quinta-feira, 17 de junho de 2010

Honra Naval = Patriotismo. Tombaram pela Pátria que juraram fielmente servir.

Um Povo sem memória é um povo sem futuro.
(Miguel Torga)
Marinheiro Artilheiro = António Ferreira
(Mortos em Combate na Lancha Vega em Diu)
e
2º Tenente Oliveira e Carmo

 2º Tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo
"Os Mortos não se discutem. Honram-se"
    Tombar por uma causa  que para nós foi, é uma Nobre e Grande.
     Nos dias que correm, podemos, podemos mesmo sentir inveja dos Mortos, tal é a dor que por vezes nos sufoca neste tempo de cães.
      Eles não sabem que um outro Portugal há-de nascer depois de "este" ter acabado de vez para surgir um que tem de desaparecer com o outro.
    As favas foram sempre mal contadas por "eles"
    Eles nem sabem onde vem a vida, nem como nasce a fórmula do sangue e do Espirito.
   Eles não sabem. Nada!
    Façamos então uma homenagem aos nossos irmãos que aceitaram a simplicidade de dar tudo para que Portugal vivesse.
    Eles os mortos não estão longe, vêem-nos, ouvem-nos e hão-de combater ao nosso lado na última batalha pelo futuro.
2º Tenente Oliveira e Carmo
Serviu a bordo dos patrulhas "Boavista" e "Porto Santo"  e na fragata "Pero Escobar" e comandante da lancha de fiscalização "Vega" a prestar serviço em Diu, para ali partiu em 1961.
A temida invasão acabaria por se concrtetizar na madrugada de 18 de Dezembro de 1961.
    Constituiu o ponto culminante da curta carreira de Oliveira e Carmo, que no seu abnegado heroísmo viria a descrever uma das mais gloriosas páginas da nossa história Naval.
     Nessa madrugada  avistou a 12 milhas da costa ao largo de Nogoá, um cruzador da União Indiana que lançou granadas iluminantes e abriu fogo de metralhadora pesada sobre a "Vega".
     A lancha regressou então ao fundeadouro em Diu e o comandante fardou-se de branco para, segundo afirmou morrer com mais honra.
      Um novo ataque, desta vez com fogo cruzado matou o marinheiro Artilheiro António Ferreira e cortou as pernas pelas coxas de Oliveira e Carmo que, ainda com vida, retirou do bolso e beijou a fotografia da mulher e do filho pequeno.
 De inteira justiça que no passado dia 10 de Junho a víúva Maria do Carmo víúva do Herói da India tenha usado da palavra e lhe tenha sido prestada uma justa homenagem a Oliveira e Carmo pela Liga dos  Combatentes.   
   













1 comentário:

Agostinho Teixeira Verde disse...

Um poderio enorme de forças militares indianas para abaterem um mini-punhado de militares portugueses!
Para quê? A União Indiana continua a ser um país de fome, de miséria e inculto. Goa, Damão e Diu, foram e são mais umas pequenas parcelas condenadas a esse eterno ostracismo...
Honra aos que lutaram pela Pátria Portuguesa e morreram heroicamente, num frente-a-frente e traiçoeiro ataque, que em nada dignifica a Índia a não ser obviamente para os cobardes...