sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morreu o Nobel da Literatura = José Saramago aos 87 anos.

    O Corpo de José Saramago chegará amanhã a Lisboa, onde ficará em Câmara ardente  até Domingo onde terá lugar o   Funeral para o Cemitério de Alto de S. João onde será cremado.

Obrigado José Saramago, pelo legado deixado.
Que levou a literatura e o nome de Portugal aos quatro cantos do Mundo.
 
Prémio Nobel da Literatura
                e
Prémio Luis de Camões
             
A tua obra será imortal. O País ficou mais Orfão, ao perder hoje um ilustre seu filho.
Desfile de Carpideiras.
Vamos assistir uma vez mais ao desfile de hipócritas e dos parasitas habituais e,  de mais alguns que não vão perder a oportunidade de aparecer, provocando se possivel, a caída de várias lágrimas de carpideiras, para ganharem uns minutos de antena.
  Vão aparecer, porque aparecem sempre, sem um pingo de vergonha,  para em proveito próprio olhando para o seu umbigo e na tentativa de ganharem mais alguns votos e terem lugar de destaque na imprensa.
 Sem dúvida para enganos.
São piores que os ciganos
Hoje já ouvi tantos fulanos,
 Hipócritas, Parasitas  e Tiranos
   Independentemente de pensarmos diferentes das suas opções politícas e religiosas, Saramago é mais um patriota que deixa escrito com letras de ouro o nome de Portugal.
   Depois do Penafidelense,Médico António Egas Moniz, galardoado com Nobel da Fisiologia ou Medicina no ano de 1949, mais um que parte e que nos deixa fisícamente.
    Ficou bem à TVI ter ouvido o Amigo, o Companheiro e o Camarada Urbano Tavares Rodrigues, outro vulto da nossa Literatura.
    Hoje é o início de uma data,  que Portugal ficou mais empobrecido.   
Vás para onde fores:
                                      Obrigado Saramago pelo legado que nos deixas.
    Certo que ele contribuirá para que um futuro se espera seja breve de mais justo, mais fraterno onde as injustiças deiam lugar a um mundo melhor.
     Revoltante ao ter ouvido já a reacção dos Partidos Politícos, o mais revoltante o do PSD que inclusíve lhe retirou a posibilidade de lhe ser atribuído um prémio e tão mal o trataram.
 Mas Saramago é único. É Original. É um Escritor Universal.

"(...) Nunca me teria passado pela cabeça a ideia que a ti te ocorreu, negar um facto histórico absolutamente incontroverso, Nem eu próprio saberia dizer hoje por que o fiz, Em verdade, penso que a grande divisão das pessoas está entre as que dizem sim e as que dizem não, tenho bem presente, antes que mo faças notar, que há pobres e ricos, que há fortes e fracos, mas o meu ponto não é esse, abençoados os que dizem não, porque deles deveria ser o reino da terra, Deveria, disseste, O condicional foi deliberado, o reino da terra é dos que têm o talento de pôr o não ao serviço do sim, ou que, tendo sido autores de um não, rapidamente o liquidam para instaurarem um sim (...)" JOSÉ SARAMAGO (Azinhaga, Golegã, 16/11/1922 - Lanzarote, 18/06/2010, 12:30 h) História do Cerco de Lisboa, Lisboa: Caminho, 1989, p. 330.

2 comentários:

Piko disse...

Quem ousa dizer que SARAMAGO morreu?
Só se morre quando nada se fez, ou quando se viveu uma vida recheada de atitudes que visaram sempre diminuir os outros, na vã esperança de sobressair dos demais a qualquer preço e estamos sempre a apontar o dedo aos já crónicos, quase sempre doutores, advogados mais propriamente, que parecem travar uma luta quase desesperada para se fazerem sobressair e sobretudo agradar aos donos do dinheiro, quase sempre os mesmos, que acabam por nem gastar uma milionésima parte do que vão arrecadando, mas que vivem com exuberância, por sentir que são bajulados por esses jovens doutores, que na maioria dos casos foram até formados, academicamente falando, com os dinheiros dos contribuintes!
Saramago nada tem a ver com essa gente, bem pelo contrário e a sua vasta obra e a sua vida dizem isso mesmo! Delimitou bem os campos e para bom entendedor...
Um bom escritor sem dúvida e um Homem de grande coragem e imensa dignidade! Estas criaturas não morrem, nunca!
PIKÓ

Valdemar disse...

Um homem de opiniões controversas que deixou muitos portugueses confusos.
Valdemar Alves