Quem passa pelo Vale Chelas, em Lisboa, logo se percebe de que aqueles campos estão divididos em pequenas parcelas, com umas marcações rudimentares, mas bem visiveis. Cada parcela daquelas foi entregue a uma pessoa ou familia para que a utilize em minúscula agricultura. O certo é que aquelas minúsculas parcelas, terão entre 50 a 100 m2 cada, são cultivadas e diziam os nano agricultores que dava muito jeito, pois não tinham que comprar cebolas, alfaces, tomates e outras minundices de consumo caseiro.
Quintas Sociais
A Câmara de Arouca avançou com um programa de criação que consistiria em a Câmara arrendar terrenos incultos para serem cedidos à exploração a pessoas ou familias que estivessem disponiveis para os agricultar.
Não nos apercebemos se a Câmara proporcionaria alfaias e utensilios. O certo é que, lançada a ideia, lamentava-se o Presidente porque não apareceu um único candidato para qualquer exploração.
Poder-se-á imaginar que os haveria para irem carregar o produto, se alguém fizesse a sementeira, a monda, a sacha, a rega e mesmo a colheita.
Razão porque gente nova e saudável não aproveita esta benesse
Aqui fica a certeza de que muito boa gente, ainda nova e saudável não se atira a estas benesses, porque recebe o que não devia, sem nada fazer, tendo como único esforço o esperar pelo carteiro no dia mais ou menos certo. Porque nisso a Segurança Social é relativamente pontual.
Rendimento Social de Inserção(RSI)
Quando a noção do dever
Lhes der ampla liberdade
Nunca mais poderão esquecer
A palavra caridade
E um direito que me assiste clamar
Sei que só os Burros estão dispostos
A sofrer com injustiças sem reclamar
Para uns benesses, aos outros impostos
Esta gente, em Rendimento Social de Inserção (RSI) e mesmo no desemprego, não poderia utilizar estas oportunidades para melhorar um pouco os seus rendimentos, em vez de passarem o tempo a puír os fundilhos nas cadeiras de café para os pequenos almoços, os lanches e o que mais é servido?
Uma legislação mais consentânea, forçaria os do RSI a trabalhar nessas parcelas (ou noutra actividade) proporcionando-lhe algum tempo de aprendizagem aos a quem faltasse o saber com couves: Mas o problena não é o saber. É sobretudo o não querer, é a caleirice que se vai tornando endémica, para um importante segmento da sociedade. Se não vai por bem, pois que se aplique algum mal, começando por cortar o subsidio a quem se recusar fazer algo.
Agricultando ou limpando, ou varrendo, ou sendo e fazendo alguma coisa útil e nã só parasita da sociedade.
Quem sabe se aqueles que somos assaltados amiudadas vezes não ficariamos mais livres.
1 comentário:
Amigo Valdemar
Tiro o chapéu a esta mensagem, aqui está relatado o que penso sobre o assunto.
Por aqui a doença é a mesma, os cafés cheios de gente nova, que não vivem do ar de certeza, e como não acredito que toda esta gente tenha rendimentos próprios. Está-se mesmo a ver de onde vem a massa para o seu sustento, e depois ouvimos noticias de que há uns largos milhares de empregos á espera que alguém os agarre , mas podem esperar sentados, enquanto durarem os tais subsídios.
Um abraço
Virgilio Miranda
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