quarta-feira, 25 de maio de 2011

Deixar O Cigarro= Vencer as Dependências

Se fossemos feitos para fumar, nasciamos com uma chaminé na cabeça.
Ainda sou do tempo e não me lembro de com que idade comecei a roubar cigarros provisórios ao meu Pai e bombas (fortes de mortalha ao meu avô) , já que aquilo lá por casa era carteiras e mais carteiras abertas por tudo quanto era lado.
A minha mãe mensalmente deslocava-se a uma cooperativa e trazia M de maços que seria para todo o mês para o meu Pai fumar, mas que normalmente ao meio desse mesmo mês já tinham ído todos.
Foi assim que e durante cerca de quarenta anos fui fumador  durante muito tempo na Escola Naval, tinha de levar injecções para respirar por falta de ar provocado pelo Bronquite, mas mesmo assim o Cigarro continuava a arder.
Um dia e depois de muitas tentativas do deixo hoje, deixo amanhã, lá descobri um método que diziam ser eficaz e que em nove dias acabaria com o tabaco.
Devo confessar que sofri tanto e ao cabo de tantos anos foi tão fácil deixar de fumar.
Comprei as Cassetes (duas) e tão forte era a minha vontade de vencer,  que acabou por ser  facílissimo.
Outros amigos deixam sem recorrer a métodos e porque uma dia decidem-se e conseguem reunir todas as forças, e como sempre, superam a dependência, com maior ou menor grau de dificuldade.
Aquilo que nos parece ser, por vezes não o é, e seguramente que quando conseguimos reunir as forças interiores que temos dentro de nós, com elas devoramos montanhas.
O dia de todas as decisões, é sempre o hoje, pois o ontem é passado e o amanhã é futuro.
Tal como na Droga, no Tabagismo e no Álcool, querer é poder.
O pior inimigo para não vencer é admitirmos que não somos capazes.
Vencer é difícil, mas não impossivel. Depende sempre de nós. Precisamos saber dizer basta.

4 comentários:

Páscoa disse...

Vamos vêr dia 5 se os eleitores já aprenderam a tua lição!

Tintinaine disse...

Em Abril de 1988, com 44 anos de idade, fumei o meu último cigarro. Não o fiz premeditadamente mas porque fui internado para ser operado e no Hospital não me deixavam fumar. A operação não correu lá muito bem e demorei a recuperar. Quando me senti bem já tinham passado 6 meses e achei que seria uma grande estupidez recomeçar com o vício.
Até hoje... graças a Deus!!!!

Anónimo disse...

O ser humano tenta contra sua própria vida, mesmo sabendo que lhe pode ser fatal.
Mas essa da chaminé na cabeça. Forte imaginação a tua. Se assim fosse, aquele que seu destino é ser corno nasciam com par de cornos?
Por isso eu, quando era muito jovem ouvia algumas mulheres dizerem anda cá filho dum "corno", "Aconteceu no Alentejo? Uma criança, com fome, coisa rara em Portugal. "dizia ò mão dá-me pão. Não filho o pão é para o teu pai, quando à noite chegar com um feixe de lenha enviado nos cornos"?
Não liguem, porque me parece estar a ficar maluco. Nada destas coisas se passaram, em Portugal. Qual fome? Famos sempre um país rico?
Respondam se souberem qual foi a nossa maior riqueza?
Um abraço
Eduardo

Anónimo disse...

Tal como o Eduardo, também não estou a conseguir enviar comentários utilizando a conta do Google, não sei o que se estará a passar, fartei-me de escrever e foi tudo por água abaixo.
Um abraço
Virgílio