segunda-feira, 22 de março de 2010

Crime Fatal= Pena Capital

Pena Capital 
Depois de morto, Queimado e Escaldado ainda está a ser aberto
No Lugar da Bacia de plástico que se vê na imagem, era um alguidar de Barro


O porco era vagabundo
Passava o dia a beber
Por isso dele ninguem
Amigo queria ser
II
Quando o porco soube disso
Ficou muito injuriado
Disse ao gato-"Vamos lá
Que eu garanto por meu lado
Ou nós entramos na festa
Ou o baile está terminado"
III
O porco chegando lá
Queria o baile invadir
Jacaré veio e falou
Mandou o porco sair
IV
Botaram porco p´ra rua
Mas ele tornou a entrar
Aí já era  demais
Impossivel de se aturar
Coelho puxou revólver
Para no porco atirar
V
O porco sacou da faca
Para matar ou morrer
Aí foi expressa ordem
De imediato o prender
VI
Levaram-no ao leão
Sentado numa cadeira
(Ao lado estava a leoa
sua fiel companheira)
Vendo o porco tão sujo
Falou-lhe desta maneira.
VII
Porco imundo, qual a causa
De tu seres tão valentão?
Bem sabes que ser valente
Pertence ao teu rei leão!
Tenho de ti muitas queixas
Não terás nenhum perdão
VIII
Todos queriam que o porco
Sofresse uma pena ruim....
Depois de tudo apurado
O Abuso tivesse um fim
Leão lavrou a sentença
Á qual deliberou assim
VIII
A pena que passa a ter
O armado em valentão
O réu fica condenado
Com a sua faca morrer
Não lhe é concedido perdão
Queimado e dependurado

Depois do Frango oferecido pelo guarda redes do Porto sirvam-se de umas bifanas. Bom Apetite

2 comentários:

Anónimo disse...

Bonitos versos Amigo Valdemar

Com respeito á ave de capoeira do guarda redes dos andrades, gostei mais do tiraço do Martins
Na balisa dele.
Um abraço
Virgilio Miranda

Tintinaine disse...

Que ricos rojões à moda do Minho!
E uma garrafinha de Ponte de Lima ou Felgueiras para acompanhar!
Ai Valdemar que só me fazes lembrar de pecados velhos!