terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Do Niassa ao Mar de Matosinhos

As Barracas de Nudismo nas Praias
Burkas Véus e outros Trapos
   Ontem quando  visitei o Blogue do Oliveira lá estava um tema em que os Franceses se calhar na procura de esconderem coisas mais importantes têm feito deste  assunto, um folhetim de primeiras páginas.
   Sou totalmente contra; que numa sociedade democrática, as pessoas tenham necessidade de se esconderem e não mostrarem a cara, que sem anónimato saibam assumir aquilo que são ou foram. Isto é: gosto de ver a mercadoria, saber com que tipo pessoa lido, que lhes possa ver no rosto se assumem o que são e como são!....
   Quem esteve lá e, conhece os pontos negros das grandes cidades pela caída da noite, fácilmente se apercebe que coisas muito mais graves ali se passam e deveriam  merecer, essas sim, uma resposta bem mais urgente.
   Isto trouxe-me à memória quando aqui há uns anos estive na praia de Matosinhos, como Marinheiro a fiscalizar. A proprietária das Barracas, também era responsável pela exploração de um dos bares aí existentes e, para que o negócio fosse mais rendoso, tentou juntar o útil ao agradável e, vai daí toca a montar uma barrraca para banhos de sol, a uns escassos metros do muro de acesso ao bar "tudo perfeito", o que permitia a que a Juventude subisse a cima do citado muro e  presenciasse toda a beleza natural, tal como se diz: Nuzinhas como a Eva nasceu..
    Apercebendo-se dos mirones as queixas de quem queria ou parecia fazer crer que deveria estar em total segurança sem ser admirada, apresentou queixa à respectiva Dona, que por sua vez e alvorando-se em vitima mandava chamar os marinheiros a todo o momento e, segundo  deveriamos estar ali a fazermos de policias permanentes.
   Segundo disse: em anos anteriores tinha conseguido fazer essa chantagem como os nossos camaradas do ano anterior. Prometia mecas e secas se nós lhe fizessemos o frete.!... Mas o tiro saíu-lhe pela colatra e, ela teve mesmo de afastar a Barraca do local onde se encontrava, mas foi sol de pouca dura, porque os banhistas deixaram de encher o bar e, isso não a seduzia, nem estava ali para isso.
   Voltou a barraca ao mesmo local anterior, mas nunca mais nos veio fazer queixas. Aqui fica provado que apesar de ser proibido o nudismo arranjava sempre maneiras de haver muitos Mecos, mais ou menos disfarçados ou enpacotados Talvez uma cópia dos enlatados que navegam para o Cobué duas e três vezes.A lata era sempre a mesma, mas o negócio diferente. Só não sabia que isso existia, quem não queria.
     Enqunto escrevia o artigo veio-me à ideia a Fasrmácia Campos, onde os dois pratos diários a poderem ser repeitdos quantas vezes quizessemos pagando sempre o mesmo e as merendas à tarde nos levaram para abrir o apetite e fazermos a digestão a valentes caminhadas no areal e beber uns tantos Martinis com Limão e Água Castello para podermos atafulhar mais um bocado, quando regressamos às Unidades havia uns quilitos a mais. Foi um tempo espectacular e mais não conto.

1 comentário:

Tintinaine disse...

Oh Valdemar, será que a Farmácia Campos ainda funciona?
Aquilo era comer até lhe chegar com o dedo!
E com aqueles tonéis de vinho na nossa frente, não havia vinho que matasse a sede!
Também eu passei por lá umas quantas vezes para tirar a barriga de misérias.