Mas que liberdade Religiosa é esta?
Quando é que pessoas como este aprendem, ou os obrigam a respeitar a liberdade dos outros
Algarve =Diácono Recusou Celebrar Cerimónia Fúnebre
« Cardeal que ajudas me trazeis?
Mal entrou no Palácio ouviu logo de D. Afonso, a seguinte pergunta rude: «Cardeal que vieste aqui fazer, se de Roma nunca me veio nada senão mal.
Se trazeis alguma ajuda espero que ma dês já, senão íde à vossa vida.
D. Afonso Henriques assumia-se um seguidor de Cristo desde 1140, quando passou a intitular-se rei de Portugal.
Mas pretendia manter independência em relacção a Roma, desejando por exemplo, ser ele a nomear os bispos do seu reino.
Teno nomeado um padre negro para bispo de Coimbra contra a vontade do Pa+pa, este enviou um Cardeal para o excomungar, o que veio a acontecer na madrugada do dia seguinte à sua chegada a Coimbra, onde Afonso Henriques se encontrava nessa altura.
Cardeal, excomunga e desexcomunga Portugal e o Rei pela calada da noite.
Não tendo coragem para enfrentar o jovem rei, o Cardeal optou por reunir alguns clérigos daquela zona pela calada da noite, excomungar Portugal e tentar regressar rápidamente a Roma.
Mas, apercebendo-se da situação, D. Afonso foi no encalço do Cardeal alcançando-o em Poiares, obrigando-o a dexescomungar e retirando-lhe dos alforges a prata e o ouro que levava consigo. "Senhor eu desexcomungo Portugal em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo", terá gemido o cardeal antes de partir jurando que, quando chegasse a Roma lhe enviaria uma carta, referindo nunca mais Portugal ser excomungado durante o reinado de D. Afonso Henriques, o que veio a fazer, até que o sobrinho que ficou refém em Coimbra fosse liberto e pudesse também regressar a Roma.
Alguns séculos depois não deixa de ser curioso analisar a tentativa do jovem primeiro rei de Portugal de separar a ideologia cristã do poder temporal que a Igreja Católica tinha assumido. Apenas porque lhe era mais conveniente para a gestão do seu país, oou também, ou até sobretudo, por discordância de prinicipio?
Transcrevo com a devida Vênia J.N. 5/5/10.
Bandeira do PCP impede funeral
Um diácono recusou acompanhar, da Igreja do Pé da Cruz até ao cemitério de Faro, o funeral de Cândida Silva, 57 anos, católica e militante do Partido Comunista Português (PCP).
" O funeral da minha mãe estava a desenrolar-se normalmente no dia 24 de Abril. Depois da missa, antes da deslocação para o cemitério, colocámos a bandeira do PCP em cima da urna, cumprindo um desejo expresso em vida pela minha mãe" referiu Marta Silva, filha da defunta. "Quando o diácono, que se aprestava para acompanhar o funeral, viu a bandeira, retirou-se e chamou a familia. Disse-nos que se não a tirassemos, ía-se embora e não se deslocava ao cemitério". Segundo Marta Silva, o diácono justificou a decisão por o PCP "advogar uma ideologia contrária à Igreja".
Revoltada, a familia de Cândida Silva optou por realizar o final da cerimónia com a bandeira e sem a presença do diácono. "Não aceitamos aquela atitude discriminatória e intolerante, em vésperas do 25 de Abril, quando a minha mãe era baptizada e casada pela Igreja.
"Funeral é uma manifestação religiosa e não politíca" justificou a diocese do Algarve.
Com a devida Vênia transcrito do Correio da Manhão 5/5/10
Não chegariam já os caso acima exposto, a Inquisição, a vassalagem ao Estado Novo, a Pedofília e tantos e tantos outros casos,ou não caberá a cada um escolher o que deseja envolto no Caixão.
Muitos milhares de militantes e votantes do PCP são Cristãos.
Esta discriminação irá continuar até quando?