domingo, 2 de janeiro de 2011
Políticamente Falando ( Vamos ser realistas? ) Ou já não é possivel
Um Mar, Um Rio e um Lago
riodouroniassa.blogspot.com
Eu Vivi a Política " estando por dentro dela".
Quando me iniciei nas lides dos Blogues sempre disse para comigo que sobre o meu passado político e a visão que tinha sobre a política não seria tema para mencionar nas minha crónicas diárias.
Hoje e passado todo este tempo e que por acaso coíncide com o começo do ano dois mil e onze cheguei às triste conclusão que devia seguir outra linha e quem como eu estive ligado ao processo do 25 de Abril e depois esteve activamente na Política e em todos estes anos teve o privilégio de poder saber sem graqndes filtragens o que é e como funciona a política dos principais partidos, cheguei à conclusão depois de forte ponderação que deveria alterar a minha decisão.
Quem cala consente.
Concluí que teria uma responsabilidade enorme de culpabilidade se me continuasse a alhear de um problema importantíssimo para o nosso País e para os nossos Filhos/as e Netos/as.
Talvez a boa nova, que a minha filha e o meu Genro me deram quase com o apróximar do fim do ano "que se tudo se viesse a desenvolver normalmente eu viria a ser Avô nos finais do mês de Maio", me levou a meditar e a tomar uma decisão.
Assim sendo: entendi, que a partir daquela novidade a minha responsabilidade tinha aumentado!.
Aumentado! :- Porquê? Porque, acredito, se não forem aqueles muitos que como eu, estiveram desde a primeira noite de 24/25 de Abril 74 solidários com a Revolução dos Cravos, e nela participaram, e que tudo deram para que podessemos ter tido um Paíse Livre e Democrático, onde o Amor e Fraternidade,fossem uma realidade, onde as injustiças e discriminações fossem recordações do passado, aos poucos e por artimanhas de uns e oportunismos de outros, Jundando-lhe os milhões de dólares americanos para a contra-informação, nos fossemos, "ou nos fossem afastando", ao ponto de termos abandonado não a nossa convicção, mas sim a nossa intervenção permanente.
Judas outra vez não!
Sabia-se, e sabe-se, que isso interessou a uns e a outros e os muitos milhares de quadros políticos que se afastaram, hoje são uma reserva pouco activa, mas se decidirem voltar e têm de voltar, podem obrigar a modificar muitas coisas de perigo premente a retomarem um caminho correcto.
São políticos credênciados que indiferentemente às suas convicções são pessoas com as mão limpas, que têm estomâgo, coração e caracter. E que jamais permitiram receber benesses
pelo trabalho que desenvolveram e aceitar algo para passarem a dizer Amen.
Também urge uma mobilização de consciências, porque é inadmíssivel e insustentável que se abra todos os dias os Jornais, ouçam, as Rádios, as Televisões, num dia a dizerem isto aquilo dos torbilhões da nossa Praça e no outro dia os venham de novo a colocar nos pincâros da Lua.
Procurando fazer-nos uma lavagem da mente ao ponto que nos esqueçamos que eles são membros com enormes responsabilidades pela situação a que o País chegou.
A exemplo veja-se o Mendes, o Santana o Marcelo e mais uns quantos que de momento nem me ocorre o nome dessa gente.
Também um Povo, que se queixa e critíca os Governantes, quando esses mesmos " os críticos" na sua grande maioria, são eles que os lá colocam nos pelouros e os cerca de quarenta por cento de abstêncionista, onde aí se encontram muitos e muitos milhares de homens e mulheres de enorme capacidade e sem nada a poder apontar-se-lhe, sentem-se obrigados a viverem quase no anonimato, porque sabem que se virem a dar a cara ; são carne para Canhão.
A decisão está tomada e a partir de hoje e por mais alguns dias vamos falar aqui "políticamente correcto", e seguramente serão encontradas pistas segundo penso: para fácilmente se concluír o porquê desta situação. Onde todos somos culpados, certo que uns muito mais que outros.
Depois também convém lembrar que numa democracia verdadeira para haver direitos terá de se cumprir com as obrigações.
Crucificar Sócrates! apenas e só, pode caír-se no mesmo erro de quando criminaram e apelidaram Judas de Traidor, e mesmo que tivessem a descobrir provas que o tinham condenado injustamente " o que seguramente não será o caso deste Sócrates", mesmo descobrindo a verdade, prefiraram alimentar a mentira, pois teria que haver um Cristo e um Judeu, Se já tinham, mesmo que injustamente eleito um , porque o haveriam de alterar, quando sabiam que isso traria descrença à Igreja.
Vamos falar políticamente correcto.
O Tema está em aberto vamos a opiniões...
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4 comentários:
Congratulations Valdemar I que sejas bem-vindo ao Club dos AVÔS!... E falando politicamente correcto... NINGUÉM IRÁ SAIR DO POLEIRO DE BOAS MANEIRAS E DISSO TENHO EU A CERTEZA!
Valdemar II
Não sendo político. Portanto, nada de politica percebo. No entanto, vou ouvindo os politicos a falarem de política. Também já tenho ouvido dizer a alguns politicos, que ser político não é tarefa fácíl!
Pois é, talvez tenham razão? Quando é para resolverem os problemas das populações, para os quais, e por eles foram eleitos, esquecem-se das promessas que antes fizeram. E como eles dizem que não é tarefa fácíl, ficam por resolver.
Só o que nunca fica por resolver é, a exploração do povo trabalhador, cada vez tem menos. Enquando que os senhores da política, e não só, cada vez têm mais. Não à conta do seu trabalho, mas sim á conta do trabalho dos outros.
Para ti amigo Valdemar, que esperas vir a ser avô, lá para os fins do mês de Maio próximo, desejo que tudo corra bem. Os nossos netos contribuem para mais alegria, e melhor passarmos a nossa velhice.
Um abraço
Eduardo.
Oh grande amigo Valdemar pelo que a vida nos vai ensinando não há impossíveis!... Mas há coisas mais difíceis que outras, lá isso há!
É verdade que durante as últimas três décadas muita coisa mudou para melhor para quem trabalha e que é a maioria da população! Mas mal se entrou no século XXI notou-se que a "boa oferta" do capitalismo dava mostras de não querer ir mais além... Aqui e ali ainda houve quem quisesse dar mostras de "bonzinho" mas as promessas começaram todas a falhar e a inversão via-se no concreto...
O que fazer e como enfrentar a situação? É uma boa pergunta com respostas diversas, mas muito complicadas para se atingir um acerto!
Repara:- Vivemos há bastantes anos numa democracia de fachada, onde quase toda a gente se instalou a começar pelos velhos militares de Abril, todos velhos e cansados e em alguns casos a reviver os seus momentos eufóricos pelo acto que praticaram e à espera, quem sabe, de ser chamados um dia para receber uma medalhita pelo acto praticado... É do género humano, porque não há outro animal à espera que a sua plebe lhe bata palmas e o aplauda só porque uma ou muitas vezes teve atitudes altruístas em prol da sua comunidade!
A seguir os partidos políticos, todos acomodados em volta do sistema, com bons vencimentos e mordomias que sempre irão receber, mesmo que faltem ao resto da plebe... A seguir vem toda a catrafada de religiões e seus chefes acostumados à boa vida sem nada produzir, para só focar uma pequena parte de viciados, porque há muitos mais!...
Amigo Valdemar no pano interno a situação será grosso modo esta e o Valdemar II vai completando a seu modo e eu concordo, que não vão ceder em paz e serenidade o bom tacho que lhes deixaram arranjar com toda a calma do Universo!...
Podemos e devemos trocar ideias, mas vou ficar hoje por aqui, porque tenho algum receio, não é da nova PIDE, mas do sistema da NET, que por vezes faz com que se perca tudo quanto escrevemos. Já tenho tido esse dissabor e não é agradável...
Um grande abraço e quero a terminar relembrar aos meus sinceros amigos que tenho nas Histórias Curtas a "ÚLTIMA ROSA" para lhes oferecer!
PIKÓ
Bem Vindo ao «Clube Dos Avôs» e que tudo corra bem.
Quanto á Politica, essa está muito mal por cá, também eu vivi esses tempos pós Revolução com grande alegria, e algum empenhamento apesar do percalço que sofri nesse tempo e que foi o desemprego causado por alguns pseudo- progressistas, que apareceram como cogumelos a seguir ás primeiras chuvas, hoje estou completamente descrente nesta cambada que se apoderou do poder e das poucas riquezas que o Pais tinha, e que lapidaram ao longo destes trinta e cinco anos, mas não quero desmoralizar as »tropas» com o meu pessimismo ficando-me por aqui.
Um abraço
Virgílio
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