domingo, 4 de abril de 2010

A Minha Páscoa= Liberdade com Responsabilidade

É tão bom voltar a ser pequenino e recordar os tempos que nos marcaram 

Recordo esses tempos e sinto imensa felicidade em manter essas tradições
Tradição ainda é o que era.











       LAMPREIAS =Estas tem sete buracos de cada lado e em cada Páscoa não a dispenso à mesa

Não me revejo naqueles que não comungando com este aquele prinpicio cortam radicalmente.
    Quando casei já o 25 de Abril tinha ocorrido havia tempo. Não era Crente, a minha namorada era-o e catequista também. Ideológicamente não me identificava com o PartidoPolitfíco no qual ela militava.
Conversamos e assumimos o compromisso de nos respeitar; assumindo cada qual o que era e assim continuaria a ser.
     Passados trinta e três anos esses compromissos continuam a ser respeitados e não tenho problema nenhum, nem me afecta minímmamente, pelo contrárrio fico satisfeitissimo que  o compasso todos os anos venha cá a casa.
  Como não sou crente apenas me retiro.
 Também com a minha cara metade, as duas filhas e o Genro já são gente que chegue.
Hoje vivi a Páscoa com as tradições de catraio, visitei locais de outros tempos e senti-me imensamente feliz.
=LIBERDADES COM RESPONSABILIDADES:
     Esta deveria ser a linha de orientação, e com a qual as pessoas deveriam obrigatóriamente cumprir. Foi esta a linhaprinicipal que orientou o 25 de Abril, mas muitos "os oportunistas" cedo seguiram outros caminhos,"seguindo a lei do macaco" pelo seus interesses e promoções pessoais.
   Este artigo procuara ser bem mais que uma bem servida Lampreiada.
 Fico liberto para poder comer à fartazana, por saber que alguns dos amigos não são apreciadores. Sendo assim o preço vai manter-se.
Amanhã a minha Páscoa continuará aqui contando o que de bom passei. Houvem-se os Foguetes.

4 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Valdemar
Assim mesmo é que é, cada um deve respeitar as crenças dos seus semelhantes.
Eu casei ao Registo com a minha mulher em 1969, nunca fui de ir á Igreja a não ser em pequeno porque era obrigado, de vez em quando ela falava que gostava de casar á Igreja, fui fingindo que não ouvia até que um dia combinei com o Sacristão da terra, e fiz-lhe a surpresa de casar á Igreja, isto aconteceu já nós tínhamos um Neto com quatro anos.
Um abraço
Virgilio Miranda

Tintinaine disse...

Crenças religiosas e culinária.
Como diz o Virgílio, há que respeitar a crença de cada um. Sendo assim deixemos a religião de parte e falemos de culinária.
Não sou fã de arroz com... seja o que for. No ano passado convidaram-me para o Encontro Anual dos Marinheiros do Alto Minho. Como não podia deixar de ser, sendo o rio Minho o principal viveiro de lampreia, o prato principal foi arroz de lampreia. Passei fome!
Na minha família há gente doida por cabidela, eu dispenso. O meu filho elegeu o arroz de marisco como seu prato predilecto, eu não aguento sequer o cheiro. Aqui na Póvoa teimam em promover o tradicional arroz de sardinha, que o comam eles. A minha mulher adora arroz de bacalhau, deixo-o todinho para ela. E o arroz de polvo? Que pena estragar o polvo que é tão bom grelhadinho e servido com molho de manteiga!
Mas, tal como na religião, gostos não se disctem. Cada um com o seu, ou a sua.
E nem falei de futebóis porque aí já todos sabem como é que elas mordem!
Não é Valdemar?

lmdoliveira disse...

Comungo dos teus ideais religiosos, para meu azar não consigo comungar a lampreia porque estou muito longe dela senão haveria uma comunhão… melhor, até havia crisma da dita.
Não posso estar mais de acordo com o Tintinaine, meu rico polvo estragado com o arroz!

Piko disse...

CONTERRÂNEO e AMIGO:

Aprecio a forma como falas das TRADIÇÕES, outros preferem chamar COSTUMES, utilizando um termo mais galaico duriense, donde terão vindo os NOSSOS antepassados e que já pescariam essas maravilhosas lampreias do DOURO e que também se pescavam no ARDA, mais pequenas, é certo, mas que teriam os mesmos sete furos por banda e já agora a célebre VENTOSA que se agarrava em perfeição na nossa mão de miúdos, sempre prontos a experiências e se nos deixassem, claro...
Valdemar, tu que ainda és um homem do rio, por herança e vocação, vais ter de voltar ao tema!
UM GRANDE ABRAÇO!
PIKÓ