Homem do campo, porque chora.
Olhando triste, o celeiro da colheita.
A ausência, a abundância de outrora.
A ruína, a miséria, que te espreita.
Camponês que rasgas e semeias.
O seio da boa terra.
Alegra-te, com o canto dos passarinhos.
E a beleza, das plantas da Primavera.
A semente que semeias.
É o pão que alimenta a caridade.
A abundância, as colheitas de outrora.
Que tu recordas com saudade.
Hoje, semeias com carinho.
Amanhã, com amor colherás.
O pão-nosso de cada dia.
Com ele, tua familia alimentarás.
Um dia quando morreres.
Para sempre, serás lembrado.
Humilde, mas ilustre Camponês
Com teu pão fiquei saciado.
Esta é, a minha sincera homenagem, ao homem do campo, que cruzamos nos caminhos.
De sachola aos ombros, com as mãos calejadas, trabalhando a terra para que o pão chegue à nossa mesa. Mesmo assim continuamos a querer ignorar tão honrada profissão não lhe atribuindo o justo valor.
O autor e compositor.
Manuel Tavares.
1 comentário:
Curvo-me com muito respeito
Pela honra do pão da seara
Também pelo esforço feito
Do camponês que trabalha...
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