Homenagem a um filho da Escola
Decorria o ano de 1964, quando num mau dia fomos fazer um jogo de futebol, da minha equipa fazia parte um Jovem que prometia vir a ter uma carreira brilhante no toureio a pé, nunca lhe tinha despertado curiosidade pontapear uma bola. Nesse dia tmabém não a chegou a pontapear, ao tentá --lo fazer estatelou-se e dessa queda fracturou pulso direito que jamais voltou a recuperar a que podesse voltar a tourear, pois não conseguia virar a palma das mão e isso impossibilitou-o de tourear. Tal a paixão pela lide; que continuou ligado aos Touros, mas apenas como forcado.
Essa minha ligação de amizade a ele criou em mim a paixão pelas touradas. Se acaso for vivo e vier a ter conhecimento deste artigo fico feliz, caso não aconteça fica a intênção.
Nota:- Ontem quando atentamente acompanhava a transmissão televisiva de mais uma corrida de touros ocorreu-me a vontade de prestar esta devida homenagem.
Os estranhos bailados da Tauromaquia 
O que terão pensado os dois Toureiros (estranha forma de cossar os tomates), e o que está deitado no chão?
TOURADAS
ALTERNATIVA
Cerimónia na corrida que permite a profissionalização do praticante seja cavaleiro, matador ou bandarilheiro.
APODERADO
Responsável pela carreira e imagem do cavaleiro, novilheiro, toureiro ou matador.
CAPOTE
Pano rosa e amarelo, mas também azul, utiçizado pelo toureiro a pé.
CABRESTOS
Bóis que, por serem domesticados, servem para ajudar na recolha dos touros aos curros.
EMBOLAR
Colocar bolas de couro, com um fundo de ferro, nos cornos dos touros, para os tornar menos perfurantes.
FERRO
Curto (bandarilhas) ou comprido é a haste de madeira que se parte depois de espetada a sua ponta, com arpão der ferro (com uma ou duas farpas) no lombo do touro.
FORCADOS
Dirtigidos por um cabo, são oito para uma pega de caras e dois numa pega de cernelha. Deveriam chamar-se moços de forcado, uma vez que o forcado é o equipamento (pau) com que se apresentam as cortesias.
MATADOR
Uma das categorias profissionais não autorizadas em Portugal, por não serem permitidos touros de morte. Há excepções, como em Barrancos.
TRAJES DE "LUCES"
Fato do toureiro a pé "Bordado a ouro" para aspirante a novilheiro, novilheiros e matador. A "Prata" e de "Bordão" para o bandarilheiro. Já o traje de cavaleiro português envolve um tricórnio, casaca Luis XV e bota à Inglesa.
1 comentário:
Vê-se que és entendido na matéria,penso que já o escrevi num blog mas penso que não foi neste, e assim vou dar a minha opinião sobre o assunto:
Quando era novo era apanhado por garraiadas,e touradas desde que nestas entrassem forcados, levei algumas cornadas, nada de grave, nas garraiadas ou largadas que se faziam na minha zona, e outra coisa curiosa aprendi a nadar quase com os toiros ao lado, foi na Vala do Carregado, trabalhava numa quinta que fazia extrema com a propriedade do Ganadeiro Pinto Barreiros e no verão havia duas horas para o jantar que era para a sesta e eu e outros da minha idade aproveitávamos para dar umas braçadas na Vala e muitas vezes tínhamos de fugir para que o gado atravessasse para o outro lado. Mas touradas onde picam, ou matam touros não é comigo,bem sei que hoje estou mais sensível a tudo o que faça sofrer seja humano ou animal, para dar uma ideia não sou capaz de matar galinha ou coelho, é caso para dizer:como eras e como estás.
Um abraço
Virgilio Miranda
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