Dedicado ao Agostinho Verde como reconhecimento pela sua passagem por Canelas/Penafiel.
I
Este nosso cantador
Sempre é homem de cartilhos
P´ra beber vendeu as meias
Mas só recebeu os Atilhos
II
Rapazes Virai,Virai
As costas ao Cabedêlo,
Que naufragou um navio
Com pentes para o cabelo
III
Com pentes para o Cabelo
Nas ondas do Alto Mar
Zi ó raparigas , virai
Que eu gosto de ver virar.
Para recordar o nosso encontro no passado dia 16.
1 comentário:
Hoje, virei pelo Minho
Esses versos vêm a calhar;
Dei mais um passeiozinho
É, assim, amigo Valdemar
Gente, como família
Num moderno autocarro
Onde não houve quezília
Nem o fumo do cigarro
Virei em Espanha, Sta Tecla
Até virei em Valença
Às vezes a gente peca
Dando cabo da nossa crença
Virei também em Viana
Junto do rio Lima
Mas, por falta de cana
Pesquei só com a linha
De tanto vira e virar
Depois, virei em Braga
De muito beber e petiscar
Pesado, mais parecia uma draga
Rodeado de bons amigos
De redobrada confiança
Já estou nos meus abrigos
Juntinho da minha Esperança...
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