quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Boas entradas no novo ano de 2010 !!!


mundodoorkut.com


Que no ano de 2010, vos saia o euromilhões, de saúde, dinheirinho, felicidade, amor, paz e muitas amizades. Boas entradas e um 2010 fantástico.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Cabo das Tormentas


Com a devida Vénia= foto do Blogue Olhar o Passado Paquete Vera Cruz no dia do Baptismo

Com a devida Vénia a Joaquim Santos



A foto confirma os danos sofridos no Paquete Vera Cruz

Pesadelo em Alto Mar
Depois de muitas horas de pesquisa, finalmente consegui encontrar uma prova que atesta a veracidade do testemunho abaixo escrito, não só importante para aquele que é relatado pelo Manuel Cardoso, como para o Alferes Andrade, da Companhia de Caçadores 2358 que deu à revista "Notícias Magazine e publicada em 31 de Maio de 2002", a qual espero permissão do Autor para a divulgar aqui no Blogue, dando desde já total liberdade ao Autor do Blogue Olhar o Passado, da responsabilidade do Senhor Joaquim Santos, caso pretenda algo do que relata o testemunho, que disponha livremente.

Fala a sabedoria popular:-


Que não há duas sem três, e "que até ao lavar dos cestos é vindima"


Depois do trágico naufrágio, das patrulhas e das várias deslocações arriscadas, longe de mim pensar outra coisa, que não fosse o regresso calmo e onde poderia recuperar do trauma no aconchego da familia. Terminada a Comissão, quando nos informaram que a viagem teria lugar no Paquete Vera Cruz, dado a sua enorme categoria, pois sabendo tratar-se de um dos mais seguros e luxuosos paquetes de todos os tempos, fazia acreditar que teriamos uma viagem sem sobressaltos, fiquei feliz e a pensar que poderia recuperar, do trauma que me perseguia e seguramente iria aumentar, ao relembrar e sentir ainda mais a falta dos camaradas que por lá ficaram do trágico naufrágio a que já fiz alusão.
Acredito, que o mesmo pensamento, morava na mente daquelas cerca de seiscentas criaturas, a grande maioria por outras razões, e por outros casos que consigo tenham ocorrido.
Puro engano.
Embarcamos no Porto da Cidade da Beira,mas eis que na madrugada de 26 de Maio pelas 4h20m, estando a navegar frente ao cabo Morgan, antes de atingir o cabo das Tormentas, começa a levantar-se uma forte ventania o que provoca uma forte ondulação. De repente duas ondas sismicas desencontradas, provocam um estrondo enorme, em que muitos caímos abaixo das tarimbas, onde dormiamos. Subi imediatamente do purão, para ver o que se passava.
Vejo que os marinheiros já estão com coletes de salvação vestidos, e que o navio aparentava ter a cabine destruída e a proa muito mergulhada.
Começamos a entrar em pânico indo para as baleeiras, pois parecia que o naufrágio era certo, já que o navio meteu muito àgua, o que demorou uma eternidade, a proa do navio a voltar à superficie e a voltar a manter a posição quase normal.


Com a devida vénia ao Autor do Olhar o Passado

Ilucudativo= Vidros totalmente partidos na cabine do Vera Cruz
Com os vidros da cabine todos partidos que teria talvez mais de 20 metros de altura do nivel da àgua.
O Comandante , apercebendo-se dos estragos, entendeu que o navio estava impossibilitado de continuar viagem,, pediu para regressar a Lourenço Marques, para um reparação que foi rápida e apenas a remediar, para que o Paquete conseguisse chegar a Lisboa, onde aí seria devidamente reparado.
Demorou uns seis dias, a colocação de uns remendos na Proa e no Comando, e lá seguimos viagem, a navegar a velocidade reduzida, tão reduzida, que uma viagem que no India ou no Niassa os navios mais lentos de todos, demorava em média 23 dias. Demoramos 25
Neste caso e em condições normais o Vera Cruz demoraria certamente metade do tempo.
Felizmente ultrapassei todos estes problemas e sou tenho consegui ser feliz, mas sem em momento alguma esquecer aqueles que lá perderam a vida. Feliz por sentir que ainda me mantenho vivo, e assim poder relatar estes testemunhos que são rigorosamente verdadeiros, sabendo que estou a contribuir, a ser mais um a ajudar a perpetuar a memória dos meus Camaradas, que perderam a vida no Rio Zambeze. Também recordar aquele que me salvou de com tenra idade, e juntamente com o meu Irmão António nos ter salvado do afogamento certo no rio Douro, pois na altura não sabia nadar e acordei para uma realidade que tinha de aprender a nadar, o que seguramente me valeu o salvamento do afogamento no rio Zambeze.
Não quero terminar sem recordar a memória do meu grande amigo Jardim, infelizmente que pereceu e o seu corpo nunca apareceu que em desespero gritava por mim que não sabia nadar e que como tal iria morrer, sem que eu nada possa ter feito, e ainda ter tido tempo para lhe ter dito que nada podia fazer.
Não era possivel fazer mesmo nada, a não ser para morrer também, era mesmo impossivel poder-se salvar alguém, e no meu caso que até nem era grande nadador.
Estejam onde estiverem estou de alma e coração com eles e assim continuarei até ao fim dos meus dias.
Autoria = Manuelo da Rocha Cardoso

Testemunho dado no Centro Recreativo e Cultutal de Sebolido



Testemunho Zambeze =2

Tragédia no Rio Zambeze, Condutor Cardoso 2º da Esquerda para direita de pé

Autor:- Manuel da Rocha Cardoso- Residente -Sebolido -4575 = Penafiel Condutor Auto Soldado Nº 067488/67

O Cardoso, ao meio, com o Simões e o Torres mais dois sobreviventes

Estava aquartelado em Vila Cabral, quando recebi com mais sete camaradas da minha companhia,uma ordem para nos deslocar a Lourenço Marques, para conduzir uma viatura nova, que nos tinha sido atribuída.
Fui transportado ao Comboio, e nele segui até Nacala, embarcando no navio Império, que me transportou até Lourenço Marques.
Ali nos juntamos a outros condutores pertencentes a outras companhias, estivemos lá um mês aquartelados, aguardando as viaturas novas que viriam da Àfrica do Sul.
Chegadas as viaturas, em número de trinta. Unimogues 404 a gasolina ( Os Grandes) e 411 a Gasóleo, ( Os Pequenos), os chamados Pinchas.
Neste tempo chegaram praças Checas (Soldados vindos recentemente da Metrópole), lá seguimos viagem, foi em média destinado a cada viatura em média cinco pessoas.
A coluna era comandada por um Tenente, um 1º Sargento e um Furriel.
Seguiu-se por Vila Luisa, direção a Ilhambane,, continuando em coluna até Chupanga.
Ali chegados deparou-se com o primeiro problema, o Batelão S. Martinho tinha avariado, ficamos ali à espera, até que o Batelão fosse reparado, o que demorou seis longos dias.
Fomos sidos alimentados a ração de combate (passando mesmo fome), dormindo debaixo das viaturas, num charco pantanoso e muito susceptivel a mosquitos.
Foi com enorme alegria, que toda a gente recebeu a noticia que o Batelão estava finalmente reparado, e que seguiriamos viagem nesse dia.
Lá fomos até ao Rio, carregaram -se as trinta viaturas, o material de guerra e nós as cerca de cento e oitenta pessoas, já incluídos os membros da tripulação do Batelão, assim apenas se faria uma travessia interessava-lhes que fossem todos para apenas fazerem uma travessia.

O sentinela que alertou os Comando do trágico acidente

O Agostinho, felizmente ainda vivo e residente em Entre-os - Rios Penafiel

Muito brevemente iremos ouvir o seu testemunho

Havia uma enorme cheia, o que não permitia ver a outra margem. O que fazer a travessia junto ao caír da noite, não parecia muito acretado.

Pouco depois de largar comecei a aperceber-me que o excesso de carga, os três motores volvos a puxar o barco, barco este que era composto por uma espécie de três rabões antigos (exemplo dos que se usavam para transporte de carvão no Douro), com estrado de madeira em cima, de uma grande dimensão.Junto as bombas a tirar àgua. No entanto o excesso de àgua que entrava pelos calados, dos três barcos começou a ser tanta que logo nos começamos a aperceber que ele se estava a afundar, e o tempo que demorou a afundar-se foi cerca de trinta minutos. O afundamento, veio a acontecer sensivelmente ao meio do rio, na correnteza do rio

Doze sobreviventes, foram parar a uma Ilha enorme no meio do rio, a nadando e sem qualquer auxilio.

Fui o primeiro a alcançar terra e mais onze o conseguiram fazer nesta Ilha. Juntos fomos caminhando,´já que isto era um ermo, e tudo nloite escura, atravessamos alguns pequenos riachos, até que avistamos uma luz, procuramos caminhar na sua direção e fomos bem sucedidos, com o apróximar, descortinamos tratar-se de uma fogueira e posteriormente avistamos uma palhota, chegados lá, em volta da fogueira estavam quatro negros. Dirigimo-nos a eles explicando-lhe o porquê de nos encontrarmos ali, e o porqquê de estarmos completamente nus.
Imediatamente pegaram cada qual na sua almadia (espécie de piroga) fizeram-se-se ao rio, recolhendo e transportando naufragos, para junto onde nos encontravamos. Começando nós o tratamento na sua recuperação, incluindo o boca a boca para a sua reanimação.

O Batelão e o fundo do Rio

O Batelão teria apróximadamente quarenta metros até à quilha, fundo dos Rabões cerca de quarenta metros, e o caudal do rio cerca de trinta, tendo ficado fora de àgua uma parte do Batelão por volta de dez metros , o que permitiu a que entre dez a doze homens aí continuassem agarrados, e assim tivessem sidos salvos pelos quatro negros.

O Comandante do Quartel de Mopeia que foi alertado pelo citado comionista, terá alertado o Comando Geral do acontecido, que por vez contactou o Capitão do Porto, de nome Fernando Manuel de Sousa, que jaz no cemitério de S. Jorge, campa nº29 segundo informação obtida por Tintinaine C.F.nº2) que enviou e decorrido muito tempo chegou um pequeno navio, que para transportar os cerca de cinquenta sobreviventes até ao quartel mais própximo em Mopeia, foram transportados em mais de uma viagem. Valeu-lhes a fogueira para se aquecerem, já que estava muito frio e eles sem roupas, tendo feito nesta nudez a viagem até ao quartel. Veio depois a saber-se que o pequeno navio Sena Sugar Estates de seu nome Mezinga. E que também heróis desta tragédia, os quatro irmãos se chamavam, Vasco, Zeca Manuel e Armando. foram como consta no Diário da República e um marinheiro conforme consta nos artigos homulgados em 5 dde Setembro de 1969



Quando se poderia esperar e desejar que o nosso sacrifício viesse a acabarcom a chegada ao aquartelamento, (puro engano) foram -nos entregues umas roupas desajustadas aos nossos corpos, e uma refeição quente. Fomos mandados dormir para um escola cimentada, e a cada um nós foi-nos entregue uma esteira e um cobertor. Mantendo-se assim, e durante um mês, vivendo nestas meseráveis condições, para que podessemos identificar os corpos que vinham sendo recuperados, sendo que o útimo apareceu ao trigéssimo dia. Não tendo aparecido dez corpos.



Neste espaço de tempo foi feito um cemitério com capacidade para os sepultar, fazendo um murado.



Os caixões foram feitos pelos negros, com quatro tábuas toscas em cada um se colocava o nome da pessoa, para que posteriormente viesse a ser identificado, quando reivindicado pela familia e então seriam passados para uma urna em chumbo como a fotografia, como mostra no Blogue Companhia Fuzileiros nº 2, para seguirem para as suas terras natais, a fim de serem entregues às familias.



Durante esse mês em que estivemos em Mopeia, fomos alimentados no quartel, nunca nos tendo sido oferecido nem dinheiro, nem outros bens, mesmo sabendo-se que tinhamos perdido todos os seus bens. Fizeram um levantamento dos prejuizos de todos os nossos bens, e em média oscilava entre os trinta e quarenta mil escudos, isto em 1969, quando em 1972 um terreno urbanizado com quatrocentos metros quadrados, e a cinco quilómetros da cidade de Espinho, e a quinze do Porto, custava vinte e um mil escudos, mas que nunca chegamos a receber nem um chavo.



No meu caso concreto faltavam-me ainda cerca de um ano para terminar a comissão, regressei à unidade a Vila Cabral, sendo exigido no imediato o comprimento integral das tarefas.



Cumprindo rigorosamente, como nada se tivesse passado connosco. Os traumas de que passamos a sofrer eram irrelevantes. Nem uma condecoração ou um simples louvor, para que pelo menos mentalmente servisse para nos ajudar, e ao mesmo, para perpetuar a memória dos nossos camaradas que deram a vida ao serviço nossa Pátria.



Alguem tinha de ser o primeiro a alcançar terra e a dinamizar o grupo para calacarrear a Ilha, certo que calhei de ser eu, e por isso dedico essa sorte a todos os camaradas que naquele dia fatidíco sobreviveram ou pereceram no Rio Zambeze.



Estava em Muembe/Niassa a setenta quilómetros de Vila Cabral, depois disto, ainda eram frequentes as viagens por várias localidade do Niassa, incluindo Metangula, e várias vezes senti de novo a morte.



Não posso deixar de referir que o Comandante do Batelão e o Oficial que nos acompanhou também ali morreram.



Aos que morreram paz às suas almas, e aos que sobreviveram as maiores felicidades.



Testemunho dado em 28 de Dezembro de 2009 no Centro Recreativo e Cultural de Sebolido, do qual sou Presidente da Direcção, ao meu Secretário e responsável pelas Secções Cultural e Recreativa, valdemar Marinheiro.



O Regresso atribulado no Paquete Vera Cruz descrito em cima.

Tragédia Rio Zambeze = 1

Tragédia no Rio Zambeze, Travessia de Mopeia para Chupanga 21/6/1969
Afundamento às 16horas e 57 minutos

A foto com a totalidade dos 46 sobreviventes

Testemunho de dois sobreviventes, escrito ainda em Moçambique no ano de 1969

Condutor =Manuel da Rocha Cardoso = Furriel João Manuel Alves Meireles

Tragédia Zambeze
Zambeze, lindo nome, que pôs Moçambique de luto, um nome dum rio que corre mansamente ou perigosamente, conforme determina o "Poderio", e que jamais apagará da recordação e da memória, demais de uma centena de camaradas que pagaram assim caro, com a sua própria vida, a ousadia de desafiarem o imponente Zambeze.
Mais uma página de sangue, uma página negra, foi escrita na história portuguesa, marcando o dia 21 de Junho, como um dia triste na vida Nacional-Portugal, especialmente em Moçambique, está assim enlutado e vestiu a tradicional capa negra, deixando os rostos de todos transparecer uma máscara de desolação, de desgraça, de horror, de choro, e de todas essas tristes máscaras que marcam as fisionomias humanas, em ocasião de desgraça.

Na foto, na segunda Fila a seguir aos dois negros, está um branco, e a seguir é o Furriel Meireles, que juntamente com o Cardoso escreveram o testemunho já lá vão quarenta anos. O Furriel Meireles está encostado ao Poste que sustenta a cobertura, tem o casaco desapertado, está com Tshert preta.
Foram em Moçambique, assim ceifadas cento e duas vítimas, jovens ainda na flor da idade, exuberantes, possantes de juventude e que, emergendo a tradicional Farda Verde, mais se uniram por ela, sem distinções de raças ou medos, lembrando apenas que todos nascem à sombra da bandeira verde-rubra.
Nós somos apenas dois desses pobres sobreviventes, da cerca de meia centena a quem, felizmente, foi concedida a graça divina de nos podermos salvar, de podermos agora escrever como memória estas pobres linhas, testemunha muda de tal impacta travessia, marcada pela morte.

Seis dias estivemos nós à espera dela, na margem direita do Zambeze, seis dias levou ela a preparar a horrivel tragédia para apanhar nas suas garras, e levar então consigo cento e trinta e três incocentes vidas, inocentes jovens, irresponsabilidade de quem de direito afinhava conhecedor daquilo que fazia.

Enfim - chega o maldito dia
Primeiro=
Quando há um naufrágio aqueles que não sabem nadar,muito difícilmente  largam aquilo a que se agarram.
Na circunstância, o militar que segura orgulhosamente a viola, tendo sido ela que lhe salvou a vida, pois não sabia nadar. Tinha o pregamoite e fecha cler, o que não deixou entrar àgua e assim o manteve à superficie e a corrente da àgua o levou até um banco de areia. Sorte diferente teve o seu dono,  um Furriel que vivia na Cidade da beira e se afogou, tendo sido o último cadáver a aparecer passado trinta dias e altura em que sessaram as buscas.
    Na segunda fila de pé,  do lado esquerdo segura apertadamente a sua querida Jarrique ( vidão em chapa, tipo agora as latas quinze litros), que tal como a viola terá sido o principal  responsável pelo salvamento.
                    TESTEMUNHO DE DOIS SOBREVIVENTES
A tarde estava calma, decorre mesmo com animação, pela ansiosa travessia. Afinal a travessia irá ficar célebre, irá mesmo ficar recordada para sempre na mente de todos os portugueses, especialmente das familias dos vitimados, que choram agora tão triste fim dos seus entes queridos sejam eles filhos, irmãos, maridos ou noivos.

Segundos apenas, breves segundos, bastaram para que o monstro de ferro se afundasse, levando homens e máquinas, que rapidamente foram tragados pelo furioso Zambeze, como que em paga enviando um holocausto castigador, condenando a ousadia humana de atravessar o maior rio de Moçambique.

Ainda estão gravadas na memória, e sempre estarão gravadas na memória, os gritos, lamentos e choros de tanta gente. Quando a tragédia se declarou, começaram a atirar-se à àgua lembrando em aflitivos gritos, os irmãos, mulher, mães, etc.

Esses gritos pareciam tentar que isso servisse de tábua salvadora, pareciam provar neles auxilio precioso na tragédia em que as garras da morte já pendura nas suas infalíveis tenazes dos primeiros rapazes. Repentinamente, sentimo-nos agarrados por mais de uma dúzia de mãos e ouvimos perto gritos de auxilio e pedidos de socorro, mas ao cair na água parecemos acordar desse sonho, e a realidade aparece nua e crua, horrivelmente acusadora da tragédia que teve lugar nesse maldito rio, da catástrofe que meço melhor ao afastar-me e voltar a cabeça para trás, numa tentativa última, vá, de poder auxiliar talvez alguém. Para quê? Perguntamos a nós mesmos... apenas para recordar sempre tão horrivel quadro. Tão desoladora cena, que por mais anos que vivamos, jamais poderemos apagar das nossas mentes aquela altura traumatizada pelo hecatombico quadro. Como que impelido por uma força sobrenatural, uma força do além, sentimo-nos lançados em energias que desconheciamos em nós próprios, nadando em busca de um abrigo para um exausto corpo, e assim nadamos... nadamos... nadamos..... Aparece-nos rapidamente a noite, a envolver-nos assim como aos militares que de certo estarão aí perdidos e parecem-nos até que é uma preciosa anuência desse maldito rio, pois que aparenta querer correr a sua vinda, mais vidas ceifar por essas ilhas fora, com a vinda consequente do frio dela, actuando nos exajustos corpos dos Jovens que desesperadamente lutam por esse rio abaixo.

Repentinamente, já noite cerrada, sentimo-nos atirados quase por milagre do Senhor para uma ilha, onde até o silêncio assusta, tendo apenas a água a quebrá-lo, perturbando assim a apática natureza que a toda esta tragédia permanece indiferente, extenuados, sentimo-nos e vemos, então a morte de tão sós que nos encontravamos.

Foste tu, Zambeze, o primeiro a amedrontar-nos nesta comissão que fomos mandados cumprir em Moçambique. E que apesar do medo que nos metes continuamos a cumprir a comissão que nos foi confiada.

Sem mais terminámos este quadro triste que sempre ficará em memória de nós, sobreviventes, e de todo o Povo Português, porque assim "Deus Divino" e "Nossa Mãe Santissima" nos abençoaram.

Zambeze 1969




terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Terra Boa = Semente Fraca

Como é possivel isto acontecer no nosso Portugal ?!... Retrato de um ex-combatente
Será que só acontece com gente do meu País
Certo que os exemplos de outros tempos, nos levam a concluír que o que acontece nos dias de hoje é apenas e só a continuidade daquilo que em tempo algum deveria ter acontecido. Osverdadeiros servidores da Pátria, lançados ao abandono.
Não sou analista e nem o poderia ser, já que o assunto me toca profundamente.
Não excluo até a hipótese, de que foi benéfico dar-se a conhecer o que se passa com gente que no florescer da sua Juventude foi mandado para uma dita Guerra que apenas e só servia para sustentáculo de determinada hélite.
Estava arrasado pelo testemunho de um sobrevivente do maior desastre mortifero, (da forma desumana como foram tratados ocorrido) com tropas portuguesas, quando uma horas depois, deparo com uma reportagem no canal um da R.T.P., falando e apresentando os sem abrigo, apercebi-me então que se tratava de ex-Combatentes da Guerra do Ultramar.
Não me foi possivel ouvir muito da reportagem, pois aquilo que ía conseguindo ouvir perturbava-me, e entristecia-me, ao ponto de ter de me ausentar e voltar quando me sentia melhor.
Deu para perceber que os entrevistados sentiam profundamente os traumas da guerra, ao que também apercebi, totalmente lançados quase totalmente ao abandono.
Vou procurar voltar as vezes que forem necessárias até que consiga ouvir e ver toda a reportagem.
Estamos prestes a findar o ano de 2009 e a entrar no de 2010, seria justissimo, que quem dirigi os destinos deste país dedicasse um minímo de atênção e observação, para o grave problema que afecta a quase totalidade dos ex-combatentes, que parassem de continuar a cortar nos poucos ou quase nenhuns direitos que eles têm. Não é gente que cometeu nenhum crime, são valentes e honestos servidores da Pátria.
Não é com os míseros euros (e mesmo nestes continuando a cortar) que resolvem os seus gravissimos problemas.
Foram homens muitos deles, que em situações quase dramáticas ali viveram dois anos.
Até aqui, quando pessoas com responsabilidades, são obrigadas a abordarem este tema, apetece dizer:
Que bem prega Frei Tomás!::::
Um outro dos muitos outros, totalmente abandonados
Quantas recordações estarão neste olhar

domingo, 27 de dezembro de 2009

Nunca mais Aprendo

Surpresa ou talvez não!....
Aqueles que há muitos anos conhecem o Carlos, certamente ele já não os surprenderá por saberem da sua capacidade e energia, paixão e dedicação, a estes coisas que envolve Moçambique em primeiro, e depois ao Mundo em geral.
Não vou dar graxa ao cágado, mas devo confessar, que apesar de conhecer o Tintinaine relativamente há pouco tempo, o que a seguir vou descrever não me surpreende muito.
Não me surprende, porque desde o primeiro contacto que tive com ele ainda por escrito, deduzi que ela era a pessoa que realmente é.
É daqueles igual ao algodão.
Os tais que não enganam.
Quando o conheci pessoalmente e depois de umas horas que passamos juntos, acreditei convictamente, e senti-me feliz por ter tido acreditado e idealizado, a pessoa que estava na minha presença.

Então o porquê, do nunca mais aprendo?....
Na mensagem de Natal, já quase me despedia até ao início do próximo ano, admitindo que iria repousar meditar e reagrupar energias, para voltar com todas elas, para dar uma resposta mais cabal, errei porque devia ter percebido que vocês ainda tinham muitas surprezas para publicarem até ao fim do ano.
O Oliveira,talvez embalado pelos novos turistas (esperestar enganado e sejam reforços) edita o c espectacular Poster da saudosa Dona Rosita Chuquere, esposa do também saúdoso e um homem um H grande do Niassa, que empresta a voz ao Cancioneiro o Comandante Chuquere, Chefe do Estado Maior da Armada e do Servico de Informações do Niassa, e porque não relembrar esses Comandantes espectaculares, o segundo Comandante Conceição e Silva e o Primeiro Comandante Caixaria o tal homem que trouxe as músicas do cancioneiro do Niassa.
Mas voltando a pegar na meada, para dizer que os dois trabalhos que o Tintinaine publicou, não se poupando ao esforço do fim de semana, são importantissimos e na minha modesta opinião de enorme interesse histórico, basta que todos nós nos empenhemos em ouvir testemunhos de sobreviventes do mais mortifero afogamento ocorrido com militares portugueses.
Por mim Carlos, obrigado e continua com essa florça, vou procurar dar o meu pequeno contributo.
Também de como e quando começou a Guerra, bem tenho procurado o meu conterrâneo Sérgio , mas ele anda tão atarefado nas Abelhas e no mel, que é mais difícil de encontrar por Sebolido que ao Papa no Vaticano.
Mas estou ansioso por o apanhar com disponibilidade, não pondo em causa nada daquilo que tem sido escrito, mas sim para conhecer a versão dele.
Inteligente é quem comete erros novos, e como tal não me vou despedir até, mas totalmente disponivel.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal 2009


Votos de plena Felicidade neste Natal de 2009 e um Ano Novo Próspero.


Para nós pessoal da Briosa, bem como a todos os Militares, que em tempos de outrora passamos por terras de além -mar, as mensagens não são novidade,pois para nós já contam com dezenas de anos, mas mesmo que assim seja, não deixa de que em cada ano, elas percam interesse, e se tornem até muito mais importante, por razões sobejamente conhecidas, pois cada vez somos menos, motivado pela lei da própria vida.

Não importa se a mensagem que pretendemos passar, a conseguimos escrever melhor ou pior, o que importa, e o que conta, é que nela estejam puros sentimentos com carinho e muito amor.

Certo que muitos já nos deixaram ficar fisícamente, mas estejam onde estiverem que saibam que continuamos com eles. Porque só se morre quando se deixa de estar nos nossos corações de alguem.

Certamente que que os nossos descendentes não nos deixarão morrer, e nestas quadras mais marcantes, ainda com mais força estaremos presentes nas suas mesas e nos seus corações.

Para que assim seja, ainda mais importante se torna, dedicar esta mensagem, à memória de todos quantos que por essas terras passaram.

Acredito que a mensagem que queria passar foi conseguida.

A todos Boas Festas e um Bem Hajam.

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo



Loiras, Ruivas e Morenas!



É Sempre a Abrir

Nem era preciso capacete!

África Minha

Olhar sonhador!

Maningue Psico!

Areias da Praia de Metangula


As Sereias andavam Longe

Digam lá que o tipo não tem estilo
Muitas Horas de Treino
Tudo por uma Viola
Luta continuada. Ou só Música!...



Só Comilões

Há os que nunca faltam
Papinho Cheio, nota-se nas Barriguinhas
Vale a pena ser sério e ter Amigos


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Gostos Natalícios

Quero acreditar no Pai Natal
Quero acreditar
Natal:-2009

Cultivo do Pai Natal
Tradição ainda é o que era.
Sou totalmente a favor do culto do Pai Natal, indiferente a se ele é profano ou religioso. Ou se é as das coisas, dependendo da interpretação de cada um.Importante para mim é saber e sentir, que quando se apróxima a data 24/25 de Dezembro, uns tempos antes, a grande maioria se moiliza para conviver amorosamente todos estes dias . É-me indiferente e nem me importa saber a que o ligam, mesmo que não sou professante de qualquer religiosidade. Sou a favor do Pai Natal, porque ele continua dentro do meu coração, e sei que existe dentro de cada um, e que não é de agora, mas que tem sido transportado de geração em geração. Fui assim educado, porque os meus progenitores, e todos os daquele tempo, acreditavam e sentiam necessidade desse Pai Natal. Talvez para eles a parte religiosa era a que mais os mobilizava. Fui assim orientado a dirigir-me à lareira na casa da minha aldeia, e lá encontrar uns presentinhos, que apesar de muito pobres em valor material,eram portadores de uma riqueza incalculável porque eram lá colocados com muito sacrifício, cheios de amor, carinho e fraternidade. Foi assim ate à partida de meus avós, depois dos meus Pais, quando eu já contava mais de cinco décadas, assim irácontinuar nas minhas filhas dasdo o seu apego..Adoro ver, porque é bonito e saudável os familiares e amigos imcunbidos do espirito natalício. Enquanto não é possivel fazer-se um Natal todos os dias(que eu acredito que venha a acontecer), pelo menos que se mantenham estes dias. Durante todo o mês, ocorrem eventos assinalando a època, permite a muitos daqueles que durante um, vários, ou até em toda a sua vida nunca receberam um pingo de amor, mas vêm chegada a oportunidade de poderem desfrutar desses dias solidários. Dos muitos voluntariados, novos em cada ano aparecem a partilharem pela primeira vez, apercebendo-se do valor que representa a solidariedade e ajuda voluntária, acabam nos se integrarem no voluntariado diário. Em que ruas da amargura andaria a partilha e solidariedade e amor pelo próximo, não fosse a prenda no Sapatinho. É que para receber prenda de amor e fraternidade, não existem idades.Por mim vou continuar a adorar e a sustentar a existência do Pai Natal que tenho dentro de mim. Preciso acreditar e acredito mesmo, neste Pai Natal que só me trás coisas boas. É bom, é fraterno e Solidário.

O Novo Defesa Direito

Porque me fazes sofrer Tanto!.... Que bom seria, que a nova aquisição se venha a tornar num verdadeiro Leão e não numa àguia, que só pelo comer já ficam caras.
Justo dar-lhe o benefício da dúvida, mas se o homem tiver metade da vontade daquela que deu a conhecer aos Orgão da Comunicação Social, poderá a vir merecer o nosso respeito e total apoio.
Esperar é uma das nossas grandes virtudes.
Não havia necessidade
Depois de um dia maravilhoso, poderia ter sido continuado até ao final da noite, não fora eu não resistir a ver o meu Sporting. Não esperava milagres, mas poderiam e deveriam ter feito muito melhor.
Os Sportinguistas podem agradecer à maioria destes jogadores, pois testam-nos o coração cada vez que o nosso clube joga. Os verdadeiros Leões que não morrerem ao ver estes lagartos, também resistem seguramente aos ataques cardíacos. Mas acredito que contra à Naval as coisas vão melhorar. Por favor não nos estraguem o fim de semana.

Grijó em Casa do magalhães

O Carlos e a esposa do Magalhães
Boa disposição?... Palavras para quê
Revendo Fotografias de Moçambique
Não deias peixe a quem quer ser pescador. Ensina-o a pescar.

A Fome e a Vontade Comer

Unidos por um LagoPrimeiros momentos

Apresentações Fotográficas

Fotogenia continuada
Nem ficaram mal no retrato
Um Lago Mais Três Amigos
O Crementar de uma sá amizade entre nós três, que não nos conheciamos e que distavamos a muitos quilómetros uns dos outros, só foi possivel por um amor que nos uniu, o amor que nutrimos por Metangula/Lago Niassa.
Tudo começou, quando o José Luis Torres entrou em contacto comigo por no Niassa ter lido o meu Blogue e ter estabelecido contacto. Mantivemos um contacto regular, por vezes interrompido, pelas dificuldades acrescidas da falta de Net da parte dele. Posteriormente o Carlos também numa passagem por um dos meus Blogues estabeleceu contacto, mantivemos uma relacção de amizade e o Carlos perito nisto das Net´s e Blogues optou por me ajudar e tem desenvolvido um trabalho fabuloso, a dois filhos da Escola o Manuel Araújo Cunha (Douro Inteiro) e ao Carlos, quase tudo devo por estar a desenvolver este magnifíco trabalho.
Há bem pouco tempo desloquei-me à Povoa do Varzim a casa do Carlos, para nos conhecermos e receber a aula do mestre. Dei aconhecer ao Carlos o convite que tinha do amigo José Luis Torres que iria regressar do Niassa e estava combinado nos encontrar em casa dele em Condeixa para nos conhecermos pessoalmente.
O Carlos com toda a paixão e amor pelo Niassa disponibilizou-se de imediato para me acompanhar, hoje lá seguimos rumo ao destino. Durante cerca de sete horas em que durou o encontro, o Niassa esteve presente, confesso que foi mais um dia maravilhoso.
Um repasto preparado pelo amigo José Luis, que é um especialista em culinária e ainda confessionado com umas tantas coisas trazidas de Moçambique, a recordar o sabor de 4 décadas atrás, tira todas as palavras que queiramos aqui introduzir, para descrever o maravilhoso tempo passado.
Amigo não tenho palavras para descrever a felicidade que me proporciou a mim e ao Carlos este nosso encontro.
Ficou cimentada uma amizade que irá continuar e seguramente, que este não terá sido o nosso único encontro, tal foi o calor de que ele se revestiu.
Seguramente que nos iremos encontrar ou em Nogueira da Regedoura, ou na minha Aldeia no Douro. Até lá os contactos irão continuar.
Um abraço Niassista

A Garça e a Lagartixa

Guerra Psicológica
Que Garça, com Lagartixa que nunca chega a Jacaré
Chovia copiosamente, mesmo assim não evitamos a fazer uma visita surpresa a casa do Filho da Escola Magalhães, tão perto que vive de mim e eu nunca o tinha encontrado até quando à quinze dias atrás me desloquei a casa dele a mando do Carlos, para saber algo a seu respeito.
Fiquei deveras contentíssimo, da forma calorosa como o escolinha me recebeu e a sua Esposa, que se não conhecesse a intensidade com que as nossas esposas vivem a nossa vida na Armada. Me convenceria que ela lá teria estado.
Tinhamos previsto um encontro em Condeixa com um Amuigo vindo do Niassa, o Carlos não poderia perder a oportunidade de estar com o seu filho da escola, da forma como tinha sido recebido nem pitada dei a conhecer, queria-lhe telefonar, mais eu fui adiando, porque queria guardar essa surpresa de hospitalidade com que o Carlos seguramente seria recebido. Palavras para quê!.... que se veja o Blogue da Companhia de Fuzileiros nº 2 e está lá tudo escarrapachado na cara deles. Recomenda-se uma visita.
Metangula e a merecida bandeira
Quanto mais te revejo, mais gosto de ti


sábado, 12 de dezembro de 2009

Memórias de Marinheiro

Marinheiro uma Distinção
Marinha, mais que uma paixão, um grande amor
É preciso crescer ao sabor das ondas, seguir um rumo, e não deixar que o Barco se afunde.

Memórias da minha Juventude
O meu Lar:

Mesmo que a chuva e o frio, não sejam impeditivos para saír de casa, o acender da lareira e o poder recostar-me no conforto da minha cozinha, apreciando o pinheiro e outros enfeites natalícios, vêm-me à memória gradas recordações dos Natais da minha infância e juventude e com essas recordações e felicidade, leva-me hoje a continuar seguir fielmente o legado deixado pelos meus pais.

Tal como eles, uns três dias antes a patroa começa a meter de molho as "postalhaças" do grosso bacalhau, sempre comprado por mim, e as mergulha num grande bidão, com àgua abundante e a muda várias vezes.

A dispensa é abastecida com reforços de farinha, ovos e açucar, que aguardam pelas rabanadas e aletria.

Perservo um ritual que vem do tempo dos meus visavós, conservando esta ceia bacalhoeira no dia 24 .

Continua com a roupa-velha, ao almoço do dia 25, para à noite continuar com as postas do Bacalhau assado na brasa, bem regado com azeite novo vindo directamente do engenho.

Este Natal tradicional representa para mim uma quadra de plena felicidade, contrastando com a tristeza que sentia, quando na Briosa tinha de me sujeitar a outros usos e costumes tradicionais de outras localidades.

É este o meu Natal, mas respeito o dos outros. Fala a sabedoria popular. Cada Terra com seu Uso, cada Roca com seu Fuso.

A todos desejo: UM FELIZ NATAL

Pica a Mula!

Já naquela idade tinha que a picar! Faço ideia agora!
Transporte moderno naquele tempo, na Base Naval do Alfeite


Aprendiz de Violeiro!

Mais uma balada que vos deixo aqui com esta imagem

Filhos da Escola!


Gentes de Penafiel - O meu conterrâneo e amigo "Sinaleiro"

Quem me ajuda a identificar este local?
E, já agora, os filhos da escola que me acompanham?

Escola de Alunos Marinheiros - 7ª Companhia

A fotografia não está lá grande coisa, mas como vale tudo...!

Poses!

Conseguem ver o puto, lá atrás?
E capim? Capim é mato!
Meio olhar e patilhas à "Compadre"!

A coisa parecia séria - Nuvens de mosquitos!
A coisa era mesmo sério, quando se levantavam aquelas nuvens de mosquitos e acabados de chegar a Metangula era um panoramo único. Tapavam por completo as lampadas eléctricas na Taberna do Henrique e Bar do Neves.
A principio incomodava e quando caím dentro dos copos de cerveja, era como se diz na minha Aldeia que Ticha e votavamo-la fora, passados uns dias, já ía tudo, então diziamos que era o Camarão do Lago. Se os nativos as aproveitavam na praia, é porque eram boas, no final já escorregava tudo pela goela abaixol, e diga-se que nem eram mal saborosas, faziam a seveja mais adocicada.

Havia sempre um amigo por perto!
Moreno? Por mais sol que apanhasse, a coisa não pegava!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Olhos no Horizonte!

Como é bom expressar o amor que sentimos Saudade, Paixão e amor
Niassa como é bom lembrar
A nossa sá camaradagem
Com histórias de encantar
Vividas pela marinhagem
II
Vou aproveitar a reforma
Nesta actividade diferente
Escrevendo essas histórias
P´ra levar a toda a Gente

Body Building!


O Fotografo Sotero fazia tudo para que eu ficasse mal no retrato



Aqui descuidou-se e tirou a fotografia no tempo certo

Repare nas veias do Atleta, pesos para 60 Kg, agora pense

Mais uma Malandrice

Recordando Nicolau e Trindade em tempos diferentes
Até nos treinos gosto que eles percam. Que me desculpem os verdadeiros Portistas, o meu Pai inclusivé. Que sirva como uma homenagem pela paixão que tinha pelo Clube.

Um Intruzo na Equipa
Partir atrazado, havia que fazer o disfarce sem que os corredores do F.C.Porto se apercebessem, que dentro desse equipamento ía um Leão de cartão.
Quer vocês acreditem quer não!
Ò Oliveira desculpa, era o que se arranjava em Metangula, o Soldado até corria nesse clube. Mas é Natal. Não leves a mal. Já agora ò Tintinaine, estes são bem piores que o teu.