terça-feira, 7 de junho de 2011

Memórias do Tempo



Copiado e usadas nos dias de hoje pelos nossos políticos.
Andava pelos caminhos
Com cara de mau
Com grande Sacola
Atada num Pau

Metade p´ra frente
Metade p´ra trás...
Sacola tão grande
Que é que ela traz?

Defeitos dos outros
que julga que há
Vão todos na frente...
Que cheia que está.

Atrás as fraquezas
Que pensa que tem
Vai quase vazia,
Bem pouco contém.

Um santo se julga
E tem por tal,
Aos outros, culpados
De tudo o que é mal

Que bem que fazia
A este falsário
Pegar na sacola
Virá-la ao contrário ...

As moças trocadas pelos tachos
A minha moça
Tem moça
E a moça
Moça tem
E a moça
Da minha moça
Ainda quer
Moça também

2 comentários:

António Querido disse...

MUUUUITO BEM!
Olhem as coisas que o Rafael já sabe!
Neto de peixe, sabe nadar!:))

edumanes disse...

Memorias do tempo.
Que o tempo não apagará
A sacola continua?
E o Zé mais pobre ficará
Pelas ruas a pedir
De mão estendida e nua
Em seu corpo a sentir
Com fome continua.
Sem poder da miséria fugir
Com vontade de gritar
Para a liberdade não perder
Continuando a lutar
Para melhor poder viver
Seus direitos querem tirar
Com as reformas acabar
E o Zé, com fome, vai morrer!
Mas o que é isto camaradas,
O passado não esquecer
Das turturas lembradas
Não as queremos de novo viver
Mas, para isso, é preciso
Contra a exploração dizer basta
Senhores politicos parem com isso
Para que não haja mais geração "RASCA".