Portugal e a Grécia´
Os gregos comem tudo e não deixam nada.
Levaram-nos o Campeonato da Europa e agora o nosso dinheiro.
O destino tem destas coisas: Portugal vê-se obrigado a emprestar dinheiro, e muito, cerca de dois milhões de euros, a taxas baixas que provavelmente nos darão prejuizo, a um país que nos provocou o maior desgosto colectivo dos últimos anos, a derrota no Campeontao da Europa em 2004! Se pensarmos bem é mesmo lixado. A tirar-nos um titulo que desejavamos como nunca, e agora isto: toma lá dois milhões de euros, só porque estás à rasca.
Francamente, não mereciamos tal coisa.
Quer dizer, nós construímos os estádios para cá receber o campeonato, gastando com isso uma fortuna, e endividando-nos até às orelhas,não foi? Os vários estádios foram todos eles construídos com milhões de dinheiros emprestados.
Podemos dizer que nos endividamos como loucos para acabar por dar uma enorme alegria e esfuziante alegria...à Grécia!
Foi portanto a nossa primeira divida contraída pela Grécia.
Agora vem a segunda divída, que é para ajudar a Grécia a pagar a boa vida que levou durante anos e as obras dos Jogos Olímpicos, que lhes desiquilibraram as finanças, tal como o Europeu nos fez a nós.
Acontece, que assim de repente, não me lembro de nenhuma vitória portuguesa nos Jogos Olimpícos de Atenas. Se nos tivesse dado uma ajudinha a ganhar umas medalhas de ouro, ainda vá, mas assim está mal. Neste relacionamento, só a Grécia tem ganho.
Quem me dera a mim que Portugal fosse a próxima Grécia. Isso significava que alguém nos ia emprestar dinheiro, muito dinheiro e muito barato, e que íamos, algures no futuro, ganhar algum titulo em futebol ou em atletismo. Ora isso infelizmente não vai acontecer, e portanto esta relação Portugal-Grécia vai contoinuar desequilibrada, a favor deles.
Eles comem tudo e não deixam nada, essa é que éssa.
Levam a taça, levam as medalhas, e ainda levam o dinheiro barato, e nós nada.
Nem um golo nem um cêntimo.
A vida é realmente muito injusta.
Com a devida Vênia ao Correio da Manhã.
I
Temos vários deputados
Julgando-se senhores do poleiro
Sentindo-se acomodados
Só lá estando pelo dinheiro
II
Sei que quem paga que é o "Zé"
Mas hà outro que eu cá sei
Não vou dizer quem ele é,
Porque há muito que o enjoei.
III
Meu nome termina em mar
Que me dá muita alegria
Porque sinto o balançar
E me faz boa companhia
2 comentários:
Nós somos uns mãos largas,mas como estamos no mesmo barco,se-calhar não tínhamos por onde escapar, não se vá dar o caso de também nós ficarmos de mão estendida´, e não haver ninguém a por lá uma moedinha.
Mas parece que não são dois milhões, mas sim dois mil milhões, é um fartar vilanagem.
Um abraço
Virgilio Miranda
É o que se chama uma verdadeira «Tragédia Grega»!
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