terça-feira, 18 de maio de 2010

Recordações da Minha Casinha e do meu Rio

Não perguntes onde andei!!!! 
Continuando a manter a tradição dos meus antepassados



Reconstruí a lingueta que já contava mais de dois Séculos
 Minha homenagem aos Pescadores e Marinheiros do Douro e Mar
Avinhando a Varga da Pesca do Sável e Lampreia
Areio D´Ortos, o de maior extensão em todo o Douro(Sebolido) 

Tenho tudo para ser feliz aqui.


                   I
Amigo Douro não chores,
senão eu choro também
Porque tapas tantas emoções
Na dor que meu peito tem.
               II
Tanta ternura e saudade
Sinto do dono da casa
É uma fogueira a arder
Que me deixa o peito em brasa.
            III
Que esteja abençoada
Por boa graça, esta casinha
Para que seja perservada
Pela familia, que é minha
        IV
Vejo em cada angeró
De lousa velha e rompida
Uma corda a dar o nó
P´ra me amarrar mais à vida.
          V
Que esteja em cada tábua
Que o Patelinha meteu
Carpindo a sua dor,
Tal e qual, como eu.
            VI
E em cada pedra de Xisto
Que às paredes dão lugar
Imagino um Santo Cristo
Com meu Pai, a conversar.
             VII
Conversando certamente,
Para confiar-lhe seu tesouro
Para que guarde eternamente
O seu amor, pelo Rio Douro
             VIII
Terminar como comecei
Dando a conhecer a todos vòs
Esta grande herança que herdei
Dádiva de  meus Pais, e meus Avós

1 comentário:

Anónimo disse...

Se toda a gente gosta-se tanto das suas terras como tu gostas da tua, não havia tantas ao abandono, continua que só te enaltece.
Um abraço
Virgilio Miranda