7 de Novembro de 1917 - "Revolução de Outubro" - Cinco Perguntas
"O bolchevique" - Boris Mikhailovich Kustodiev (1920)
Como seria o mundo de hoje sem o empurrão da “Revolução de Outubro” (7 de Novembro pelo calendário Gregoriano), no sentido da liberdade e da justiça social?
Até onde teria chegado a barbárie da exploração, sem o fantástico impulso que a Revolução imprimiu às lutas dos trabalhadores e dos povos em todo o mundo, pela sua emancipação?
Como estaríamos hoje, sem o poderoso contributo da União Soviética para a derrota do Nazi-Fascismo?
Como estaria hoje o mundo se essa experiência do socialismo não tivesse sucumbido aos erros que não soube evitar, ou corrigir?
Perante o cenário mundial de exploração desenfreada e de impunidade dos mais variados crimes contra a justiça social, os direitos dos trabalhadores e dos povos e contra a própria Natureza, como estaremos todos daqui a alguns anos, se, entretanto, não fizermos crescer dentro de cada um de nós uma nova Revolução?
Façamo-lo!, mas desta vez, que seja uma Revolução mais avisada, mais prevenida, mais experiente, menos complacente!
In CANTIGUEIRO - Samuel
3 comentários:
Better said then done...
Mais fácil de dizer que o fazer...
É isso meus amigos o bicho-homem é muito complicado!
Um abraço!
É complicado porque os jovens, que o poderiam fazer, preferem abandonar o País e procurar outras paragens que lhes dêm mais estabilidade de vida, não sou contra porque também já o fiz, então restam os da minha idade que apesar de revoltados e tristes por verem ao estado a que levaram o nosso País, já nada podem fazer a não ser fazer uma cruz a vermelho no boletim de voto!
Oh Valdemar, podemos fazer os exercícios mentais que quisermos, mas tudo não passará de meras hipóteses que não chegaram a ser testadas!
O que podemos afirmar e pelos dados de que dispomos é que a Revolução de Outubro foi na altura e nos anos próximos, um farol, ou uma luz muito intensa, que prometia ser a resposta alternativa para os males do capitalismo selvagem!
Infelizmente, para o mundo do trabalho, assim não veio a acontecer e seria bom saber-se quais foram os grandes erros, ou quais foram as insuficiências humanas, que estiveram na base da desagregação interna do sistema. Por cá, quase ninguém fala no assunto e se é falado, fazem-no tão baixinho, que não se ouve... Na altura Gorbachov estava na liderança e levou com as "culpas", mas as coisas andariam já muito mal e a queda foi inevitável. Claro que o outro sistema ( o selvagem e mesmo o que não o é ) ficou todo inchado pela falência da concorrência e deitou fora a pequeníssima margem decente, passando à ofensiva descarada e provocatoriamente tem vindo a espezinhar o mundo do trabalho a começar pela América e só pararam na China e na Indonésia, porque o planeta morre aí, no país das ilhas, ilhotas e dos vulcões que explodem quando menos se espera.
Podíamos fazer futurologia, mas é melhor não, porque como diz o nosso amigo Artur, o homem continuará a ser imprevisível e isto servirá para o bem e para o mal!...
Termino com um ditado da sabedoria popular e que ainda hoje não sabemos quem foi o autor, mas que "reza" assim:-« NÃO HÁ MAL QUE NÃO ACABE E NÃO HÁ BEM QUE SEMPRE DURE!»
Um abraço para ti Valdemar e para todo o pessoal, sem esquecer o Artur, lá no Canadá!
PIKÓ
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