sábado, 9 de julho de 2011

A Prova Provada, de pobres à força.

Pobres como Nós.
O surgimento de uma franja cada vez maior de novos pobres é sintoma de uma deterioração que há alguns anos seria impensável.
O crédito que antes era oferecido de forma quase desonrosa, mesmo a quem não podia pagar, é hoje negado aos mesmos que dele foram vítimas a um ponto de não retorno.
Milhares de pessoas que se julgavam seguras na vida e no trabalho passaram a lidar com a insegurança, sem saber como.
Negócios falidos, créditos cortados, empresas fechadas, postos de trabalho anulados de um dia para o outro, e o futuro deixou de ter horizonte.
Como afirma um responsável do Exército de Salvação do Banco Alimentar Contra a Fome: são pessoas bem vestidas que, de forma envergonhada nos pedem sopa".
Familias que até aqui estáveis, a quem a má sorte bateu à porta, onde cada caso tem os seus próprios dramas e angústias, feitas de desemprego, situações financeiras mal resolvidas,  doenças inesperadas e um mesmo abismo a abrir-se diante de todos.
Sobrevivem, mais do que vivem.
E o pior é que não vêem, para já qualquer saída.
Pelo contrário tudo indica que a situação se agravará.
O discurso contra a fome em Portugal, tem hoje novo sentido.

3 comentários:

Observador disse...

A coisa está feia, até na padaria as Pessoas se queixam que estão a vender muito menos, pelo menos aqui em Porto Salvo que é onde vou comprar Pão, e isto é muito grave sabendo nós que o pão é uma boa parte da nossa alimentação, em especial porque ainda será dos alimentos mais económicos, vamos ver onde isto vai parar.
Uma braço
Virgilio

António Querido disse...

Não temos dúvidas, que irão surgir novos pobres, mas atenção, há daqueles que se aproveitam, como acontece com um casal meus vizinhos, não tenho nada a ver com a vida de cada um mas há coisas que custam a engolir, o marido tem uma boa reforma da Holanda que não declara, a mulher sempre que distribuem coisas ou comida para os pobres lá está ela a marcar presença, estão isentos de taxas moderadoras, esta semana minha mulher encontrou-se com ela a comprar fruta numa frutaria aqui da terra, minha mulher escolhia fruta Nacional que é mais barata e mais saborosa, ela escolhia frutas tropicais e das mais caras que estavam à venda, como se isso não bastasse criticou a minha por comprar da mais barata, estes são os falsos pobres e há muitos por aí, deviam obrigar esta gente a declarar todos os rendimentos independentemente da proveniência das reformas.

Edum@nes disse...

Beatriz Costa, recordando,
De sua franja gostava
Na esperança vou andando
Enganado sempre andava
Não pensando no gamanso
Também não acreditava.
Quando chegou a liberdade
Alegria e esperança nos deu
Nos politicos falta honestidade
Por isso muito pobreza aconteceu
Só os ricos ajudaram
Aos pobres o desprezo
A mentir sempre andaram
Agora anda o povo todo teso.
Também falas no banco alimentar
Sem alimentos nem peso
Não vai os pobres poder ajudar.

Um abraço
Eduardo.