terça-feira, 18 de maio de 2010

Que rica gaita! ´Dá-lhe Música.

 


Hoje optei por publicar dpis artigos,   porque quero recordar os bons tempos em que partiamos em romaria a pé de Sebolido até santa Lúzia de Canelas de Penafiel, com acordeão, harmónica de boca, Bombo, Ferrinhos, etc.etc. Se lhe juntar as bandas de Música das Freguesias circunvizinhas, Melres, Rio Mau e Pejão, dois conjuntos musicais etc.estamos perante um caso sério e podemos  ombrear com o Minho.
Como no artigo em baixo testemunho:- adoro a minha aldeia e quero partilhá-la com todos vós.

3 comentários:

Anónimo disse...

Quando só havia dois canais de televisão, tínhamos programas de variedades, com as saudosas «melodias de sempre», e havia (ou ainda há não sei porque já não os vejo há anos)o trio Harmonia, que dava gosto ouvi-los.
Um abraço
Virgilio Miranda

Valdemar Marinheiro disse...

Também não sei se ainda existem, já quanto ao trio Odemira embora diferente ainda existem e ainda mexem. Rellatvamente à pouco tempo vi-os num programa em directo.

Piko disse...

Oh Valdemar, sei que gostas da música e fazes bem recordar, não vá as pessoas pensar que só no Minho é que havia romarias!... Nada disso, junto ao Douro havia essa tradição e eu fui testemunha anos a fio de bailes e desguerradas, para já não falar nas desfolhadas e nos bailes que se lhes seguiam, noite dentro... Na minha aldeia, só tínhamos um contra que em boa verdade, nunca foi resolvido, por causa dos espiões ao serviço do abade, tanto de dia como de noite...
Quanto ao resto, tudo foi meritório, a começar pela profunda e sã amizade, companheirismo do melhor, talvez porque as dificuldades, que eram muitas, contribuiam para essa forte união e pena é que uma parte desses jovens tenham esquecido que junto do rio Douro, dançaram, cantaram, bailaram nas desfolhadas e foram SOLIDÁRIOS!
É sempre bom recordar a nossa juventude e não ter VERGONHA NUNCA de sermos filhos de mineiros, barqueiros e de pequenos lavradores, gente esforçada e abnegada e sem falsas vaidades!
Por tudo estas recordações, te agradeço Valdemar amigo e conterrâneo, que muito prezo!
PIKÓ