sábado, 13 de novembro de 2010

Lenda de S. Martinho.

Penafiel traz no peito
Dois corações a bater:
S. Martinho, o seu eleito,
E a Feira que o faz viver!..
Conta a lenda que o  Martinho, um soldado romano fazia rondas diárias na cidade para assegurar a ordem pública.
     No dia 11 de Novembro, chuvoso e frio, como habitualmente, saiu e deparou-se com um pobre velho mendigo que estendeu a mão a pedir-lhe esmola. Como no momento, nada tinha a oferecer, tirou a capa que tinha sobre os ombros e com um rasgo de espada partiu-a ao meio, cobrindo com  metade o corpo enregelado do pobre mendigo, seguindo depois o seu caminho.
     Não ía ainda longe, quando de  repente a chuva parou e do céu irromperam quentes raios de sol, permitindo que o soldado, agora menos agasalhado não tivesse frio.
     É também no dia 11 de Novembro que um pouco por todo o lado, em casa ou no meio dos montes entre árvores e penedos raiados de sol juntam-se  amigos, se acende uma fogueira e se lança um punhado de castanhas para o meio do fogo, juntando-se ainda umas tiras de carne de porco e um pouco de jeropiga ou vinho e estão reunidas as condições para se dar início à festa do Magusto.
 FALAR EM S. MARTINHO  É OBRIGATÓRIAMENTE FALAR TAMBÉM NAS TORTAS.
   Uma antiga tradição
Renasceu no Zé Povinho:
A boa degustação
Das tortas de S. Martinho
Com a devida vênia ao jornal Notícias de Penafiel 05/11/2010

4 comentários:

Observador disse...

Essa das tornas nunca tinha ouvido falar, deve ser uma tradição do Norte, e não recordo se passei algum S. Martinho nessa zona do País, estamos sempre a aprender.
Um abraço
Virgílio

Observador disse...

Escrevi tornas para queria dizer tortas.
Virgilio

Tintinaine disse...

E como são as tortas? Feitas à base de castanha?

António Querido disse...

Não é nada! TORTAS são as que ficam para tias!