalho será  obrigatória, implicando, pois, o seu incumprimento uma sanção, "máxime" o despedimento, como não consta que algum dos visados por ela "se tenha oferecido espontaneamente"
Além disso não será remunerada, o que particulariza as (as grilhetes caídas em desuso) o trabalho forçado como trabalho escravo e rebaixa a pessoa a mera coisa de que é possível, como o Governo fez, livremente pôr e dispor.

Se, em Portugal, as lei ( e a moral) fossem para todos, incluindo o Governo-e não é, como, com a cumplicidade do Tribunal Constitucional, se viu no confisco dos Subsídios de Natal e férias-, a PJ já estaria, "como no caso acima relatado pela imprensa".
A bater à porta do Ministro Álvaro   

sábado, 12 de novembro de 2011

CRISE = Comer mas convém não calar.

Que falta faz o inconformismo através do humor num país que vive angustiado

História repete-se

Como, entre nós, a história está a sempre a repetir-se, o texto da peça é atual.
A iniciar, cantava o coro:
"Come e cala
Quando não há outro imposto
Seja real ou suposto
Imposto de transação.
O come e cala
Vai assim desta maneira
Esvaziando a carteira
Do pacato Cidadão."

Depois
"E come e cala
Porque há muito que eu pressinto
Que vais apertar o cinto
Até a coisa virar."

E também:
"O come e cala
Põe o Zé Povo aflito
Porque se a coisa se instala
Vai ser o bom e o bonito
Vai ser de escachar
Segundo dizem para aí
Há que ter que pagar taxa
Quem quiser fazer xixi. "

Ou ainda:
"Reparem que o Zé POvinho
Já tem calças na mão
E se não querem parar
De fazer mais disparates
Vão por certo acabar
Por empenhar os tomates
Que na verdade hoje em dia
Já é coisa sem valia
Embora Digam para aí
Que a culpa é do FMI/TROIKA."

E o coro rematava com a afirmação de princípios:
"Minha língua não está morta
Por isso protesta e fala
E jura por sua fé
Qu'embora seja um Zé
Não entra no come e cala."

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Refúgio ( Repouso absoluto)



Nem sempre é fácil nos mentalizar para  optar e assumir a cem por cento essas mesmas tomadas de posição.  
Como  o ter de ser tem muita  força há que cumprir.
Querer e decanso è meio caminho para melhorar o resultado do tratamento.

Pedi aconselhamento a três dígníssimos médicos que me acompanham nas doenças (mental e oncológica) e todos eles foram unânimes que o descanso absoluto poderia ter um contributo até aos 50% na ajuda ao tratamento. Ponderei e tomei a opção de parar com toda a atividade incluindo contatos. O mesmo procedimento optei a não sair de casa. Agora e depois de passado este tempo vou dispor de algum tempo para dedicar novamente aos amigos. com quem sempre estive mentalmente.


Como podem perceber o refúgio não era de fácil acesso (brincadeira) mas foi suficiente para ser possível concluir os objetivos.

Nota: Agradeço aos meus amigos a compreensão e as muitas mensagens de apoio que recebi. A minha situação clínica é de boa perspetiva.
Um abração ou muitos beijos
Contem comigo, conto convosco....