terça-feira, 31 de maio de 2011

Almoços ou Jantares Partidários

Talvez você não saiba que nestes ditos repastos é de apertar o sinto, normalmente aparece um artista que leva o graveto todo, e o repasto  é irrelevante.
Se calhar: e pensando bem, a política enche a barriga.
Isto não se passa neste ou naquele partido, mas sim em todos eles.
Para dar uma ideia :
- Em Penafiel veio uma malguinha de moelas para dez pessoas, pois cada mesa redonda tinha esse número de pessoas.
Sobrarm moelas.
Percebe-se  o porquê?
Uns croquetes (1 a cada Índio).
Uma sopa de creme (Daquelas que serve para lavar as mãos).
Intervalo de cerca de duas horas para discursos, uma carne com batatas e arroz branco.
Também por oito euros não se podia pedir a Amália no Solar da Herminia e acompanhada pelo Marceneiro juntando -se-lhe  o Manuel de Almeida, seguindo-se-lhe o Fernando Mauricio interpretando :- Na Igreja de Santo Estevâo..
Como bom amigo! só recomendo a quem nunca foi a um almoço ou jantar partidário.
Se algum dia aceitarem a ir: comam antes. ou então levem uma tigela cheia  de migas.
Mas amigos: posso  garantir-vos que se formos desapaixonados para um evento desses é de partir a moca. Para isso temos de levar as coisas pelo lado cómico.
Tudo o que se diz em campanhas eleitorais não é para poder ser levado a sério.
Só visto que contado ninguém acredita.
Em muitos casos é histerismo puro.
Cada vez a política para os partidos, é o mesmo do mais, como para as claques partidárias é como se tratasse de um  Porto/Benfica/Sporting.
Um povo sem rumo é um povo sem futuro.
Para eles o que Krugman Nobel da Economia escreve que Portugal, Grécia e Irlanda não conseguirão pagar as suas dívidas, cujas condições usurárias  forçarão a sucessivas e cada mais gravosas "ajudas" acompanhadas de "progarmas de austeridade selvagem", com efeitos recessivos que bloquearão o crescimento económico e impedirão a geração de recursos necessários às amortizações e pagamentos de juros.
Isso para muitos nada importa.
Importância é que o seu clube (partido) ganhe.
Uns na segunda-feira, clamam a vitória do nada. Os outros divertem-se a dizer mail, como se nunca lá tivessem estado.
Isto é mesmo doentio, mas o grave do problema é que quem paga é sempre o Zé Português.

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