segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sina de Pescadores e Familias

Ninguém corre riscos por prazer. É para sobreviver

Destroços de uma Embarcação
Nos meses de Inverno o Mar também gosta de Consoar. Costuma dizer-se entre a classe piscatória.
Sempre que há um naufrágio, a questão volta à baila, aparecem as carpideiras não tardam a aaprecer, ocupam tudo o que é comunicação social; a prometerem mundos e fundos decretam lutos nacionais e todo um infinito número de promessas que tardarão ou  jamais serão cumpridas; depois os anos passam, e os problemas perssistem: as viúvas dos pescadores que desaparecerem no mar vivem, quase sempre um calvário  na Justiça para comprovar a morte dos maridos e levam anos a receber as indeminizações do seguro.
     Perdem o marido, muitas vezes com filhos menores e sem o seu principal sustento da casa, com a dor de quem nunca terá um corpo para velar e a braços com uma lei que, só ao fim de cinco anos, considera a morte, indiferente às dificuldades económicas de quem perdeu quase tudo.
" De uma vez por todas, esta questão devia ser resolvida. Não se percebe que haja um naufrágio, o barco apareça todo partido, e, quando o corpo do pescador não aparece, a lei obrigue a cinco anos para assumir a morte.
 NENHUM PESCADOR QUER MORRER E MUITO MENOS POR AFOGAMENTO   
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1 comentário:

Anónimo disse...

Amigo Valdemar
Tal como diz, as leis deste País andam quase sempre desfasadas da realidade.
Um abraço
Virgilio Miranda