segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Carpideiras Presentes

A Língua da minha Vizinha é pior que a minha
Carpideiras nos dias de hoje

Qualquer da minha vizinha tem uma lingua, pior que a minha.

Minhas vizinhas descontrolam
Gritam mas não as condeno
Afirmam que se mandassem
Eles íam para o Campo Pequeno
          II
Tanto que da Direita eram
Que agora são do martelo
Dizem que agora percebem
Que, razão tinha o Otelo 
         III
Mas os da Rinserção Social
Dizem que  falam da vida alheia
Ou que elas baixam a bola 
Ou as mandam p´ra  Cadeia
            IV
Dizem; calem-se e não falem
Como está!... assim está bem
 Não trabalhamos e recebemos
É isso que nos convém
           V
Já dizia  o Santa Comba
Ajuda-me não sejas côca
Só trabalha quem é Burro
O esperto ganha-o cô a boca.
           VI
Mas elas não se amedrontam
Porque lhe faltam os tostões
 Dizem- se fartas da cambada
Que são corjas de Ladrões
           VII
Dizem que são mais que muitos
Muitos mais que, os Tubarões
Mas aqueles que sobrarem
Que os mandam p´rós  Leões
           VIII
Disse-lhes que não concordava
Porque estão infestados demais
Poucos ou nenhuns sucumbiam
Matariam isso sim,os animais.
               IX
 Vizinhas; vá lá tenham calma
Deiam ouvidos aos seus vizinhos
Deixem parasitar essas pestes
Mas poupem  meus Leõezinhos

1 comentário:

Anónimo disse...

Estão uma maravilha, Amigo Valdemar,como eu os invejo, por essa veia Poética,que não sei porquê, não sobrou nada para mim, continuação é o que se pede.
Um abraço
Virgilio Miranda