Acabado de públicar o artigo Cavaco e Sócrates sem querer publiquei também este. Assim caso estejam interressados podem consultar o que está publicado abaixo. Abraços e beijos
Rio Paiva é o berço de uma biodiversividade única
As Fotos mostram o Lugar do Castelo e de Escamarão onde o rio Paiva vem desaguar no Rio Douro. As fotos são do Rio Paiva. A Ponte divide os Lugares citados e os Concelhos de Castelo de Paiva e Cinfães do Douro.
O Rio menos Poluído da Europa.
Durante décadas, a qualidade das suas águas granjeou-lhe um reputação excepcional.
Recentemente, ganhou notoriedade pelas características que estas águas adquirem ao percorrer o longo leito rochoso, tornando-o no mais "bravo" do país e por isso dos mais apetecidos para os desportos radicais.
Também é um berço de uma flora, e fauna com características singulares. Tão únicas que até uma das águias pesqueiras, que fazem anualmente a sua viagem migratória da Escócia até ao Norte de África, escolheu o Paiva para repousar durante cinco semanas antes de se colocar a caminho do Senegal.
Este afluente do Rio Douro, que nasce na serra da Nave, até Castelo de Paiva, no Douro onde desagua.
Também conta com algumas das espécies de aves características daquele habitat como o melro-de-água onde se estima existir uma das maiores populações desta espécie, ou até mesmo o falcão peregrino e as águias de asas redondas.
Na água passeiam-se a toupeira-d´água entre muitas espécies pisícolas (peixes pequenos), com particular relevo, para o mexilhão de água doce, que terá desaparecido 95% dos seus habitat, encontra-se em locais tão distantes como a Escócia e a Rússia.
Em Portugal, o Paiva é um dos poucos locais onde foi detectado.
Apesar de número diminuto, o pequeno bivalve deverá estar algures nas águas do Paiva de peito empinado tal é a sua importância.
Foi ele que por exemplo, impossibilitou recentemente a construção de uma das quatro barragens previstas para o Alto Tâmega.
Talvez por isso, a frondosa vegetação que se estende ao longo de 90 km de extensão do rio se curve em direcção a Paiva.
Pinheiros, eucaliptos, carvalhos, sobreiros enriquecem as margens que ainda preservam alguns locais expugnáveis. Espaços cujos acessos ainda não foram calcorreados pelo homem, mantendo-se inalteráveis.
Nota:
O Rio Douro recebe-o na pomposamente na Ilha dos Amores e as lindissimas aldeias do Castelo de um lado da margem e na outra a de Escamarão.
Quem como eu conhece o Paiva há mais de seis dezenas de anos, não é difícil perceber que nutre por ele, uma afeição muito especial, sóm para não ser repetitivo na palavra Paixão e Amor.
4 comentários:
Quando eu era estudante tive um colega (natural da Vila da Feira) que se chamava Serafim Rios.
Não queres também adoptar o nome? Valdemar Rios não soa mal!
Um abraço
Carlos
A sugestão não é descabída e fazia todo o sentido, já que nasc,e em vários periodos vivi e vivo a escassos metros do Rio Douro e tenho um riacho que aqui passa junto à minha porta em Nogueira da Regedoura. Mas há um senão:- É que o cangalheiro cá da zona também se chama Rios e como muito provávelmente não gostaria da brincadeira e como será grande amigo do Pedro lá de Riba e ao não gostar que eu use a graça, poderia e pedir-lhe que me marque viagem masis cedo, o que não convém mesmo nadinha..
Espero que aceites as minhas razões e, vou continuando a falar deles com todo o amor e carinho que nutro por eles.
Felicidades.
Em nome da paz pelos rios e seus defensores, não posso deixar passar em branco. Pelo seu apreço, amor e paixão, que o amigo Valdemar, sente pelas coisas bela da natureza.
Estou contigo e, com todos, aqueles que lutam pela não poluíção do nosso planeta, para que as gerações vindouras, com o nosso contributo, de não poluidores, possam ter uma vida saudável.
Bons mergulhos, aí no teu Rio Paiva, Douro e outros mais. Parabéns pelo artigo e imagens. Todos juntos pela não poluíção. Um abraço Eduardo.
Ensinaram-me e eu aprendi, e, até já nem sei quem foi o professor que dizia, que não devemos mexer no que está bem!
Por tudo quanto nos descreve o Valdemar acerca do rio Paiva, o melhor mesmo será manter como está, e, se, tiverem que tirar alguma coisa que seja o eucalipto, mas deixem ficar tudo o mais como o salgueiro, o choupo, o carvalho e toda aquela vegetação da borda dos rios e ribeiros que ali nasce, vive e morre sem a intervenção humana e que se regenera muito naturalmente, como só a Natureza é capaz de saber fazer!
Belo texto do meu conterrâneo Valdemar, que não se preocupa só com o rio à beira da porta, como uma boa parte do nosso povo faz, que é uma das grandes mudanças que por aqui terá de passar...
Parabéns Valdemar, pela tua perseverança!
PIKÓ
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