segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Barco à Deriva


Rios portugueses
riodouroniassa.blogspot.com
O desânimo, a falta de alento, as poucas oportrunidades para prosseguir um rumo que nos levasse a um porto consolidado, mas para dois milhões de portugueses é como um barco deixado ao largo e sem pescadores já desiludidos de tantas fainas fracassadas... "Nem um peixe para amostra"
Ao final de cada faina, qualquer um, por muito forte que seja desanima.
Não aguenta. "
"Atrás de um dia vem outro" e sem expectativa de que o próximo possa melhorar.
Longe vai o tempo em que se dizia que não há fome que não traga fartura.
A falta de uma meta que tenha um objectivo de algo concreto, tem vindo a fazer dos portugueses honestos autênticos passaros abandonados.
Fala-se que já mais de dois milhões vivem no limiar da pobreza. Enquanto as aves de rapina continuam passeando-se livremente deixando para o "Zé " os locais apenas e só um minímo que lhes permita manterem-se de pé:
Vegetar , mas não viver.
Triste país este cujos governantes esquecem quem tanto deu de si em defesa da Pátria. Já não basta o presente negro que vivemos e o futuro ameaçador que aí vem.
Só faltava esquecer o passado!
Vergonhoso é do vosso esquecimento e não de quem lutou e sofreu por Portugal.

5 comentários:

Edum@nes disse...

Uns de barco no mar perdido,
Outros nos iates de luxo
Sem peixe, carne nem trigo
Andam eles encher o bucho.

Pássaros sem poderem voar,
Também, não podem fugir
São mais fáceis de apanhar
Deixam caçadores a sorrir.

António Querido disse...

Bom dia Amigos, de acordo contigo Valdemar, e tenho que aplaudir, a sempre bem conseguida poesia do nosso Amigo Eduardo Maria Nunes!

Um Abração
Páscoa

Edum@nes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Edum@nes disse...

Aos teus aplausos vou agradecer,
Com os quais fico muito contente
Amigo, António,nunca vou esquecer
De todos os amigos para sempre.

Nem tão pouco do Valdemar,
Todos aqui não vou referir
Foi na guerra do Ultramar
A nenhum estou a mentir.

Que muitos se conheceram,
Pelas matas, andaram, perdidos
Muitos, camaradas, se perderam
Hoje, todos estamos desprotegidos.

Mas não somos bandidos,
Como nos querem classicar
Por ninguém fomos ouvidos
Mas pela paz, nós, fomos lutar.

Um abraço amigo António
até sempre
Eduardo.

Observador disse...

Somos um Pais falido, mas com ricos a nascerem como cogumelos, só é necessária uma condição para chegar aí, estar no, ou próximo do poder, o resto é paisagem.
Um abraço
Virgílio