terça-feira, 7 de dezembro de 2010

De Nampula à Pista do Lodo em Vale do Zebro = Palhais =Barreiro


Uma herança que foi roubada e sua tradição
marinheirododouro.blogspot.com
As Fotos de Revistas e Poster´s
Comer com os olhos no imaginário!!!: Era bem bom. 
A Saudade
   Já decorreram alguns dias, desde que a vontade de falar dos bons velhos tempos passados em Nampula me começou a acompanhar, hoje não resisti a falar deles.
    Todos os que por lá passaram e principalmente os marinheiros solteiros que faziam a vida entre a cidade, a Metacolia, a Represa e os passeios de fins de semana ora até à inesquecivel Ilha de Moçambique (do filho da Escola o Oliveira), até António Enes ou Nacala, que pelo seu maravilhoso porto de mar e as suas turistas, se  tornava apetecivel.
São tantas as boas recordações que aqui enumerá-las não será assunto apenas e só para uma reportagem.
A uns escassos mil metros da unidade aluguei um quarto, onde assim não tinha de cumprir horários na entrada da unidade e podia aproveitar e desfrutar de umas noitadas com  companhias femininas bem desejáveis, pois os dois anos,passados em Metangula, tinham-me levado a poupanças, não tendo despendido grandes esforços, nem sexo nem de noitadas , pois devo confessar que o sexo com mulher negra não me seduzia muito, lá na Sanzala e de branca ou mista, Opandi.
     Comecei então a fazer a vida da Cidade e muito rápidamente conheci um grupo de pessoas de primeira água que se vieram a tornar em grandes amigos e assim me faciltaram a entrada no meio Nampulense.
      Na Piscina de Nampula, ou no Sporting de Nampula os treinos de tiro aos pratos, com o Amigo Marques, a amizade com o Velho Silva Chefe das Finanças, o Antigo Guarda-Redes do Benfica Costa Pereira e tantos e tantos outros.
 Cedo percebi que Nampula tinha muito para oferecer e ao juntar-lhe os restantes passeios poderia passar ali dois anos maravilhosos. Assim  veio a acontecer.
 Um destes dias voltarei a falar desta belissima cidade. E dos tempos maravilhosos que lá vivi.
 Tinha no Cabeçalho indicado e o prósito que iria falar da pista do Lodo de Vale de Zebro em Palhais Barreiro, mas como escrevo pelos cotovelos e a conversa já vai cumprida, fica o encontro marcado para amanhã.
     É difícil resumir, quando expressamos  o que nos vai na alma e o que acalenta o nosso  coração.

5 comentários:

Tintinaine disse...

Se bem me lembro, a piscina que era o grande ponto de encontro da malta era a do Ferroviário. Ou estou enganado?
Era lá que íamos apreciar as branquelas e mostrar as nossas habilidades.

Valdemar Marinheiro disse...

Nãonão estás enganado.
Aconteciam lá coisas mistériosas como no Entroncamento. Até aconteceu que a mulher de um capitão pos-se lá a refrescar a rata onde entrava a água para a Piscina, e um preto houve que tinha lá batido uma sagóvia (punheta) e o espermo introduziu-se na Vagina, e a pobre coitada ficou grávida e nasceu um menino negro.
Repara só neste de entre muitos fenómenos que por lá ía acontecendo.

Observador disse...

Está aqui uma conversa bonita, devias ser «fresco» mas vamos ao que interessa, chamou-me a atenção aquela coisa pendurada por cima da tua cabeça, e que parece ter um fio ligado, será a luz que te iluminava? é que nunca vi um objecto desses e fiquei curioso.
Um abraço
Virgílio

Edum@nes disse...

Que saudades nos fazes recordar, não do sistema de gorverno existente nessa época, mas das coisas boas que por cá e por lá haviam. Ó Valdemar este teu comentário é o máximo. essa da ponheta, cujo o esperma se introduziu na vagina da pobre coitada e carente senhora, sem haver contacto físico. Pelos vistos embateu nalgum obstáculo fazendo ricochete e explodindo dentro da rata, que, certamente, já estaria á espera que isso acontecesse. De facto só pode ter sido um fenómeno. Ou então era como o trotil, que rebentava por simpatia (rebentava e rebenta),
Nesse caso a senhora emprenhou por simpatia? Estou apensar de deve ter dito ao marido que o menino nasceu escuro devido ao clima.

Valdemar Marinheiro disse...

Respondendo primeiro ao Virgilio.
Sim era um Candeeiro para a leitura e servia para iluminar o trabalho quando lá metia umas garinas. Já viste que as revistas serviam de atractivo.
Ao Eduardo.
o que o Fulano arguemntou é que erla tirou o fato de banho e encostou ali a pachacha e o turbinar da água originou a introdução do espermo, como sobrevia 48 horas. Originou a gravidez.
Claro que lhe o espetou com toda a força foi o Mainato Negro.
Ó Virgilio ainda perdi muito e se tivesse guardado para agora, nunca mais recuperava. Sabes que na Andropausa não dá para essas aventuras, ainda se vai arranjando alguma coisita, mas cada vez o poço tem a água mais funda.
Um abraço aos dois. Espero ter esclarecido se substitui alguma dúvidam diga,
Um abraço para cada.