terça-feira, 27 de julho de 2010

As Promessas!!! Padres, Capelão e Catequistas


Negócios pouco Claros  (Venda de Património)= terrasriomar.blogspot.com
Oh Zé Aperta o Cinto  ( Agostinho Teixeira Verde) = marinheirododouro.blogspot.com

O Padre e o Cordão
A Catequista e o Cravo
Capelão e as ameaças só porque eu não era Cristão.
(Dará para a criação de uns maravilhosos versos para o Verde)
    Aquando da visita do Bispo a Metangula/Lago Niassa e preparei todos os Papeis paraa cerimónia e não assisti à Missa.
    Ameaçou cortar-me as pernas a mim e a mais dois filhos da escola, porque também eles não eram Cristãos. Depois e após forte discussão começou a arrepiar caminho.
Sabia que parte dessa ameaça estava fundamenta no DFE 8.
 Já algumas vezes o ouvi na Televisão não lhe quero mal e aparenta ter mudado a atitude.
 Que seja feliz e que o deus dele lhe perdoe.
 O Cravo e a Catequista:
       -Tinha eu os meus cinco anos de idade e com um garoto mais velho que eu (tinha ele então oito) fomos roubar dois cravos uns pessegos verdes e duas abóboras,
      Isto valeu que a catequista uma Solteirona tivesse ído à G.N.R. e a minha Mãe tivesse de pagar isto em 1949 vinte e cinco escudos e ele como a Mãe não quiz pagar à G.N.R. teve depois de lá ir pagar trinta escudos com 50 cêntavos. Era a moral desta viata e esteve-se maribando que lá em casa tivessem de passar ainda mais fome.
   Mais tarde um cordão que vinha do tempo da minha visavô uma Prima minha roubou-o à minha Mãe: o meu Pai correu bruchas e bruchos e ofereceu mil escudos de promessa se o cordão aparecesse. Quando ele apareceu como não tinha dinheiro foi ao Padre Velho Queiroz da Raiva e deixou o cordão como penhora da promessa e que quando lhe fosse possivel levaria os mil escudos prometidos da promessa. Quando passados uns seis meses lá foi levar o dinheiro e trazer o cordão. O mesmo já tinha sido vendido e segundo o padre não sabia a quem.
  Não sei qual foi o apostolo que o giuou ao Céu nem tão pouco se o Padre responde lá em cima por esta falcatrua, certo é que a minha Mãe perdeu a coisa que mais adorava dos seus antepassados e passou o resto da vida a lamentar-se do acontecido.
  Então dizia:- Que Deus lhe perdoe. Que eu jálhe perdoei.
  É com essas e outras que no dia a dia a Igreja e a Política perdem adeptos todos os dias, mas não corrigem nada.
  Na sua grande maioria são Sangues Sugares da Sociedade, valendo-se e servindo-se da fragilidade humana.
 Contra factos não há argumentos e os maus exemplos dessa estrpe são mais que muitos e lesam sempre os mesmos. OS INDEFESOS.

5 comentários:

ANTÓNIO PÁSCOA disse...

Também por vezes as vão pagando cá neste mundo!
Estava eu há cerca de dois anos a trabalhar em França, numa fábrica em máquinas donde saíam peças em plástico para a Peugeot, essa peças saíam da máquina a queimar os dedos,eis que surge a trabalhar ao meu lado um Português, tive pena dele no início, porque só conseguia trabalhar com pensos nos dedos,sofreu bastante!
Quando começamos a ter mais confiança, ele confessou-me que era padre em Portugal, foi ali parar porque na confição aos seus fieis se meteu com uma senhora casada e uma bela noite de amôr teve que fugir em cuecas saltando pela janela,depois dizia-me ( maldito seja e esteja a arder na fogueira dos infernos quem inventou a confissão) se até aí não confiava muito nos padres passei a não confiar mesmo nada! Mas falar de religião é sempre muito complexo, porque pode-se ferir quem ainda acredita!

Unknown disse...

Bem visto e bem dito rapazes! Pprova evidente de que há princípios nos vossos “SERES”… Pensam e reagem sobre e acerca do que os outros possam pensar a vosso respeito, para não ofenderem percepções dos que se sentem mais justos.
Um ‘abraçao’!

Unknown disse...

“As desculpas do mau pagador”
Como já frisei algures, noutro blogue, please, please, não usem os defeitos dos padres como desculpa do vosso incumprimento das Leis de Deus.
Não sei se é defeito ou feitio meu, mas essa não compro nem vendo…
Cada qual sabe e responde por si e Deus por todos.
Ou estarei enganado?
Saúde religiosa da boa!

Valdemar Marinheiro disse...

Propositadasmente não mencionei uma cena lamentavel de ameaça e perseguição pelo Capelão Delmar Barreiros em Metangula porque entendi que o não deveria fazer por amor à Briosa.
Ès Crente e Cristão e deves ser respeitado como tal, desde que a tua liberdade religiosa não condicione os que pelas mesmas razões ou se calhar até de conhecimentos aprofundados não acreditam.
De uma coisa eu tenho a plena convicção:- Há mil e uma religião e nenhum Deus ou Apostolo conduz a minha vida.
Essa sempre foi e será mérito ou desmérito meu.
Vivo assim e sou imensamente feliz.
Tenho moral suficiente para abordar este tema:
- Primeiro a minha cara -metade queria casar pela Igreja eu acompanheia e assinei como não Cristão:-pois era um direito que me assistia segundo o Artigo 202 do Episcopado.
2º = Era Catequista e eu cumprindo o que haviamos combinado em solteiros ficava com a minha filha Bebé, para ela ir à missa e dar Catequese.
3º - Queria baptizar as minhas filhas pela igreja Cristã eu não me opus.
4º - Nasceu-me um Filho Encêfalo (Viveu 26 horas sabia que era a vontade dela) mandei -o baptizar e fiz-lhe um Funeral Cristão sabendo que em tudo isto também era a maioria alegria que podia dar à minha Mãe.
4º- Quanto a seguir a Religião Cristã ou não. Havia um acordo que foi rigorosamente comprido que prevaleceria a vontade delas.
Agora não sou crente e convictamente sei as razões porque não acredito. Não conheço nenhum bom exemplo ilucidativo verdadeiro que me leve a mudar de atitude.
Tenho uma personalidade forte que não me leva a ter essa necessidade de ter necessidade de um Deus.
Isto apenas e só visa explicar o porque não acredito em Deuses ou Religiões.
Não me custa a reconhecer que com todos os defeitos a Cristã ainda é aquela que tem algumas coisas boas a registar.
Como por exemplo a Mensagem da Bondade e da Amizade.
Parabéns e obrigados aos Comentadores.
Vocês são mesmo grandes Teologos.

Piko disse...

Pois é amigo Páscoa, os jovens do nosso tempo fomos ensinados a ser obedientes, aceitar o que decidiram para nós, aliás, já haviam feito o mesmo com os nossos pais e avós e a pergunta aqui fica:- O que ganhamos com tamanha obediência?!... Saiu quase tudo furado, porque até falharam no mais essencial, que era a paz que se viveu cá no rectângulo em determinada altura, querendo criar-se a ideia de que nós os portugueses éramos um povo pacífico e que teria que ser "comandado" pelos iluminados e já predestinados, esses sim, imbuídos dum espírito religioso e único, capaz de trazer até nós uma felicidade, que nenhum outro povo do mundo seria capaz de igualar!...
Hoje sabemos todos, bem demais, que fomos vítimas da nossa "santa ignorância" e pagamos uma factura elevada, porque fomos ingénuos, fomos apanhados na curva da vida e atirados para uma guerra que nos empobreceu a todos espiritualmente, porque vivemos situações que nem os animais irracionais mereciam e que não contribuiram para a nossa felicidade!
Claro, que não se pode voltar atrás, é impossível, mas há coisas que nós podemos e devemos fazer com os nossos filhos e com os filhos dos outros, sob pena de estarmos a repetir o que fizeram connosco... Temos o dever de dar a conhecer o que nos aconteceu e ajudá-los a pensar, para que saibam como agir no dia que forem confrontados com situações semelhantes! Acho que devemos partilhar a nossa experiência de vida...
A nossa experiência é grande, mas foi ganha com sangue, suor e lágrimas e mesmo que não quiséssemos, vímo-nos sempre confrontados com factos, sendo que alguns não encaixaram nada bem, e, o Valdemar, meu conterrâneo, vai dizendo que não está disposto a cometer erros velhos e eu assino por baixo e de olhos fechados!
Alguém nos enganou, alguém meteu os pés pelas mãos, alguém na nossa juventude fez de nós gato-sapato e em nome de valores muito discutíveis, que nós não estávamos preparados para discutir, mas que aceitamos! Por muito que nos custe, acho que é digno e salutar aceitarmos, que as coisas podem ser complexas, que até são complexas, mas que o Homem só poderá evoluir se fizer esforço para aceitar com humildade o debate de ideias, e isto, quanto a mim é válido até nas religiões, porque ninguém tem o monopólio da verdade absoluta, seja nas ciências ou nas religiões, ou será que tem?! Parece-me até, que andamos todos a aprender no dia a dia, e, infelizmente, há momentos na minha vida em que fico com a dúvida de saber menos que há tempos atrás...
Porque será? Possivelmente devido às complexidades!...
PIKÓ