domingo, 30 de maio de 2010

Resposta ao Centralão


O Povo ficaria de tanga
    O PEC e as suas medidas adicionais, os baixos salários e o desemprego fizeram com que mais de 300 mil pessoas se juntassem ontem sabado, na manifestação convocada pela CGTP.
 Lamentáveis uma vez mais, as afirmações  do coordenador da UGT esse tal Dr. Proênça que sempre e uma vez mais procurou servir os interesses do Bloco Central e do grande capital, o que aliás até nem surpreende, sabendo-se que foi com esse fim que a Central foi criada.
      Pena que muitos trabalhadores sérios ainda não tenham percebidos os propósitos destes senhores.
 Sabido que a Central nunca defendeu os interesses de quem sériamente trabalha, nem nunca os defenderá, pois se o fizessem, traíriam aqueles a quem prometeram fielmente servir.
Apelo à Unidade de todos os Trabalhadores.
     O  convite de Carvalho da Silva para a unidade não terá caído em saco roto, já que há sindicatos afectos à UGT que deram mostras de descontentamento por a central não só  ter-se alheado do protesto de ontem, como ainda alguns dirigentes o criticarem.
" A socidade avança quando a alma colectiva do povo desperta.
    Os Jovens não se podem deixar acantonar e amedrontar pela precaridade e pelo desemprego"
 Carvalho da Silva = Secretário Geral da C.G.T.P.
                I 
 DIREITA A VOLVER. BASTA.
  Há muitos lacaios disfarçados
A trabalhadores desmobilizar,
apontado-lhes falsos resultados,
que jamais se irão concretizar.

2 comentários:

Tintinaine disse...

Cada governo que entra piora as coisas. Sem gente honesta não vamos lá. E onde vamos nós buscar essa gente de que precisamos? Nem que puséssemos um santo em S.Bento teríamos o problema resolvido. À primeira medida que tomasse para endireitar a coisa corriam logo com ele. Para corrigir o descalabro em que o país está mergulhado é preciso prejudicar toda a gente, baixar o nível da população em geral, reduzir salários e outras regalias, aceitar uma grande perda de qualidade na saúde e educação, etc. etc.
E não é com greves que vamos lá.
Na década de 1920 a 1930 Portugal mergulhou num caos económico de que só saiu com o Salazar. Hoje estamos muito pior e não há Salazar que nos valha!

Anónimo disse...

As manifestações são um direito e diria até um dever de quem se sente injustiçado ou com os seus direitos violados, pelos Governos Patronatos, ou outra instituição qualquer, no caso das Centrais Sindicais sou de opinião que á muito se deveriam ter renovado, julgo que os seus dirigentes há muito perderam o contacto directo com o trabalho o que é diferente do contacto com trabalhadores.
É esta a minha opinião, embora possa também estar desfasada pois já não trabalho por conta doutrem á algum tempo.
Um abraço
Virgilio Miranda