quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Resposta a Dois Amigos Valdemar Alves e Eduardo Nunes

A TRAIÇÃO NÃO COMPENSA
marinheirododouro.blogspot.com

             Acredito Convictamente
   Xará só o que faltava mesmo, era depois de termos vivido tantos anos em democracia, e com um nível de Vida que nos permitiu viver com dignidade, voltassemos aos tempos do velho tirano, onde os meus Netos aos nove anos tivessem de andar tal como o avô andou no Verão das seis da Manhã até às oito horas da noite com um Jigo de Godos à Cabeça para ganhar 2$50 (vinte e cinco tostões) aos 14 anos nas Crivas das Minas Carvão a 7$50 e em cada ano de Idade aumentado 1$00. Que me acontece-se tal como  em 1960 os meus Avós que trilham trabalhado uma vida inteira não auferissem um centavo para a sobrevivência, ou ainda que se não disse-se Amen corria o risco de ser mandado para Peniche ou Tarrafal.
 Não Xará acredito convictamente que o nosso Povo é benévolo mas nunca iria permitir situação apróximada.
 Respodendo ao Eduardo :- Eu também gostava de discordar da ideia da classe política.
Gostava  porque era prova que eles tinham ideias, estômago,coração, mente e Tomates.
 Não, eles apenas tem um coração daqueles que nós conhecemos em África que só se coçavam para dentro.
  A gente com todo o respeito que eles nos mereciam chamava-se-lhes Macacos.
  Convictamente acredito que o futuro pertencerá a gente dotada de capacidade  que quando colocada em lugares de decisão se vão colocar ao serviço do País e dos portugueses, sem contar e olhar ou servir apenas com o seu úmbigo e favorecimentos aos seus amigos e compadres.
Que não se dúvide que temos por cá muita  gente séria e responsável que não se deixarão corromper.
 Um dia as barreiras embora que difíceis irão deixar de serem intransponíveis.
 A prova de solidariedade a que temos vindo a assistir neste Natal é prova mais que suficiente para perceber-se que a grande mioria do Povo português é sério e solidário.
   Terão de perceber os mais pobres, que são eles os mais usados pelas esferas no poder e que apenas são usados por promessas demagógicas das esferas dominantes.Que não se podem continuar a alhear das responsabilidades que deveriam ter assumido e por não saberem ou não querem nunca deram um minímo,para que esta situação em que se vive actualmente não tivesse sido possivel.
  Amigos a provar o que digo, e se fosse caso disso a minha participação como cidadão fica aqui expressa. 
     No próximo Domingo irei estar presente participando e doando num Evento de Cicloturismo, onde a incrição é um quilo de alimentos, para que as gentes mais pobres da Freguesia da Vila de Nogueira da Regedoura possam ter um Natal de felicidade.
 Indo ainda participar na Festa de Natal da Associação de Doentes Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira.
        Mais palavras para quê. Sabendo-se que quando partilhamos, recebemos sempre muito mais que o pouco que de nós damos.  
                                                      Acreditar, é Crer. E Crer, É poder.

4 comentários:

Tintinaine disse...

Esta mensagem é uma espécie de comentário ao comentário do Valdemar (o das Austrálias) na mensagem anterior, não é verdade?
Ninguém quer o Toino de Santa Comba de volta, mas tenho alguma saudade da disciplina e boa educação daqueles tempos! Entre as coisas boas que temos hoje, vieram algumas más que eu dispensava bem, mas não há maneira de as evitar, fazem parte do pacote.

Valdemar disse...

Embora visite o nosso país esporádicamente a verdade é que já não vivo "na Metrópole" há muitos anos... aquilo que sei da vida nacional é-me transmitida através das notícias da RTPi (que por acaso começa quase sempre com futebol) e do que vou lendo nos blogues da malta, portanto não estou à altura de fazer qualquer comentário sobre o que realmente se passa em Portugal... Mas como bom observador faço minhas as palavras do Tintinaine aqui no comentário de cima... Antes de ir embora gostava de dizer ao Valdemar que já falei com o Pai Natal e o gajo disse-me que ia passar na Nogueira da Regeddora... BOM NATAL!
Valdemar II

Valdemar Marinheiro disse...

Querido Filho da Escola e Xará
A informação a que em cima me refiro é apenas e só a minha convicção e nada mais.
Se não troco a minha Mocidade por nada e toda ela foi vivda no tempo dessa figura sinistra, se soubesse ou podesse alcançar aquilo a que os portugueses estavam sujeitos teria sido eu muito infeliz.
O Natal é em minha casa, para mim a noite em que me torno de novo criança e o revivo tal como quando me recordo dos meus quatro anos de Idade.
A Ceia é a tradicional, tal como no tempo dos meus Avós.
Também o único dia do Ano que eu gosto de bacalhau e no dia seguinte do Farrapo Velho.
Que me desculpem o Tintinaine, O Leiria e o Virgilio que eles não podem cometer estes pecados.
Carlos a vida é feita de encontros e desencontros.
Aquilo em muitos casos não era uma disciplina, era uma imposição ditatorial. A lei em muitos casos era a prisão sem culpa formada e o asssassinato.
Como fui sempre irrequieto e desalinhado, isso não me afectou grandemente. Se calhar até por isso me foi possivel ter uma infância tão feliz nas margens do Douro e depois continuada na nossa querida Briosa.
Comecem já com um Bom Natal, para quando lá chegarmos ser maravilhoso.
Valdemar avisa o Pai Natal que há três Renas que estão renitentes na oferta das prendas.
Ele que não se esqueça que eu sou um menino que me porto muito bem e que o admiro muitissimo.
Um abraço muito cheio de Folhoses.

Edum@nes disse...

Li com muita atenção o artigo, cuja resposta é dirigida a Valdemar Alves e à minha pessoa Eduardo Nunes. Não posso nem devo discordar com tudo de negativo que os nossos avós, pais e nós próprios passámos no tempo da ditadura.
E muito sinceramente o digo. É esse o motivo que me faz pensar e não ter confiança nos actuais políticos. Porque devido á sua má governação podem-nos conduzir a nova ditadura?
Para os nossos filhos, e os filhos dos nossos filhos, nossos netos.
Os poderosos da Europa, tudo farão para nos controlar. Democracia para aqui, democracia para ali. Mas lá no fundo o pensar deles será outro?
Ninguém sabe o que vai na cabeça deles, e é em tudo isso que eu penso, oxalá esteja enganado.
Que passes um Feliz Natal.
Junto de tua familia, são:
Os meus mais sinceros desejos.
Um abraço Eduardo.