domingo, 5 de dezembro de 2010

Eu e Os Cães.


Hoje no blogue:
marinheirododouro.blogspot.com
       tratei e desenvolvi a história de Cães, Raivoso e outros, de  entre os quais toda a história do meu muito querido e saudoso Jolim, aqui vou narrar uma história que para lá de muito dispendiosa que me ficou monetáriamente, poderia ter tido fins dramáticos.

Comecei a fazer um poço para captura de água em Silvalde, já que nesta profissão e sempre por conta própria trabalhei cerca de nove anos.
    Desde que lá comecei a trabalhar até me vir embora, a escassas dezenas de metros se encontrava um cachorro, que sempre que sentia alguèm por ali  não se calava.
     A casa nas horas em que eu trabalhava não se encontrava por ali ninguém, quando estava para vir embora, prestes a carregar toda a minha ferramenta, o Dono do poço perguntou-me se eu iria passar às quatro Estradassd, se lhe trazia um cão quera do Cunhado, que tinha pertencido a uma amnte com quem ele vivia, mas que a Cunhada não regressava enquanto ele lá tivesse o Cão, acreditei na História e até como tinha sido um bom Patrão perguntei-lhe se o Cão era de confiança, pois se fosse eu como me tinha morrido um até o trazia para mim, ,mas que me dissesse a verdade, porque eu tinha uma filha pequena e podia ser perigoso.
    Disse-me que sim e então que vigiava bem a casa e a prova era cpomo ele ladrava.
    Disse-lhe que o fosse buscar, mas quando chegou com ele à minha beira, eu estranhei, porque o animal, até aquelas pedras pequenias de charrisca(brita) da estrada comia, então disse-me ele que era de ele aind não ter comido.
   Quando cheguei a uma Tasca que servia comida pedi à Dona e ela deitou-lhe uma bacia de comer e ele limpou tudo, ficou inchadíssimo, trouxe-o para casa e ele comia, comia e comia, já estava com um piparote.
Mas sempre com ânsia de comer.
 Um belo dia e por sorte a minha filha andava de meias calças de lá estava ele a comer uma maça e a minha filha passou lá próximo e ele atirou-se a ela, a minha esposa viu mas não me disse nada, no dia seguinte atirou-lhe um caroço de maçã e passou perto atirou-se a ela e ferrou-a num calcanhar.
De Hospital em Hospital, até ao de Anti-Rábica na Boavista Porto.
 No outro dia começou a sentir uma Infecção, dirigiu-se ao Hospital em S. Paio de Oleiros e deram-lhe uma Injecção, não contra a Infecção mas para tirar  as côcegas. A Infecção foi-se alastrando e já lhe prendia as virilhas. Dirigiu-se em consulta particular ao doutor Erpídio, que a medicou e encaminhou para o Hospital de Espinho. Daqui foi mandada para o Hospital de Anti-Rábica e que disse para eu guardar o animal até há conclusões dos Exames, pois se o animal estivesse raivoso era necessário o animal.
   Nesse fim de semana resolvi deslocar-me até à minha Aldeia e com medo que o Cão se pirasse,(fugi-se) leveio comigo dentro do carro, tive de parar para urinar, e mal abri a porta, ele que ía no banco de trás, saltou de imedito e pos-se na alheta. Felizmente que o animal não estava raivoso, e aquela raiva que tinha era da fome e da sede que tinha passado, porque tinham o animal preso e passavam dias e dias sem lhe deitar de comer, o animal ficou soberbo (invejoso - desconfiado) e sempre com medo de que lhe quizessem roubar o comer atacava as pessoas.
Fui ter com o fulano que até tinha uma boa impressão dele, ele acabou por me confirmar isso de não lhe darem de comer nem de beber ao pobre animal, quando se zangavam e isso acontecia frequentemente.
 Podia ter-me arranjado uma linda brincadeira, mesmo assim ainda gastei umas coroas grandes e passei dias de aflição, pois já conhecia o caso de Raiva que descrevo no blogue:- marinheirododouro.blogspot.com

6 comentários:

António Querido disse...

Conheço várias histórias de cães, mas esse poderia ter dado para o torto,os cães só se adaptam se forem criados e educados por nós de bebés, tive um que não gostava de gatos nem de ovelhas com cornos, era brincalhão e companheiro tive desgosto quando morreu, nunca mais quiz nenhum!

Edum@nes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Edum@nes disse...

Os animais são muitas das vezes falsos. Como o são certas pessoas!Alguns cães são excelentes guardas dos seus donos e de suas propriedades. Para isso devem ser bem ensinados, por quem o sabe fazer. Já tenho observado pessoas a passearem seus animais (cães), alguns de tamanho grande e quando passam junto das pessoas,por vezes, mostram-lhes os dentes. Cujos seus donos diz, não tenha medo, ele não morde. Pode até nunca ter mordido alguém. Todavia hà sempre uma primeira vez! Nunca fiando. Gosto dos animais e por eles tenho certo respeito. Quando estive em Beja, como polícia, havia lá numa determinada vivenda um pastor alemão, o qual gostava de nos acompanhar. Um dia o cão acompanhava-me e um meu colega, na brincadeira deu-lhe com o cassetete, para ele voltar para casa. A partir desse dia o cão sempre que via ou lhe cheirava a aproximação do seu agressor deixava de nos acompanhar. O chefe da Polícia parecia ter ciúmes do animal, talvez por nós polícias chamar de chefe ao cão. Era por este nome que ele corria para junto de nós, e ai de quem nos quisesse fazer mal! Bastava dizer chefe ataca ou pára consoante os casos. Uma noite estava eu de serviço à residência do Governador Civil, passam uns rapazes junto de mim e fizeram abanar uma árvore que no local se encontrava. O cão estava comigo corre para eles, bastou eu dizer chefe, pára e ele obedeceu.

António Querido disse...

EHEHEH! Gostei dessa do chefe, pelo que percebi esse chefe/cão ouvia-vos mais depressa que o outro chefe!

Edum@nes disse...

O cão (chefe) era amigos dos polícias, em caso de aflição agia em nossa defesa. Já quanto ao chefe Polícia tinha as dúvidas?
Amigo António Páscoa,isto aconteceu não é ficção,
Um abraço
Eduardo.

Observador disse...

Gosto de cães, e tenho tido vários, um deles de raça Serra da Estrela, um dia atirou-se ao meu Filho mais novo, se a Mãe não estivesse perto podia ter acabado mal, tal a corpulência do bicho, o penúltimo que tive, foi um Setter que me foi oferecido pelo «Médico do Povo» de Paço de Arcos, Dr. João Mendes, tive que chamar o Veterinário para o abater, quando já velhinho estava a sofrer, fiquei abalado com esta morte e não queria mais cães, até que o meu Neto mais velho me disse que uma colega da Mãe tinha um cãozinho Labrador muito bonito, lá veio o cão, o animal é bruto, até tenho medo de ir com ele ao Veterinário para não morder em ninguém, o ano passado chamei cá um Veterinário para o vacinar, mas o cão fez tanta força para lhe morder, que agora já nem sei se o vacine mais alguma vez.
Como vêm são só aborrecimentos, embora digam que o cão é o maior Amigo do Homem.
Um abraço
Virgílio