quarta-feira, 3 de novembro de 2010
AS Caravelas =PORTUGAL E A SUA CONSOLIDAÇÃO
Nasceu, cresceu e consolidou-se
Por Terra, teve de defender-se com fortificações e castelos, porque os vizinhos não eram amigos de inteira confiança.
O Mar, sim, esse era amigo que merecia todo o crédito, com promessas encantadoras.
O Infante D. Henrique deixou-se tentar.
Debruçado sobre ele, no promontório de Sagres, olhava as lonjuras e meditava nos seus segredos.
Nascem as Caravelas
Para por ele Mar começarem as aventuras.
A primeira seria Ceuta e para ela reunira 200 navios que conduziram cerca de 20.000 homens.
Como o empreendimento fora um êxito, dele nasceria a vontade de continuar.
O Mar amigo escancarava as suas portas aos ousados navegantes e o lema do Infante era "Sempre para o Sul". Desfazia-se alenda e Gil Eanes ultrapassava o Bojador.
A África haveria de mpostrar o seu fim e o Oceano Índico abrir-se-ía aos navegantes lusitanos.
AS NAUS
As primeiras Caravelas deram lugar às Naus e os artistas dos nossos estaleiros tornaram-se eperitos nas construções navais. O Vento era a única força-motriz e a construção e distribuição do veçlame uma arte que não tinha segredos para os nossos "Engenheiros Navais".
Parece que o lema do Infante "Sempre para o sul" dera lugar ao novo: sempre para Oriente. E por lá Afonso de Albuquerque lançara as bases do Grande Império.
Os mares orientais deixaram de ter segredos para os portugueses e as nossas naus chegaram às suas paragens mais remotas.
O Mar parecia ser todo português e por isso o épico cantou " Se mais mundos houvera lá chegara"
Fernado Pessoa também o glosara à sua maneira:
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarem, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram,
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ò Mar!
O Mar ficou e está na alma dos Portugueses
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