O medo é a pedra sobre o que hoje se constrói, um pouco por todo o mundo dito democrático, a igreja da limitação das liberdades que tem no "Patriot Act" de Bush, aprovado na sequência do 11 de Setembro, o seu mais omnipotente profeta. " Quereis liberdade ou segurança?" É a questão que (a modos de Pilatos: "Quereis Cristo ou Barrabás? ")
Muitos governantes colocam aos seus cidadãos justificando medidads legislativas violadoras de direitos individuais estruturantes da própria Democracia ( direito a presunção de inocência e a privacidade, liberdades de expressão e de circulação proibiçãos de prisões arbitrárias e da tortura...)
O medo e a suspeita (do terrorismo islâmico, da criminalidade ou de que for) geram ainda oportunidades de negócio, sobretudo para a cada vez mais a poderosa indústria de segurança, mas também as empresas emergentes, mais imaginosas que escrupulosas, como a "Internet Eyes" que no Reino Unido onde actualmente já há linhas telefónicas "sites" da polícia para receber informações de cidadãos que queiram denunciar os vizinhos -descobriu agora o negócio da delação.
A coisa funciona assim: as câmaras de segurança de lojas e ruas são ligadas à Nete e em casa, comodamente sentados na sala de jantar cidadão bufos comuns que se voluntariem observam nas nas horas vagas, recebendo 20 libras por semana mais 1000 por cada suspeito que identifiquem.
É, de facto, razão para ter medo.
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