sábado, 28 de agosto de 2010
MOÇAMBIQUE = Procura de Campas de Ex-Combatentes em África
Pelo interesse nacional deste e outros artigos que se lhe vão seguir passo a públicar outros no meu Blogue: marinheirododouro.blogspot.com
Identificação e Translação de Combatentes Mortos em Moçambique.
Combatentes Uma missão de 18 dias vai identificar locais onde estão soldados portugueses mortos na Guerra Colonial.
Uma equipa da Liga dos Combatentes vai percorrer Moçambique de sul para norte, entre os próximos dias 4 e 22 de Setembro, numa "acção de reconhecimento" de locais onde estejam corpos de militares portugueses mortos durante a Guerra Colonial, disse o presidente da Isntituição ao Diário de Notícias.
Segundo o General Chito Rodrigues, a nova missão insere-se no projecto de "Conservação das Memórias"
pela liga e visa, no caso de Moçambique, identificar os restos mortais de militares portugueses para depois os concentrar e trasladar para o cemitério de Languenhe, em Maputo.
Neste cemitério já existe um talhão dedicado aos combatentes portugueses mortos durante a guerra naquela antiga colónia lusa, a exemplo do que sucede na Guiné ou em França, aqui por causa dos soldados que participaram na I Grande Guerra.
Esta nova missão da Liga dos Combatentes vai ter lugar depois de a instituição ter dado concluídos os trabalhos similares realizados durante os últimos anos na Guiné-Bissau, com o apoio directo de uma equipa de antropólogos liderados pela professora Eugênia Cunha.
Iniciativa louvável, bem como a disponibilidade das autoridades Moçambicanas. Lamenta-se que não possamos dizer o mesmo no que respeita a Angola a ser tratado noutra públicação.
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2 comentários:
É de lamentar que a Democracia Portuguesa, não tenha arranjado tempo, nestes 36 anos que já passaram após a sua implementação, para fazer tudo, para trazer de volta ás suas Famílias os seus familiares que por lá ficaram, e que tenham de ser instituições particulares a fazer o que deveria ser o Estado, mas já nada nos admira neste Pais de faz de conta.
Veja-se o que se passou com o Navio Bolama, que afundado a poucos metros de profundidade, o Estado se demitiu de retirar de lá os cadáveres e entregálos ás familias
Um abraço
Virgílio
De lamentar num país onde se esbanja "a àrvore das patacas" não se tenham lembrado disso logo após o 25 de Abril e sinceramente não creio que chegará 18 dias para concluir um trabalho em que os americanos demoraram anos a fazer no Vietname.
Valdemar Alves
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