terça-feira, 23 de novembro de 2010

Bem Mais sofredor que o Pau de Cabinda = Histórias verídicas de Criança


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O Alentejano  no Urinol do Terreiro do Paço.
Quando me preparava para começar a escrever a história de criança,lembrei-me daquela  do Alentejano que vem a Lisboa e vai mijar aos Urinóis do Terreiro do Paço e tal como como fazia contra o Chaparro mete a Gaita à mostra e toca a dar a Mijadela.
            Nisto entra um roto, panasca ou paneleiro (agora Gay) ou mais sei lá o quê? e ao ver aquilo agarrase-lhe a tringalha e toca de a arregaçar e tapar, era um corropio para trás e para a frente a coisa começa a aquecer e a página tantas a gaita do  Compadri prepara-se para vomitar.
   Então começa o Compadri e vem eli, e vem eli.
Pergunta o Panasca preocupado: quem o Polícia? Responde o Compadri, nã é o Leiti é o Leiti, é o Leiti.
As casinhas e as namoradas, com direito a dormida.
Não me recordo exactamente com que idade comecei a fazer e a intervir nas casinhas, com direito a namorada a deitar-me com a namorada a regular essa idade, metidos no velho Lagar abandonado , mas por volta dos cinco anitos.
A nossa vida de miúdo na pesca com as nossas Mães e Pais etc. etc. Dava para perceber a razão porque quando andavam com a Ti maria, não entravam na água, pois nesse tempo ainda não haviam galochas para a pesca,. de forma a entrar dentro do das águas do Rio sem os molhar.
 Também em casa nem sempre a cena era de mudos e claro fingia eu estar a dormir,certificavam-se, candeia apagada ou gasómetro e lá começavam os progenitores o farrrabadó, as camas cheavam muito e percebia-se.
    Descobrimos então que a gaita do velhote deitava leite.
   Como era possivel a dele deitar e a minha não?
 Descobrimos a solução para o problema.
   Junto a esse antigo Lagar abandonado na cave da casa, havia uma figueira de figos bravos que estavam verdes e espremidos pareciam deitavam leite, que pareciam-se com uma vacaria quando a Vaca estava a ser  mugida.
    Toca de ir buscar uns tantos figos cada um e enfiar pelo buraquito da Pilita e vá de encostar o figo e espremê-lo e vá de correr lá fazer o trabalhinho, com uma grande freima,pois os maridos também deveriam servir s para isso mesmo, (claro que ainda não engrilava nada, não estava sobre o ereito, no outro dia não havia nada, elas fugiam de nós.
    Um maluco nunca anda só: e o meu amigo Fifas ali estava pronto para o ataque, já não me recordo comprecisão, "ou não quero recordar" se  a ideia da iniciativa foi de um ou do outro, ou mesmo dos dois.
     Tudo bem nessa tarde, ficamos consoladinhos, tal como quando uns anos mais tarde,"aos catorze" a muda Elisa me violou,em troca de dez escudos que o Fernando Barrigudo roubou da Gaveta do Pai  e assim ela ainda lhe levou o dinheiro para me tirar a Virgindade na casa das Tias em Penajoia (Penafiel).
Eu tinha a certeza  que ela nunca iria falar isso para ninguém. (Claro era muda não falava).
Os Fedelhos já tinham formiga na Catarra.
   Retomando o Leiti da Figueira Brava.
    No dia seguinte aquilo inflamou a ureta ( Uma forte  infecção)  a gaita estava sempre em sentido.
Não dava para  descansar a perna como fez o Verde de Sentinela no Comando Naval em Lourenço Marques.
  A Pistola cresceu e saía para fora dos calcõeszitos, depois tinhamos de passar onde as nossas Mães e outras mulheres Mães também de outros e outras, que estavam sentadas na soleira da porta a dar ao Serrote ( o tal lavar roupa suja).
Normalmente utilizavam uma vargasta para enxutar as moscas, quando íamos a passar eu e o bem comportado Fifas, elas Pimba, diziam: chacoteando, deixa ver se encolhe.
   Quando acertavam "azar nosso que falhavam muitas poucas vezes, ficavamos durante um longo período a gritar ao da água.
Depois da cena passada cantarolava- mos:-
S. Domingos da Queimada
Amigo, S. Paulo de Sebolido 
Por causa daquela  pirocada
O Fanuca e o Fifas ficou  fodido
     Amigos nem vos digo nem vos conto, eram dores horriveis.
    A mim passados uns quatro dias a temperatura começou a baixar, pois neste período,bem nos metiamos no Rio, é o Baixas. O Fifas andou umas duas semanas e a coisa esteve preta.
    Mais tarde, aquando da despedida de Moçambique em julho de 1975,  bebi uma garrafa de Wisky  com Pau de Cabinda, na Rua do Crime em Lourenço Marques, para celebrar  a despedida com uma Maparra, foi toda a noite a fornicar, e com a pistola sempre engatilhada pronta a disparar, custou depois de várias vezes, mas por volta do meio dia baixou.
    Custou um bocado, depois de tanto canear,pois o martelo só se sentia bem a martelar, mas comparado com o Leite de Figueira Brava , foi uma brincadeira a dor que provocou quando só começou a vomitar augadilha. Percebese? Leiti!! Opandi.. Custava um bocado estava a fonte esgotava, parecia a micas do Bairro no broquelé. Quando se saía vinha-se a cambalear.
           ´Foi tão penante, que meus amigos que não vos aconselho, mesmo nada a experimentarem.
                                       A fruta tem de ser comida em seu devido tempo.
                             Tudo na Vida é com  Sal na comida, quando é em demasia faz mal .
                                             Cabeças sem Juizo corpo pagou.

4 comentários:

Valdemar disse...

Espero que um dias escrevas um book... Mas tens que meter lá essa malta toda começando pela muda Eliza e terminar com... A história do Pau de Cabinda!... Quanto á despedida de LM com a garrafa de whiskey foi no Maxime's ou no Aquário?!... Imagino que foste terminar a noite numa palhota de 5 estrelas na Avenida do Aeroporto... ISTO SÓ VISTO VALDEMAR! Contado não tem piada... Hahahaha!!!
Valdemar Alves

Edum@nes disse...

Contigo aconteceu?
do alentejano te lembraste,
de sua vinda a Lisboa,
quando ao Terreiro Paço chegou,
Pensando que era um chaparro,
a gaita ao urinol encostou,
Depois um maricas entrou,
à gaita do alentejano se agarrou?
parece que o compradri até gostou!
quando o leite está chegar,
ele começa a gritar, lete vem ai
o outro sem saber o que era,
julga ser o polícia, mas polícia não era!
Teu reportório é infindável,
muito na escola da vida aprendeste,
Fizeste de teu cérebro computador,
onde guardas também o teu amor,
és poventura, de histórias bom contador.
Com tuas experiências, da gaita em flor,
sem saberes o que era amor,
em sarilhoe te meteste.
Mais tarde.
Em Lourenço Marques, uma garrafa,
de Wisky bebeste.
Pau de Cabinda lhe meteste,
para melhor fornicares,
sem o crime praticares.
De começo sofredor, se o martelo,
pretendia, e só queria martelar,
ao tocar na barguilha,
das dores te lembravas.
De lição te serviu,
que o exemplo te ensinou.
Valdemar mais uma hitória,
de sua viva contou!
Um abraço amigo, e continua a contar tuas histórias. Eduardo.

Valdemar Marinheiro disse...

Ó Eduardo Tu estás cá com uma Pedalada.
Simplesmente adorei.
Não tenho máquina de filmar para testemunhar, mas acredito que foi de partir a moca.
Assim sim, quem não fica comprometido a ter de escrevert mais, pois tutens comentários fabulosos.
Muito Grato amigo pela cooperação e desafio que aceito de bom grado. Acredita que vou em cada dia dar o melhor de mim.

Desejo-te muita felicidade
A Amigo que me congratula
Uma vida cheia de Graça
Cheio de grande Amizade
Da largura de Metangula
Do tamanho do Lago Niassa

Observador disse...

Ainda agora a «procissão» deve ir no adro,o baú do Valdemar só agora foi aberto, vai tirando as tuas recordações, que faz bem, e não paga imposto.
Um abraço
Virgílio