sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Mistério dos Juros = Carta Aberta ao Virgílio Miranda

Carta aberta ao Virgilio Miranda
                              riodouroniassa.blogspot.com
  E.U. América, Bebida com marijuana à venda nos Hipermercados brevemente.
                               riodouronissa.blogspot.com
É sabido que Cavaco Silva nunca se engana e raramente tem dúvidas. Por isso não se enganou decerto quando anunciou aos portugueses ( e também decerto sem ter qualquer dúvida sobre isso) que, se houvesse segunda volta nas eleições presidenciais, uma apocalíptica " subida da taxa de juros " iria desabar sobre "empresas e familias".
Por isso, é de lhe agradecerem o aviso, é que " empresas e familias " o elegeram no domingo uma absolutíssima maioria de 23% do total dos eleitores.
Daí que agora não compreendam  como é que, três dias depois de, como Cavaco pediu, o terem eleito à primeira volta, os juros da dívida pública continuam a ir olimpicamente por aí acima, " citius, altius, fortius, tendo ontem chegado no mercado secundário à bonita taxa de 7,119%.
Talvez Cavaco se tenha esquecido de dizer aos mercados que podem regressar aos quartéis porque não haverá segunda volta. Ou talvez ande ocupado a tentar saber os " nomes daqueles que estão por detrás" da campanha de calúnias, mentiras e insinuações" contra si e ainda não tenha tido tempo de telefonar aos mercados.
Mas que urge que Cavaco faça alguma coisa, urge.
com a devida vênia a Manuel António Pina no J.N.27Jan20111

3 comentários:

Anónimo disse...

Também eu, faço daqui a minha «vénia» ao autor do artigo, as verdades são para ser ditas doa a quem doer, já não estamos em campanha mas ainda gostaria de ter as explicações sobre as «sombras» que apoquentaram Cavaco na Campanha, pode ser que um dia se venha a saber toda a verdade.
Um abraço
Virgílio Miranda

Edum@nes disse...

Os juros da dívida publica portuguesa, querem lá saber se, o Presidente da República, é Cavaco, Alegre, Fernando Nobre, Francisco Lopes, Defensor de Moura, ou aquele lá da Madeira, cujo nome, de momento, não me lembro, também não tem qualquer importância.
Os mandões da Europa, ou sei lá quem são, apontaram as armas para Portugal, e tens que pagar, mesmo que para isso o povo trabalhador e reformados fiquem sem dinheiros para comprar pão para seus filhos.
Um abraço
Eduardo.

Valdemar disse...

Se os portugueses gerissem o país como gerem os clubes de futebol... Já tinham mudado de treinador/presidente há uma data de tempo... E NÃO ESTÁVAMOS AGORA QUASE A ENTRAR NA SEGUNDA DIVISÃO!
Valdemar Alves