Vivi as alucinações alcoólicas sofredoras, as quais não desejo a ninguém, pois se odiasse, não era tolerante e ao não ser tolerante, era irracional. O mesmo é dizer, apenas e só tinha parado de ingerir álcool, mas não era recuperado seguramente.
Foi com desse sofrimento, que eu não sabia o que era, que depois de me informado como isso acontece, o significado e o funcionamento gravei-o na memória. Agradeço essa elucidação ao Professor Dr. Pinto da Costa. Várias vezes me interroguei se algum dia seria possível alucinar, preservando valores do passado e vivê-los no presente.
Já passaram 23 anos, parece-nos uma eternidade, mas para mim ainda há tão pouco tempo. Era um desejo que poderia em muito contribuir para a felicidade de um desejo e vontade que me persegue e estimula.
Não tenho a noção exacta de quantas vezes foram interrompidas, mas sentia que o navio não levantava ferro e tudo continuava parado no Cais de S. Pedro de Alcântara. Numa delas veio-me à memória os meus tempos de criança e o quanto eu acreditava no Pai Natal. E decidi segredar-lhe um pedido.
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