Acaba de nascer um Bébé Superdotado
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Recordando a Cabra Alta ( Com ternura)
= Mulheres na minha vida
Decorria o principio de 73 e depois da minha vinda de Moçambiquee já passados uns meses após a chegada, lá fui dar uma volta pelo Bairro Alto, já que até aqui andava pelo Cais e seguintes.
Começou pelo Monte Alto que então já era explorado pelo Fafe um bom artista da Vermelhinha e da Roleta Clandestina (o tal jogo dos ossos que era jogado com dois dados).
Aqui é uma longa história que talvez um dia contarei se acaso me aperceber que terá interesse em abordar o tema e a estratégia. O Portas continuava a ser o meu Amigo perneta que vivia na Mouraria.
Havia então Strip -Tease, onde uma das mulheres, era nem mais nem menos que uma namorada que eu tinha vivido antes de ir para o Ultramar.
Foi uma grande festa o nosso reencontro, Ceamos e falamos o que tinhamos a falar, mas as coisas tinham mudado e até porque o seu actual namorado era um Amigo meu que tinha sido Paraquedista e que com essa brincadeira tinha ído parar ao Forte de Elvas, não por causac dela, mas no descontrole da noite.
No outro dia lá voltei de novo, mas quem sabe nunca esquece, e no outro dia lá me deixei conquistar por uma outra Strep (entre aspas- amadoras de primeira apanha).
Vivemos cerca de uns três meses, a coisa até nem corria muito mal, apesar de ela ser um Marada (Tosca, Louca) de primeira apanha e por isso lhe chamavam a Cabra Alta. Mas se eu tinha conseguido dar volta às Cabaras das pestes do Cerqueira e do Serralheiro, porque não a ela.
Extrema Miséria. Era mau de mais!!!
Combinaram com um rapaz que estava em França e que veio cá de férias e que se embrulhou com a Fernanda Farrusca para irmos até Vila Pouca de Aguiar, fizemos o itinerário e viemos dormir aqui a Espinho. Ele era corredor de Ralis em França e tinha uma boa máquina, só que abusava dela.
Quando chego a casa dos Pais da fulana, deparo que aquilo de casa só tinha nome, o Pai enfermo e a Mãe a movimentar-se bastante mal e a lamentar-se da vida e da pobreza em que vivia.
Aquilo mexeu comigo de tal ordem: e, então perguntei a mim mesmo, como era possivel gente que tanto ganhava e esbanjava não ter mensalmente meia dúzia de contos para mandar para os Pais.
Duas coisas decidi logo ali:- Não voltaria a ter mais amantes na Putarisa, nem voltar com um corredor de Ralis a Vila Pouca de Aguiar ou a outro lado qualquer.
A descer a Serra do Marão, não cabia um feijão.
Chegado a Lisboa acabei com tudo e muito raramente aceitei fazer uma dormida com qualquer tipa e muito raramente passava pelos locais da coisa, fosse pelo Bairro ou Cais.
Entendi que este seria a melhor forma de encerrar o fim do ano e este tema por agora, já que esta história aconteceu próximo da Páscoa de 1973.
4 comentários:
Nada como começar o 2011 lendo histórias destas... Nessa Páscoa do Anno da Graça de 1973 já aqui "o Lisboa" tinha pedido a reforma "da vida artística" por inaptidão moral, e promovido de imediato (pelas cunhas em vigôr) a emp. bancário... No entanto nunca me esqueci da noite alfacinha e este teu artigo besbobinou-me de novo memórias que já as julgava perdidas no tempo... Ficando agora à espera DESSA TUA LONGA HISTÓRIA, entretanto deixa-me dizer-te que fizeste tu se não bem, comemorares a entrada deste Novo Ano COM CHAMPANHE DA FONTE DE CANCELOS... Porque senão não estarias aqui tão cêdo a contar-nos mais esta tua aventura Em V. P. de Aguiar.
Valdemar Alves
Estou a ver que os anos marcantes da vida do Valdemar terminam todos em 3.
Olá mundo, cá estou eu - em 1943
E na Marinha entrei - em 1963
Disse adeus à Putaria - em 1973
E ganhei juízo - em 1983 (?)
Perdão, aqui acho que me atrasei um pouco, pois devia estar com os copos - seria em 1986?
Mas quem liga a datas?
BOM DIA AMIGOS, BOM DIA 2011!
Noto que o vosso CHAMPANHE não era da região FRANCESA, acordaram cedo, o VALDEMAR a relembrar-nos a passagem dos MARINHEIROS por LISBOA e as suas belas e torbulentas histórias e o TINTINAINE a incentivar-nos para que não nos falte a coragem para suportarmos os dias difíceis que os últimos DES/GOVERNOS nos prepararam! Continuem a escrever nos vossos BLOGS porque a minha vida sem eles, cinceramente se tornaria muito mais monótona, que a saúde vos acompanhe neste novo ANO!
UM GRANDE ABRAÇO
Continua a a escrever as tuas «memórias» dos tempos da farra, que cada dia que passa nos surpreende mais, como optimista que és, manda sempre coisas leves, para contra-balançar com o meu pessimismo.
Que os arautos da desgraça se enganem, e que este ano não seja tão mau como prevêem.
Um abraço
Virgílio
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