domingo, 24 de abril de 2011

Mais uma Ponte sobre o Rio Douro

Evento no próximo dia 7 de Maio da GADATA
gadata2011.blogspot.com
Acompanhei a Ponte desde o seu começo. Hoje passo por cima. Um melhoramento importante. 
Fica situado o seu lado esquerdo em Pombal um lugar da Freguesia das Medas Gondomar.
Agora é muito mais apetecível deslocar-me para a minha aldeia. a construção da A 41 do Picoto (Argoncilhe até Pombal/Medas/Gondomar para quem se desloca pela marginal até Entre-os-Rios melhorou em piso, encurtou distância e a segurança é muito boa, para mim a que serve, já que a minha aldeia fica antes quatro quilómetros.
O lamentável é que tanto tenham prometido a quando a tragédia da Ponte de Entre-os - Rios e o acesso que traria grande melhoria se fossem concluídos umas escassas dezenas de quilómetros muito ajudaria as gente que se tem de deslocar de e para Castelo de Paiva, como no meu caso pessoal, onde me desloco ao Lugar de Folgoso/Raiva para continuar a conservar aquilo que eram dos Pais de minha Ninfa.
Estamos em altura de Páscoa e como tal quero  passar ao lado de lamentações e ter uma segunda -feira sem lamentações, ou não seja um dia de gratas recordações para mim, que quero continuar a conservar. 
Em tempos ídos o compasso saía sempre à segunda-feira.  Pesca e música no areio de Midões, o Velho Padre Queiroz lá se fazia transportar em cima do seu velho Gerico, por aqueles caminhos pedregosos e inclinados a prometerem uma banhada no Douro em caso de desiquilibrio, ou o burrico lhe pregar uma partida, e não dava muito geito, porque a saia (Batina) não ajudava a movimentos de natação. 
Da parte de tarde lá nos deslocavamos em grande romaria para a Festa da Santa Luzia em Canelas Penafiel, onde hoje continua a manter a sua grande tradição.
Tempos de gratas recordações que a memória não deixa que se apaguem.

2 comentários:

Agostinho Teixeira Verde disse...

Ó ponte, donde melhor
Se pode avistar a água;
Quantos olhos, com ardor
Choram tanta mágoa...

Daqueles que pereceram
No leito do teu rio
E, tantos corações sofreram
A perda de um amigo...
Mas tu, querida ponte
És mais um bom atalho
Para os que buscam a fonte
Do sustento, do trabalho...
E, seguindo o teu rumo
Aguentando passos seguros
Orgulhosa e com aprumo
De jovens e velhos maduros
Observas com astúcia
Anotas na tua memória
Tantos soluços, tanta angústia
Que formam a tua história...
No cais ou no ancoradouro
No teu berço submerso e mortal
Que este eterno rio Douro
Tem algo de bom e algo de mal
Sendo da cor do ouro
Correndo sempre veloz
Há procura dum tesouro
Que só encontra na Foz
E, remexendo na areia
Tal como um garoto
Houve cantar a sereia
Na cidade do Porto
Que outrora, foi Capital
Do País que teve o gosto
De chamar-se Portugal...

Tintinaine disse...

Tenho que ir lá inaugurar a obra!