domingo, 13 de junho de 2010

Sincera Amizade

Virgilio; Estes foram simpáticos vieram tomar banho ao meu balde.

Souberam da recomendação médica e tornaram-se solidários.

CONVICTAMENTE ACREDITO QUE SIM.
Será possivel entre pessoas que não se conhecem existirem um sã amizade?
Convictamente acredito que sim.
     Desde o ano de 1968, aquando da minha estadia em Metangula /Niassa que comecei a estabelecer contactos com pessoas que pessoalmente não conhecia. 
     Havia na época a revista plateia, onde nós a grande maioria de nós militares recorria, para arranjar uma madrinha de guerra, e, para que conste: muitos destes contactos acabaram em casamento.
     Quanto a mim tive amizades sólidas de jóvens cooperantes.
     Mais tarde criei uma cadeia de Filatelia, onde permutavamos sêlos estampas, decalcomanias e tantas coisas mais. Aqui encontrei amigos fabulosos pessoas seríssimas com quem muito aprendi.
     Mais recentemente conheci o Carlos Tintinaine em contacto na Net, sem me conhecer e o primeiro comentário que fez a um dos meus Blogues foi o desafio de me ajudar a melhorar. Essa amizade foi continuada, viemos a nos encontrar na Póvoa e foi um encontro como se tivessemos vivido no mesmo tempo em Moçambique, mais tarde deslocamo-nos a Condeixa visitar um amigo que tinha regressado do Niassa e foi um encontro a três maravilhoso, um dia dos muitos bons que tenho passado.
     O Carlos deve-me uma de se encontrar juntamente aqui na minha aldeia no Douro e com ele trazer o Agostinho Verde, agora  vou começar a pressionar para que o encontro se venha a realizar logo que possivel.
   Segundo o Carlos era para ter acontecido antes de o Ver ter ído paraa América, mas o mau tempo não ajudou. Fico à espera que eles se decidam.
   Eu e o meu conterrâneo Pikó, não nos conheciamos a ligação às terras onde nascemos e cresecemos, o trabalhar na mesma empresa, o conhcimento que ele tem dos pescadores etc. etc. permitiu que quando iniciamos o contacto via Net, logo falassemos a mesma linguagem e de amigos comuns.
    Outras histórias de percurso de vida se ligam, o que fácilmente nos identifica.
    O nosso encontro foi apenas fisíco, todo o resto foi a continuidade de um mundo a que ambos estamos ligados e como tal com ele identificados. As gentes das nossas aldeias seus usos e costumes.
    Quando somos sérios e gostamos de nós, não temos porque procurar iludir alguém e assim as coisas acontecem com toda a naturalidade.
 A amizade em pessoas de bem é um valor único e uma riqueza inegociável.
   

4 comentários:

Tintinaine disse...

Não sou grande entendido em peixes, mas parecem-me robalinhos! Serão?
Ainda hoje estive a falar com o Verde e a discutir quando poderíamos dar cumprimento a essa promessa.
Não vai demorar muito, se depender de mim, mas tens que arranjar mais peixinhos desses para fazermos uma boa grelha.
E nunca te canses de tecer louvores à amizade, porque é o sentimento mais puro que existe.

Observador disse...

Ó Amigo Valdemar, estás a fazer-me inveja com essa quantidade de peixe, eu ainda não desisti de um dia fazer uma grande pescaria para mostrar no meu blog, já falta pouco para o meu Companheiro (Neto) entrar de férias e depois falamos.
O Tintinaine chama-lhes robalo,mas eu julgo que não pois a boca parece-me pequena, embora de perfil seja parecido, mas ninguém melhor para esclarecer de que bichos se trata, diz de tua justiça.
Um abraço
Virgilio

Agostinho Teixeira Verde disse...

Caindo no balde, oferecem
Um menu bastante guapo
Que até já apetecem
E correm para o prato
Porque nesse andar
Estão quase no papo
Do amigo Valdemar...

Valdemar Marinheiro disse...

Rima certa, pura e verdadeira
Foi uma saborosa petiscada
A patroa preparou-os à meneira
Servindo-me uma boa óptima fragatada