Lepra ou Doênça de Hansen
Doênça que atinje 11 Milhões em todo o Mundo
Cem anos de República
Depois de muitas tentativas, na procura de encontrar que num dos nossos canais de Televisão, que não estivesse a servir aqueles que tanto falam da República que hoje comemora 100 anos, mas na prática do seu dia a dia, tudo tentam fazer para que voltemos na prática ao tempo Monárquico, mesmo que com outra camafulagem. São mesmo hilariantes as suas afirmações quando citam os trabalhadores e os seus direitos,que dizem quererem ver defendidos, quando num propósito diário cortam nesses mesmos direitos, dando cada vez mais direitos a si próprios, e a quem eles verdadeiramente estão interessados em servir. " Os Capitalistas". Mas falar disto, será estar-lhes a dar um valor, que eles realmente não merecem.
Com pouca esperança de encontrar algo importante e, que justificasse, interesse acrescido para o dia de hoje; Dirigi-me à papelaria e, lá fui reparando nos titulos dos vários matutinos. Vá que descortinei um que, mereceu o meu devido respeito, que me parece justificado plenamente aqui o dar a conhecer.
Com a devida vênia transcrevo alguns pontos que anotei das duas páginas do Jornal de Notícias, hoje Domingo 31 de Janeiro de 2010.
31 de Janeiro de 2010 = Dia do Leproso.
Ainda nos dias de hoje, esta doênça atinge onze milhões em todo o mundo.
Um estatistica dramática nos países pobres e quase inexistente nos pasíses ricos.
Certo que a decada de 50 foi a pior, porque apresentou o píco de internamentos no nosso País, muitas pessoas ainda há que vivem com essas marcas fisícas e psicológicas deixadas. Alguns não têm dedos, outros dificuldades de visão, outros graves problemas ao nivel de membros, e ainda outros com úlceras ao nivel da pele.
Sabendo-se que em Portugal foram registados novos casos:-
Dois em 2002,
Quatro novos casos em 2003,
Sete em 2005,
Dezasseis em 2006,
Doze em 2007
Onze em 2008.
Sabendo-se que todos os casos foram trazido por pessoal oriundo de África e do Brasil, o que nem pasma. pois a Lepra ou Doênça de Hansen (como também é conecida) é "filha primogénita da pobreza e em especial da fome" "como causas principais" da sua propagação a má nutrição, falta de água potável e falta de higiene.
A Índia está no primeiro llugar onde se registam mais casos, seguida do Brasil, onde em em 2009 foram reegistados amsi 32.022 novos casos.
Registam-se anualmente 250.000 novos casos.
Nota:-
Fácil concluir-se; que esta doênça nos deve merecer a maior atênção; conhecendo as condições precárias em que vive o Povo Moçambicano ainda mais válido se torna este alerta.
Hoje é menos perigosa e, se diagnosticada a tempo é perfeitamente tratável em ambulatório.
Desde os anos 80 que tem cura e é tratada com antibióticos, 3 medicamentos= Ripansina= Dapsona e Clofazimina. Mas conhecendo as necessidades prementes dos Países mais pobres, alimentação, higiene e saúde, pergunta-se:- Será mesmo que diagnosticada a tempo, haverão esses medicamento para o seu tratamento?... Acredito bem que não!... Se as recomendações são da O.M.S., Deveriam as instâncias superiores acautelar a pronta assistência medicamental.
Obs. A cura desta Doênça em muito se deve a Jovens médicos que nos anos 40 foram para África no combate a esta mortifera Doênça, alguns deles ainda vivos, como o caso do Doutor Ricou e, que ainda há pouco tive conhecimento do papel preponderante que desempenhou em Angola.
O Alerta está dado, agora espera-se a quem de direito, tome as precauções devidas e a tomada de medidas preventivas, venham a ser dersde já uma transparente realidade.
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A Sereia
QUEM SABE?
I
Toda em plástico, a piscina.
Mar da altura de um dedinho.
Vai cumprindo a sua sina
Valente marinheirinho.
às ondas forte faz peito
Governando o seu batel,
Desfeito, todo molhado,
Já meio despedaçado,
Um barquinho de papel
II
Vem o vento e dá-lhe vida,
Salva o papel afogado,
Traz-lhe o geito e a medida
Dum barco todo aprumado.
Vejo homens no convés
Vejo o esforço e a coragem
Levada como bagagem
No coração português
III
Quem sabe, quem diz,
Se o primeiro barquinho
Que empurras-te, feliz
Pertencia a um marujinho,
Brincando à beira do mar.
E tu contente ligeiro,
Levemente a empurrar
- como quem está a embalar-
Conseguiste um marinheiro.
IV
No barquinho do teu sonho
Foce canoa ou falua,
Naquela noite sem lua,
Em que o mar parecia espelho,
Tal era a cintilação
Dessa luz que de ti vinha,
Transpuseste o Mar Vermelho
À custa do teu remar.
E feliz foste aportar
Na terra da promissão
E nessa hora, bem dura
Foi cumprida a Escritura.
Com a devida vênia a Mariana do Moínhho
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Fado Metangula
Monte Tchifuli
Metangula e Lago Niassa
(Com a devida vênia)
Fado Metangula
Tens belas ruas, tens avenidas
Tens tantas coisas que nos são queridas
Tens aeroporto, tens aviões
Tens bom cinema, tens diversões
II
Recentemente já rádio há
Nem há paisagem como as de cá
Tens pôr-do-sol, visto de graça,
És a mais linda deste Niassa
III
Ó Metangula
És afinal
Grande "cidade" de Portugal
Tens tantas coisas,
Boas e belas,
Que nós ficamos
Loucos com elas.
IV
Ó Metangula
Tu tens razão
Já só te falta Televisão
Vais dentro em pouco
Ser das primeiras,
Mas só não tens é
Mulheres solteiras
Quanto mais falamos deste recanto maravilhoso, mais se solidificam os nossos elos de ligação
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Gente de Bem
A Minha Homenagem 1970= 2010
Comandante Chuquere e Dona Rosita Chuquere
Foi sem sombra de dúvida, a pessoa mais fabulosa que conheci e tive a felicidade de junto dele trabalhar. Nunca senti a presença do Comandante, do Militar, ou do Chefe, mas sim o Conselheiro, o Professor, O Amigo. Era um pessoa imensa, com um coração de amor contagiante. Num lhe ouvi levantar a voz, por qualquer coisas que não estivesse bem.
Perdia imenso tempo a escrever, para que não houvesse a menor dúvida sobre o que escrevia, para que podessemos dactilografar com exactidão.
Quantas vezes chegado à sua Secretária, mandava-me lêr o que escrevia, bastava que não percebesse bem duas ou três palavras, para que ele, quando eu estivesse
Quantas vezes chegado à sua Secretária, mandava-me lêr o que escrevia, bastava que não percebesse bem duas ou três palavras, para que ele, quando eu estivesse
a dactilografa lá passasse e confirmasse se alguma palavra não estava certa. Outras vezes escrevia, e não gostava da forma como redigia, ou entendia que deveria melhorara a letra e simplesmente inutilizava, era super inteligente, mas smples.
Tanto haveria a dizer deste homem fabuloso, mas noutros locais ele foi distinguido, por outros que com ele partilharam e estou convicto que o fizeram, por mérito próprio. Todas as alusões prestigiosas que lhe forem feitas, ele merece-as, tal era a sua dignidade.
Tanto haveria a dizer deste homem fabuloso, mas noutros locais ele foi distinguido, por outros que com ele partilharam e estou convicto que o fizeram, por mérito próprio. Todas as alusões prestigiosas que lhe forem feitas, ele merece-as, tal era a sua dignidade.
A ele se deve a forte implantação do Jornal Tchifuli,a forte dinamização e veia Cultural e a vertente Desportiva, e claro está a narrativa do Cancioneiro.
Na passagem deste quadragéssimo aniversário da minha saída de Metangula sinto-mr feliz, por aqui homenagear a sua Memória e de sua Esposa Dona Rosita autora do Poster que junto.
Depois apenas o vi uma única vez, recebeu-me com o mesmo calor que se tinha despedido de mim no Niassa.
Depois apenas o vi uma única vez, recebeu-me com o mesmo calor que se tinha despedido de mim no Niassa.
Estejam onde estiver!
Obrigado por me ter proporcionado, viver momentos maravilhoso,e de plena felicidade, pois seguramente ajudaram eque serviram para cimentar raízes, que perdurm e guardo no meu coração.
A Homenagem devida
A Homenagem devida
Rio Douro, Mar Alto,Lago Niassa
Amores de Marinheiro
Quem tem amores não dorme
Nem de noite nem de dia
Dá tantas voltas na cama
Como o peixe na água fria
II
Vai Marinheiro vai vai
Vai buscar a Laurindinha
Vai Marinheiro vai vai
Que ela é tua não é minha
III
A roupa do Marinheiro
Não é lavada no rio
É lavada no mar alto
À sombrinha do Navio
IV
ADEUS Ó LAGO NIASSA
Deixei o Farol
Que o controle regula
Vou pelo caminho
Dizendo baixinho
Adeus Metangula
Minha homenagem, e o meu amor, no ano em que faz quarenta anos que de lá saí, esse amor perdura
sábado, 23 de janeiro de 2010
Amor ao Lago Niassa (Meponda) =III
MEPONDA, PARAÍSO DE BAOBÁS
BAOBÁ =(Árvore tropical, cujoso tronco chega a atingir mais de trinta metros de perimetro- Embondeiro, adansónia e melambeira)Vindo de Vila Cabral, o encantamento continua. O mesmo espanto que senti ao descer das alturas donde vislumbrei a paisagem mais bela do mundo.
Um pouco longe da praia, numa pequena elevação em terreno de mato, pode-se contemplar a bela paisagem que nos fascina. À sombra de um embombeiro, pode-se obsevar de perto aquela estranha árvore pré-histórica que só se encontra em Petit Prince. Como é diferente de todas as outras, com aquele tronco gordo e luzidio, cor de elefante. Acho que se confunde com os elefantes e rinocerontes, restos também da pré-história. Aqui neste país imenso, com tantas montanhas, vales e desfiladeiros,os baobás têm espaço para crescerem assim. E podem crescer assim sem temerem desvastar o planeta, como aconteceria com o pequeno mundo do princepezinho, se o carneiro não comesse as sementes dos baobás. Observava tudo o que me rodeava, essa natureza tão nova, que nada tinha a ver com a Lisboa que eu deixara de ter e viver.
O Niassa! o grande Niassa! Tão grande como o horizonte, dominador, de uma beleza estonteante sob as cores púrpura,(Mostra de muitas cores) dourado, todos os alaranjados e lilases do sol poente em tempo de equinócio,(momento em que o sol mergulha) a mergulhar num leito de fogo, estende-se até onde a nossa vista alcança, este lago imenso, com dimensão de mar cor de safira e ondas de espuma a espraiarem-se na areia!
Quem o olha neste doce muralha de fim do dia, nem acredita que pode de um momento para o outro transformar-se num monstro agitado de ondas gigantes, onde todos os naufrágios podem acontecer. Assim o sentiram os Marinheiros que em certas ocasiões julgaram poderem ali terminar os seus dias numas dessas tempestades repentinas, a caminho do Cobué.
Aminha prenda de anos a todos vós que conheceram estas maravilhas da natureza= Valdemar
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Anos de Guerra = Bifes
Investigação :- À Pesquisa dos Bifes:-
Em artigo aqui públicado " Fuzileiros e as Vacas no Cobué", os comentários não se fizeram esperar, se era verdade que se limitavam a rações de combate e uns enlatados, onde raio teriam ido parar os Bifes. Numa informação credebilizado, cheguei à conclusão que poderemos estar perante uma realidade e assim perceber onde terão ido parar, mas para melhor perceber vamos ao relato:-
Eram frequentes os ataques ao quartel de Olossato, certo que não houve feridos nem mortos, como compensação eramos alimentados a salsichas, arroz e mangos, daí os levantamentos de rancho por sabermos que o outro batalhão colocado em Mansoa comia bons bifes e boas peças de fruta.
Começaram a acontecer os levantamentos de rancho, veio o afrontamento do comandante, que fazendo-se acompanhar do grão mestre e a provocação de um Sargento esteve no incendiar da revolta, onde esteve iminente um desfecho trágico:
Caricato é que num encontro de convivío o Grão Mestre tenha aparecido, não foi nem podia ser bem recebido, porque há coisas do passado que a memória não deixa que se apaguem.
Nesta revolta esteve um irmão meu a quem aproveito para aqui prestar a minha homenagem.
Coincidências:- Pela propotência deste Comandante e o do Cobué identificam-se a avaliar pelo desaparecimento dos Bifes do Cobué e que os Fuzileiros nem o cheiro, podem ter sido destacado para o citado acima destacamento. Agora Pensem!....
Anos de 1967 a 1969
Batalhão 1912 Guiné
Em artigo aqui públicado " Fuzileiros e as Vacas no Cobué", os comentários não se fizeram esperar, se era verdade que se limitavam a rações de combate e uns enlatados, onde raio teriam ido parar os Bifes. Numa informação credebilizado, cheguei à conclusão que poderemos estar perante uma realidade e assim perceber onde terão ido parar, mas para melhor perceber vamos ao relato:-
Eram frequentes os ataques ao quartel de Olossato, certo que não houve feridos nem mortos, como compensação eramos alimentados a salsichas, arroz e mangos, daí os levantamentos de rancho por sabermos que o outro batalhão colocado em Mansoa comia bons bifes e boas peças de fruta.
Começaram a acontecer os levantamentos de rancho, veio o afrontamento do comandante, que fazendo-se acompanhar do grão mestre e a provocação de um Sargento esteve no incendiar da revolta, onde esteve iminente um desfecho trágico:
Caricato é que num encontro de convivío o Grão Mestre tenha aparecido, não foi nem podia ser bem recebido, porque há coisas do passado que a memória não deixa que se apaguem.
Nesta revolta esteve um irmão meu a quem aproveito para aqui prestar a minha homenagem.
Coincidências:- Pela propotência deste Comandante e o do Cobué identificam-se a avaliar pelo desaparecimento dos Bifes do Cobué e que os Fuzileiros nem o cheiro, podem ter sido destacado para o citado acima destacamento. Agora Pensem!....
Anos de 1967 a 1969
Batalhão 1912 Guiné
Povo de Moçambique= =s Negros
São Negros de Moçambique
Merecem ser felizes
Corpos abandonados no Maputo:-
Mais de cinco mil corpos foram enterrados em vala comum no Maputo (antiga Lourenço Marques) , nos últimos três anos e meio. Abandonados dado os custos dos funerais e a falta de poder dos familiares para lhe proporcionarem um funeral digno.
São negros de Moçambique
Sofrem na pele a calamidade das intempérides deste mundo são negros de Moçambique. Homens, mulheres e crianças desesperados, com fome e medo.
Sem lares, sem roupa, sem vida. São negros de Moçambique, que será desta gente?
Gente boa, gente humilde.
São negros de Moçambique, que choram.... que gritam em silêncio. Quem ajuda este povo?!...
BOAS NOTÍCIAS:
Saúde:-
Oito mil crianças Moçambicanas cujas mães são portadores de HIV nasceraam sem o virus, graças ao programa DREAN da comunidade de Sannto Egidio.
Dados divulgados pela Instituição Italiana indicam que mil e duzentas mulheres grávidas estão a ser seguidas.
GORONGOSA
Tem cerca de 400 quilometros quadrados, fica a sul do grande vale do Rift Africano no coração da zona Centro de Moçambique
Parque da Gorongosa
O Parque, está situado na ponte meridional do grande vale do Rift. Inclui o leito do vale e parte dos dos planaltos circundantes; os rios que nascem na vizinha Serra da Gorongoza.
Só cerca de quatrocentas espécies sobreviveram à guerra civil e relativamente saíram ilesas.
Os caçadores de caça furtiva contuam incontroláveis.
Há uma firma a pedir para restaurar a serra da Gorongosa.
Da Beira, consegue-se fácilmente o acesso ao parque da Gorongosa que foi quase destruído durante a guerras civil de Moçambique. Tinha 4.200 quilómetros quadrados e em 1967 passou a ter cinco mil e trezentos nesse ano.
O complexo Asavan, fica junto ao rio Savane
GORONGOSA
Tem cerca de 400 quilometros quadrados, fica a sul do grande vale do Rift Africano no coração da zona Centro de Moçambique
Parque da Gorongosa
O Parque, está situado na ponte meridional do grande vale do Rift. Inclui o leito do vale e parte dos dos planaltos circundantes; os rios que nascem na vizinha Serra da Gorongoza.
Só cerca de quatrocentas espécies sobreviveram à guerra civil e relativamente saíram ilesas.
Os caçadores de caça furtiva contuam incontroláveis.
Há uma firma a pedir para restaurar a serra da Gorongosa.
Da Beira, consegue-se fácilmente o acesso ao parque da Gorongosa que foi quase destruído durante a guerras civil de Moçambique. Tinha 4.200 quilómetros quadrados e em 1967 passou a ter cinco mil e trezentos nesse ano.
O complexo Asavan, fica junto ao rio Savane
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Memória de Marinheiro = "A Viagem" Parte II
Partida Rumo a França
Durante a deslocação rumo a Toulon nem nos passaou pela cabeça que quando lá chegados iriamos ser confrontados com a maior prova de força, pois se num país fascista nos tinha sido dada toda a liberdade de trajarmos civilmente, mesmo depois do episódio que relatei, porque carga de água haveriamos de prevêr que nos iriam ser impostas restrições para as quais em nada tinhamos contribuído.
Os Marinheiros Americanos e as desordens.
A Greve:
A Força das Comissões de Bem- Estar
A Pescada Camafulada:
Os Emigrantes
Os Passeios
Tudo na Vida tem um preço
Temas a desenvolver logo que possivel
Rio Zambeze = A nossa Homenagem
Só se morre quando deixamos de estar no coração de alguém
Os Rios São Eternos = São Generosos,mas têm regras, como tal exigem serem respeitados
Estas belas fotos, e com a devida vênia, ao autor do blogge Escola de Fuzileiros, ao seu autor Atur/Leiria que aproveito para felicitá-lo, pelo magnifico trabalho respeitante, ao rio ZambezeFica aqui nas águas a sentida minha homenagem, a todos os militares. que morreram em defesa da Pátria nos Rios de Moçambique, Angola e Guiné, que descanasem em paz, estejam onde estiverem, que saibam que não os esquecemos.
As tragédias aconteceram não por culpa do rio, mas por responsabilidades que lhe são alheias.
´Memórias de Marinheiro= Espanha = Parte I
Grândola Vila Morena, cantada por Marinheiros em Espanha e França
Ó Valdemarzito, já te tenho dito:
Que é muito arriscadito.
Andar a tocar viola
Diz o Sarjolas, tu vais ficar frito
Ó Valdemarzito, já te tenho dito:
Que é muito arriscadito.
Andar a tocar viola
Diz o Sarjolas, tu vais ficar frito
Dá-lhe uma de música Cabo Rocha (Valdemar)
Valdemar de Origem Inglesa,invejável para aqueles que o não têm, mesmo para aqueles ditos da casta Castrense, a que lhes chamam Waldemar, e que sempre nos consideraram os parentes pobres, no meu caso, houve até quem me tratou com certa arrogância, só por me ter sido atribuído este nome, que hoje e sempre gostei e gosto, assim como sempre tive o respeito máximo pelo meu padrinho.
. Esta aqui de música, não se trata de homenagear, os Beatles, Bee Gees, Rollings St´ones, The Family, Plaiter´s, Charlie Aznavour, Edite Piafe ou José Lito e tantos tantos outros, mas sim a imaginação que os Marinheiro possuíam para que o seu dia a dia, se tornasse sempre em um dia diferente.
Ainda decorria os tempos a que se podia e devia chamar Revolução, e fomos mandados para França, a fim de reparar uma peça de artilharia de uma Fragata, que tinha feito parte daquele celebre negócio em que deram aos Franceses a Terra nos Açores para lá instalarem uma Base militar aérea, na Ilha das Flores (Açores), em troca de três Fragatas, sendo que quando chegaram, admitiram logo abater uma, para terem peças sobressalentes para as restantes, já que quando as começavam a construir os Ingleses avançaram com umas do mesmo tipo, mas com linhas altamente sofisticadas,lindissimas. Suspederam a construção incial, e copiaram o modelo Inglês,mas as que já estavam em fase adiantada de coonstrução, foram entregues a Portugal.
A reparação, tinha previsto a duração de três meses.
Atracação em Terras Espanholas
Seguimos viagem, e não havia ainda muito tempo que tinhamos conseguido depois de uma luta tremenda ser autorizados a trajar civilmento, quando saíssemos de licênça.
Em Espanha encontrava-se no ainda o Ditador Franco, o que nos levava a admitir que quando lá chegassemos, não seriamos autorizados a trajar civilmente.
Puro engano.
Fomos autorizados, o que muito nos satisfez. Até porque se goste ou não dos Espanhóis, as Espanholas essas sim, deveriam ser uma maravilha, mesmo que fossem Espanholas de Elvas, como tanta vez aconteceu´, prometia estarmos perante uma boa pescaria.
Estavam para serem lançadas, notas de vinte escudos que tinham o Satnto António, e nós a bordo o Fiel já as levava.
Chegamos num sabado à tarde, combinamos que as fariamos passar nas Hermanas pela cotização bancárias de 200 pesetas, A mentira passou, foi um ver se te avias, o pior foi na segunda-feira, já que a peseta valia muito mais que o escudo. A partir dali foi um toma lá nada.
Desembarcamos, fomos à procura das continuadoras do emprego mais antigo do mundo, mas também procurando a pinga, chegados à Tasca, nas se avistava nada, mas a espreitar pelos cortinados estava um pipo, sem saber Hablar, fiz sinal ao Taberneiro, que percebeu perfeitamente, e respondeu-me : Blanco, fiz o sinal com o Polegar e ele prontamente foi buscar os copos de três e vá de encher.
Pela noite, lá fui com a minha Viola e havia outras, já bem bebidos, fomos para cima de uma Estátua tipo Padrão dos Descobrimentos (Infante D. Henrique) sai Grândola e as outras, ainda demorou muito a aparecer os Carabineiros, certamente esperando a ver se acabavamos, mas como a coisa continuava, e por saberem que eramos Marinheiros, estabeleceram diálogo e pediram-nos para descer.
Pois querido Amigo, e Xará Valdemar!... A tua foto trouxe-me à memória mais esta grata recordação, e assim recorda e perpetuarr este episódio que tinha guardado no meu armazenamento de felicidade.
Fuzileiros e as Vacas
Este não engana ninguém, deu dois tiros aos macacos Cães.
Honro-me de ter usado o uniforme por umas horas
OPERAÇÃO NÓ GÓRDIOCOBOÉ
Lá ao fundo pastam vacas, guardadas por dois fuzileiros navais, magras e tristes como as vacas de África, são o espólio trazido do mato, roubado às populações e acrescentado pouco a pouco, até formar um bando de vinte e cinco; são a carne dos dias de festa, branca e escassa. Agarrados à G3, os fuzileiros estão sentados, cada um do seu lado, como se guardassem prisioneiros; do ribeiro, vêm um ou outro canto de ave e ruídos das árvores, ali mais altas; do miradouro, os guardas olham à volta; estão muito à distância, mas vê-se um, atirar pedras para o lago.
É este o espaço onde se movimenta a tropa, juntado-lhe o lado do aeroporto. Depois vem a cerca de arame farpado e o arame interno, grosso, posto de cem em cem metros, onde os cães ficam de guarda; cada tem à volta de vinte metros, e o cão balança-se de um lado para o outro, roçando a trela. Isto acontece sobretudo à noite; durante o dia, os tratadores, encabeçados pelo Soares, marinheiro especialista naquilo, treinam os cães metodicamente. Às vezes o imediato vem e fica, plantado nas pernas relativamente curtas, a olhar a coisa sério. Só raramente o comandante chega, no jipe; larga da parada quase a cem à hora, entra em grande pelo caminho cheio de pedras e estaca a vinte metros, camisa bem passada, pistola à cinta.Trata-se de um homem para o gordo, ou seja, para o forte; mesmo ali no Norte, continua a impor o ritmo de trabalho e disciplina de Vale de Zebro, quando comandava o 1º Batalhão de Navais.
Já integrados na operação Nó Górdio, o Imediato está cansado, fuma um cigarro sentado numa pedra. O PIDE que acompanha a missão olha para umas mulheres vivas, pega na G3 de um Grumete e descarrega o carregador até final. Já só restam dois miúdos encontrados por um sargento, escondidos, trá-los para o meio dos mortos, pendurados pelas pernas. O Pide solta uma fumaça de gozo; um dos miúdos é abatido; o outro vai ser cortado pelo pescoço, sabre à laia de machado: O imediato olha aquilo e de repente faz um gesto.
-Melo!
O sargento pára. O miúdo tem à volta de três anos e está nu.
O imediato vem devagar e toda a tropa olha; pega-lhe nos braços, volta-o e ele fica sentado mas caba por cair; está quase sem sentidos e não chora. Da sua pouca altura , o imediato observa-o bem e toca-o com um pé. Olha a tropa na expectativa. - Este fica para mascote. Ficou a chamar-se José Manuel. Toma banho no lago com os marinheiros.
A POPULAÇÃO:
Acusados de traição por uns, julgados terroristas por outros, foram muitos e muitos milhares os que morreram inocentes, durante os anos em que durou a guerra.
Ao meio, um filho da Escola da minha recruta sétima companhia na Escola de Alunos Marinheiros.
Ementas de Luxo no Cobué
Ao artigo acima publicado e pela primeira vez transcrevo um comentário que receboi do Valdemar Alves Fuzileiro que esteve no Cobué.
No que respeita a vacas no Cobué era ementa de luxo, menú atúm avec pommes de terre Niass "e viva o velho. Ilucidei, Xará avia muitas vacas que erama tratadas por um Nativo isso sim em Metangula na nossa Base. Quanto ás latas de atum de fruta. Vocês tiveram uma sorte do Caneco e isso não se fazia, pois muitas delas já tinham feito a Viagem nas lanchas três e quatro vezes. Enfim já peertencia à Marinha, enquanto a nós nunca nos foi oferecida uma única viagem.
Sorte da Raia Miúda..
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Morreram pela Pátria
Lugar Reservado no Cemitério
Só se morre quando se deixa de estar no coração de alguém
Quando esta semana indagava, aqui na Freguesia de Nogueira da Regedoura, onde resido há muitos anos, se havia alguem que tivesse perecido no naufrágio do Rio Zambeze, já que constam dois mortos do Concelho de Santa Maria da Feira, mas a letra é tão minuscula, que só com lupa se conseguirá identificar a que freguesia pertencem. Disseram-me que sim. No imediato desloquei-me ao cemitério local, a fim de confirmar a data, lamentávelmente, apenas lá existia uma pedra com a fotografia de um, e em estado de total decomposição, direi mesmo que está irreconhecivel, o outro niqueles.Fui-me embora, como se pode calcular; cabisbaixo e entrestecido, uma forte dôr, começou a avassalar-me o coração. Tempos houve, que lá tinha visto a foto de ambos, e agora deparava com aquela triste constatação.
É desolador para quem esteve no Ultramar, que sempre lutou, e lutará, pela dignidade e honra dos ex-combatentes e muito em especial, aqui citados, que morreram em cumprimento de uma missão patriótica.
Mais pesaroso, porque nessa manhã recebi um E-Mail, vindo de França, de uma Senhora que o seu Pai um Médico, especializados em tratamento de Leprosos, mas que foi obrigado a ir para Angola em 1949, e agora já com os seus 90 anos, publicou um livro de memórias, onde cita o colega e amigo, Doutor Carlos Ferreira Soares, que foi em 1942 assassinado pela PIDE,. mas que o ajudou e educou no social e humano, apoio esse e ensinamento, que conservou e o acompanhou no seu desempenho de Medicina, que jamais o esqueceu, e agora passados setenta anos lhe presta esse tributo.
Vou deligênciar junto da familia e do Executivo, que acredito convictamente estarão disponiveis, para que no local, a que está reservado, a quem tomba em defesa da Pátria e que está tratado dignamente, dispondo de um local amplo reservado aos mártires que tombam em defesa da Pátria. Se mais não for, seja colocada uma placa, com os seus nomes, e os dizeres:- que tombaram em defesa da Nação.
Acabei por confirmar, que a pedra que ali estava colocada, os familiares a colocaram em Jazigo de sua familia, mas é deveras importante que conste, para que se saiba e se preste a homenagem que merecidamente lhe é devida, sejam referênciados os seus nomes e onde tombaram, no local a que lhe está reservado.
Faço este alerta, não em tom critíco, mas porque acredito, e que isto se passará em outros locais e que só acontece, por os seus familiares não saberem que a Pátria, e todos nós, lhe devemos essa justa homenagem.
O Combatente tombado, a que me refiro, deixou duas filhas, com dois três anos de vida, a viúva também já partiu, o que se compreende, não saberem quanto a Pátria lhes deve a elas, que perderam o seu progenitor, e ficaram privadas do corinho e amor fraterno de seu Pai.
Espero que este aleta venha a servir de exemplo a outros locais, e que os combatentes que tombaram tenham o tributo da perpetuação das suas memórias.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Academia
Certificado de Qualidade Primeiro da Europa
Sporting Clube de Portugal
O melhor cheganos perfeitamente
Sporting derrota Mafra pela tangente= Sinceramente!..... Vamos lá a manter um minímo de dignidade.
Sporting derrota Mafra pela tangente= Sinceramente!..... Vamos lá a manter um minímo de dignidade.
Sá Pinto versos Liedson = Seja homens dignos, o Sporting e os Sportinguistas exigem esse direito. Vocês são pagos é para servirem o clube, e não o enxuvalharem e o meterem no coração e boca das carpideiras/os.
Navio-escola Sagres zarpou ontem de Lisboa
Navio Escola Sagres = Terceira volta ao Mundo
Tantas Histórias Gloriosas da Marinha
´Sagres faz-se ao mar em dia de ´relâmpagos`
Navio-escola da Marinha parte para volta ao Mundo
No dia em que se assinala, a mitologia antiga, o festival dos relâmpagos, o navio levanta âncora hoje, para a sua terceira volta ao mundo. Serão onze meses.
"Que o vento ajude e o mar seja chão".
Com paragem agendada em 26 portos internacionais e o regresso a Lisboa marcado para 23 de Dezembro, mais uma vez que os Marinheiros vão poder homenagear os 500 anos de chegada dos nossos antepassados ao Extremo Oriente.
Expo Xangai (China) , Dia de Portugal em San Diego (estados Unidos da America), visitas aos portos de Goa e Díli.
A Sagres vai atravessar três oceanos, visitar vários continentes e participar em dezena de eventos.
Como seu servidor, orgulho-me de uma vez mais poder constatar a projecção que o navio e os Camaradas Marinheiros vão dar ao país no Mundo e a sua presença em festivais de grandes veleiros isso é notório.
Orgulhamo-nos de nunca ter acontecido um regresso antecipado. Desistências ou chegar a um porto e alguém pedir para voltar para casa.
Sempre os mais novos contaram com a experiência dos mais velhos e formulo votos para que assim vá continuar no futuro e que em Dezembro nos possamos orgulhar de mais uma missão de valor histórico.
Por mim que várias vezes estive dentro dela e conheço o seu interior, inclusivé tive a possibilidade de escolher fazer nela uma viagem de cadetes ao Brasil, mas que declinei em troca por outros países, vou torcer para que te corra de acordo com o ambicionado, e espero que a Sagres e os Marinheiros, continuem a ser os primeiros na terra e no mar.
Saudações maritimas e vou acompanhar o diário de bordo que venha a ter acesso via imprensa.
Que nela caiba um abraço molhado e fraterno para o Valdemar Alves, para que o receba em Díli.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Autópsia de Uma Operação
((QUE ME DESCULPEM OS FILHOS DA ESCOLA) POR AMOR AO FUSO))
Na minha modesta opinião, penso tratar-se de um testemunho de muito interesse.
A partida:
Ao primeiro clarão acordei e, como que impelido por uma mola, sentei-me na cama. Esfreguei os olhos num esforço supremo para expulsar o que resta do sono. As luzes da coberta estavam acesas. Bocejei e dei uma olhadela para o relógio de marca Oriente, ganho à lerpa numa noite bem passada na Beira; certeiramente, marcava duas horas e três minutos da jovem madrugada de um dia, que pouco interessava, do mês de Novembro de 1972.
Um rádio começou a funcionar e rápidamente atingiu o máximo volume, sob um coro de protestos do grupo desportivo: Deixem-me Dormir.
Olhei em redor: a coberta começava a ganhar vida.
Ao fundo, junto à entrada, estava o cabo fuzileiro do Pelotão de Fuzileiros Navais com a sua descomunal pança, que a injestão de bazuca (Bazuca garrafa de cerveja de litro) ajudava a criar. Com a braçadeira azul de serviço e a pistola Walter à cintura, ligeiramente descaída para o lado direito, gesticulava todo gingão:
- Eh pessoal..... Está no levantar, o piquenique vai começar!
E logo alguns, com a lingua mais solta, responderam em unissono:
- Vai mas é para o mato, malandro!- E logo outro atirou´:- O piquenique fazia-te bem bem era aos peitos descaídos!
O Jerónimo, alentejano dos lados de Niza, entrou na brincadeira, encolhendo o que podia da barriga e fazendo peito, num esforço inútil.
A Base do Cobué ficava agora para trás; primeiro num ponto assinalado pelos olhos experientes de muitas partidas, depois até desaparecer completamente confundindo-se a noite e com a linha de montanhas regular e simétrica que ladeava aquela parte do lago Niassa. Algumas dessas montanhas são também conhecidas como Ilhas de Pedra ou Inselbergs. (Grande Vale de Rift: extensa fossa tectónica, que vem desde a Palestina, atravessa o Mar Verelho, o Rio do Ouro, lagos Rodolfo e Niassa e tem o seu término na África do Sul).
Águas do Lago Crespadas
Entretanto, as vagas mortas sucediam-se umas atrás das outras, obrigando a lancha a um difícil trabalho de equilibrio. Por momentos, e de forma cadenciada, a proa e a popa ficacam fora de água, obrigando as hélices a patinarem em seco e, logo de seguida, mergulhava de nariz, lançando chapadas de água que varriam todo o convés, encharcando tudo e todos.
Na ponte de Comando da lancha encontrava-se um Segundo-Tenente da Reserva Naval, um Cabo Artilheiro e o sargento Manobra Domingos, que agarrava com experiência e desenvoltura o leme. Quando me viram, riram-se e acenaram à laia de cumprimento. Tudo malta porreira e conhecida de outras levas para operações.
O segundo tenente, comandante da lancha, assomou o rosto comm fartas barbas fora da ponte e gritou:- Atenção, malta! Segurem-se bem que o lago está picado.Vamos aumentar a veocidade desta menina... Ó Domingos "vai para o caminho"!
Ordenou ainda para o homem do leme, para corrigir o rumo do navio.
Aconcheguei-me dentro do poncho ( capa impermiável camuflada muito leve) e preparei-me para passar o melhor possivel o tempo que faltava até ao desembarque. Os próximos dias iam ser duros, muito duros...
O Comandante do Destacamento e os Objectivos E dei comigo a pensar como é que um tipo como o Primeiro-Tenente Manuel Virgilio ingressara nos Fuzileiros (FZes)...
De personalidade frágil, mesquinho e ambicioso, o seu comportamento em operações anteriores era um insulto e um desprestígio para o Destacamento e para o Corpo de Fuzileiros.
Por diversas vezes posto em causa no comando do Destacamento pela inépcia e incapacidade demonstradas, salvaram-no poderosas protecções de que desfrutava no Ministério da Marinha. Oriundo de famílias abastadas e por tradição ligadas ao meio castrense, era aum defensor acérrimo do Estado Novo e da sua politíca ultramarina. Não havia dúvidas de que procurava, à sombra dos Fuzileiros, os louros e medalhas que lhe permitiriam ascender mais rápidamente na carreira.
E o Manuel Virgilio depressa tinha aprendido que as medidas eram atribuídas não só pelos actos em combate mas também pela forma como os relatórios das operações eram redigídos......
Niassa Terra de mel.....
A minha homenagem:
Apresentar desculpas por vezes é insuficiente, mas quando esse alguém que as solicita está mordido pelo mesmo bicho do amor, então acredito sériamente que estará desculpabilizado.
Quero aqui enaltecer a postura de uma senhora com responsabilidades acrescidas no Governo Moçambicano, a Dona Felicita, e a Dona Clarck,que não sendo Moçambicana, nutre por esse país um grande amor e nele desempenha um trabalho de grande partilha com o propósito simples, de em regime de total voluntariado ajudar a minorar o sofrimento em Terras do Lago Niassa. Para que as populações venham a desenvolverem-se e assim possam desfrutar de melhor subsistência. Por fim à Senhora Graça Torres autora deste romance. que com a devida vênia transcrevo: Maria da Graça Lobo Torres de Sousa Cruz nasceu em Freamunde ( para quem não souber a celebre terra dos Capões, galos de peso acentuado e que são de sabor muito especial), tirou o curso de Educadora de Infância, onde exerceu em Lisboa. Casou e foi para Moçambique no ano de 1961, onde viveu durante 15 anos em zonas do interior profundo. Sempre que teve oportunidade improvisou uma sala de aula e leccionou as 4 classes primárias, em circunstâncias tremendamente difíceis.
Aí, aprendeu a conviver e a cuidar de crianças carenciadas.
Em 1975, aquando da independência de Moçambique foi convidada a projectar e dirigir a Carreira de Puericultura (ramo da medicina que ensina a criar e a desenvolver moral e fisicamente as crianças) e Educação de Infância.
Até 1992 , programou e realizou cursos de diferentes niveis, desde os elementares para aldeias comunais, até aos de técnicos e formadores , leccionando em todos eles.
Durante este tempo, integrada na Direcção Nacional e, mais tarde, Secretária de Estado da Acção Social, publicou várias obras de apoio Psico Pedagógico, como a «Criança Cresce» para os animadores das "escolinhas" (jardins de infância) de quarteirão. Com a participação da UNICEF, colaborou ainda durante oito anos, tendo publicado una pequena colecção de livros e histórias para crianças.
É uma história que eu considero de importância vital, por tratar-se de alguém, que como nós viveu e sentiu esse amor à primeira vista, e que por ali ficou com total dedicação, mas para melhor ilucidar esta minha introdução, leia-se o que escreve a autora:- Esta história, durante anos amadurecida e quase adormecida na minha memória, é ficção, embora fortemente inspirada em realidades por mim vividas e referências históricas sobre a região e seus habitantes.
Nota: Acompanhou o marido que era alferes piloto aviador colocado em Vila Cabral. Fala do Lago Niassa e a história começa a desenvolver-se em Vila Cabral, Meponda Rovuma, Tenente Valadim, etc, e ao fim de 254 páginas termina com o Lago Niassa o sol a deparecer lá no fundo.
Prometo voltar ao assunto e se vocês vierem a gostar tanto como eu; darei a conhecer esta maravilhosa paixão e de grande amor.
Apresentar desculpas por vezes é insuficiente, mas quando esse alguém que as solicita está mordido pelo mesmo bicho do amor, então acredito sériamente que estará desculpabilizado.
Quero aqui enaltecer a postura de uma senhora com responsabilidades acrescidas no Governo Moçambicano, a Dona Felicita, e a Dona Clarck,que não sendo Moçambicana, nutre por esse país um grande amor e nele desempenha um trabalho de grande partilha com o propósito simples, de em regime de total voluntariado ajudar a minorar o sofrimento em Terras do Lago Niassa. Para que as populações venham a desenvolverem-se e assim possam desfrutar de melhor subsistência. Por fim à Senhora Graça Torres autora deste romance. que com a devida vênia transcrevo: Maria da Graça Lobo Torres de Sousa Cruz nasceu em Freamunde ( para quem não souber a celebre terra dos Capões, galos de peso acentuado e que são de sabor muito especial), tirou o curso de Educadora de Infância, onde exerceu em Lisboa. Casou e foi para Moçambique no ano de 1961, onde viveu durante 15 anos em zonas do interior profundo. Sempre que teve oportunidade improvisou uma sala de aula e leccionou as 4 classes primárias, em circunstâncias tremendamente difíceis.
Aí, aprendeu a conviver e a cuidar de crianças carenciadas.
Em 1975, aquando da independência de Moçambique foi convidada a projectar e dirigir a Carreira de Puericultura (ramo da medicina que ensina a criar e a desenvolver moral e fisicamente as crianças) e Educação de Infância.
Até 1992 , programou e realizou cursos de diferentes niveis, desde os elementares para aldeias comunais, até aos de técnicos e formadores , leccionando em todos eles.
Durante este tempo, integrada na Direcção Nacional e, mais tarde, Secretária de Estado da Acção Social, publicou várias obras de apoio Psico Pedagógico, como a «Criança Cresce» para os animadores das "escolinhas" (jardins de infância) de quarteirão. Com a participação da UNICEF, colaborou ainda durante oito anos, tendo publicado una pequena colecção de livros e histórias para crianças.
É uma história que eu considero de importância vital, por tratar-se de alguém, que como nós viveu e sentiu esse amor à primeira vista, e que por ali ficou com total dedicação, mas para melhor ilucidar esta minha introdução, leia-se o que escreve a autora:- Esta história, durante anos amadurecida e quase adormecida na minha memória, é ficção, embora fortemente inspirada em realidades por mim vividas e referências históricas sobre a região e seus habitantes.
Nota: Acompanhou o marido que era alferes piloto aviador colocado em Vila Cabral. Fala do Lago Niassa e a história começa a desenvolver-se em Vila Cabral, Meponda Rovuma, Tenente Valadim, etc, e ao fim de 254 páginas termina com o Lago Niassa o sol a deparecer lá no fundo.
Prometo voltar ao assunto e se vocês vierem a gostar tanto como eu; darei a conhecer esta maravilhosa paixão e de grande amor.
domingo, 17 de janeiro de 2010
SPORTING:::::::::SPORTING::::::::SPORTING::::::::
Esteve levezinho, é mais que bom!!! É Super Bom
ABRUNICO 3 PANCADAS P´RÁ UNIÃO, SENDO QUE DUAS, DO LEVEZINHO
Esforço, Dedicação e Glória
A nós Sporting não nos basta ser melhores, tempos que contar com aqueles que são piores tem a vida facilitada. Ainda este Domingo assisti a um jogo enquanto lia o Jornal que ganahar é fácil e por muitos. Mas vamos continuando a nossa tarefa espinhosas, sofrendo com os nossos erros, e procurado ultrapassar o que nos é imposto injustamente.
NÃO É LEÃO QUEM QUER, MAS QUEM JUSTIFICA SÊ-LO
NÃO É LEÃO QUEM QUER, MAS QUEM JUSTIFICA SÊ-LO
Se um cirurgião não gosta da cor vermelha, um Sportinguista deve seguir-lhe o exemplo.
Há ali um Jovem na Povoa do Varzim que hoje deve dormir bem.
Pelas razões acima citadas, a margem foi confortável.
Há ali um Jovem na Povoa do Varzim que hoje deve dormir bem.
Pelas razões acima citadas, a margem foi confortável.
Gaivotas em Terra
Com a devida Vênia ao Autor do Blogue Companhia de Fuzileiros Nº 2
Os Marinheiros aventureiros, são sempre os primeiros, na terra ou no mar
Ao mar alto, ao mar alto,
Ao mar alto, sem ter fundo,
Mais vale andar no mar alto,
Do que nas bocas do mundo
A minha homenagem
(À FARDA E A NEVE)
I
Ó neve que estás caíndo
Lá do alto esfarrapada
O teu manto vai cobrindo
Esta terra minha amada
II
No meu abrigo, abrigado
Teu bailado apreciando
Deixas-me tão encantado
Que por aqui vou ficando
III
Ao caíres desse jeito
Em folhinhas retalhada,
Vais construindo teu leito
Ò folheca desfolhada
IV
Tua brancura é bandeira
D´uma infinita pureza,
E assim és verdadeira,
Nesta bela natureza
V
Mas quando a lua te entrega
Mas quando a lua te entrega
Á luz do Sol recebida,
Tua brancura me cega
Ó fria neve caída
VI
Pendurada nos pinheiros
Que curvam por amizade,
Tornai-vos dois companheiros
E amigos de verdade
VII
Folhinhas brancas folhecas,
P´las crianças adoradas,
Transformai-vos em bonecas
Que possam ser embaladas
VIII
O teu rosto vai mudando,
Ao longo da tua vida,
Mas aqui fica sonhando
Na tua manta estendida.
Os Fuzileiros e a Operação Nó -Górdio
FUZILEIROS NAS OPERAÇÕES
Das muitas coisas a que me ligo, se há as que me tocam profundamente, e pelas quais sempre lutei e luto, é que os Fuzileiros, sempre foram e são parte integrante da Marinha e com uma mais valia de valor de valor incalculável .Que muito a horaram e honram estou convicto.
Entre nós os Marinheiros, o que nos fuzila e alastra profundamente é a união em torno ddanossa farda, a honra de a usar, a místíca envolvemente, que causava grande admiração nos militares de outros ramos. Militares,paramilitares e outros.os próprios civis que junto de nós trabalhavam, enche-nos de orgulho, porque sabemos e sentimos que somos peças, de uma engrenagem, dessa nossa querida, que também dá pelo nome de Briosa.
Não é, nem poderia ser, procurar criar ciúmes em outras fardas, mas esta é mesmo a nossa forma de estar na vida.
Nos meus tempos de recruta, todos nós cantavamos a portuguesa (Hino Nacional), se ele nos tocava profundamente, a nossa farda, a nossa camaradagem, a ligação imediata pela a forma elevada dos nossos relacionamentos e, levava a que num ápice, nos invada e nos incuta uma ligação tão sentimental e tão profunda, que muito sinceramente não sei explicar porque isso acontece.
Mas sei que sempre assim foi, a prová -lo servem os testemunhos vindos dos tempos primórdios, ainda dos Galiões e das Naus e Caravelas.
Conheço bem, porque tirei a Recruta como Grumete na Escola Aunos arinheiros,também conheço a Escola Naval,e toda a Instrução dada aos Oficiais, porque lá estive dois anos na Secretaria, sendo responsável pela distribuição do material para as aulas, incluíndo livros etc. etc.
Não tenho dúvidas, sei do que falo, que a uns outros, nos ligam com a mesma força, e vivemos a Marinha com a mesma intensidade e alimentamos uma eterna Paixão em muitissimos casos um amor profundo.
A reforçar o que digo, possso juntar-lhe os quatro anos de Moçambique, onde sempre trabalhei no EstadoMaior e Serviço de Informações, onde a minha ligação de serviço era com Oficiais Subalternos e Comandantes, esses sentimento de que falo, me foi dado a conhecer, e não precisavam dizer-me porque nas conversas havidas entre eles e que eu as ouvia,porque ali estava e eles não rsservavam segredos, dispunham de total confiança em mim. Isso e muito mais lhes devo, é a constação desta realidade.
Verdade, que mesmo no Oficial talvez mais discilplinado e exigente que se me deparou e também um dos mais correctos, conheci-o como primeiro Tenente, Comandante da Esquadrilha de Lanchas em Metangula, depois como Oficial Superior na Escola Naval, , Espadinha Galo, esse sentimento era por demais evidente. Exigente e rigorôso, mas totalmente disponivel, sempre pronto a explicar o porquê dessa exigência, um, bom mentor.
Aquando do 25 de Abril, e quando as forças do Anti, apostarram em incrementar a bandalheirada nos militares, esse abandalhamento resultou e serviu, para que o Povo, ao ver certos militares na Rua descompostos etc. etc. Tivesse vergonha, e ingénuamente acreditou que a culpa era da Revolução e não objectivos lançados pelos contras.
Indignou-se, e começou então o descrédito total, e abriu-se o caminho, para que logo no dia 26 de Novembro os que tinham partido aurendo-se e deixando cá os seus representantes, coroando-os como vitímas, sendo que viviam em luxuosas Suwites ( Os Vales e Azevedos de Então) e tenham regressado de imediato, com honrarias, fanfarras etc. etc. e ministeriais,e os Trabalhadores por eles de livre e numa chantagem clara terem abandonado fisícamente o País, começam a pagar em muitos casos perdendendo os seus postos de trabalhos e noutros perseguidos pela entidade patronal e seus acólitos durante anos. O 25 de que alguns se dizem injustiçados, porque não lhes prestam a devidas honrarias e nem são lembrados em comemorações. Vou continuar a fazer o esforço para tentar descortinaro que houve de heroicidade nesse acontecoimento, que apenas e só foi feito, não para afastar o pessoal que se identificava com o espirito do 25 de Abril e o defendia e que eles para lhes ser mais fácil e juntar ao que acima cito a palavra P.C.P. ajudou-os a fazer o resto. Mas não me surpreende, que num destes dias se comecem a louvar e a distinguir de novo, que será a continuadade das atribuíções de desempenho com esforço e dedição por altos cargos, como foi o nosso Santana, não é o Vasco!?....
O Povo tem memória, e acredito convictamente, que a história nãoos contemplará como heróis, porque um dia virá a prova, que isso apenas serviu para recolocar os Senhores meia dúzia, e com dividendos.
Fala o Povo e esse nunca se engana. Que a conversa é como os raros, que quanto mais se matam, mais raros ficam: E foi com esta raridade, e lamentações, barafustando comigo mesmo, depois de muitas horas a ver e revêr dois calhamaços. Feito depois de gramar uma reunião da Assembleia de Freguesia que durou cerca de quatro horas, e que me levou chegar a casa às três amanhã, porque as chaves da entrada da porta resolveram também esconderem-se no próprio bolsoi do casaco que estava roto, e estive até às sete a procurar se encontrava uma letra que fosse, a falar dos Fuzileiros na Operação Nó-Gordio e com muita frustração e pena minha, niqueles.
Na Publicação OS ANOS DE GUERRA 1961 a 1975, onde da página 247 à 319 é dedicada a essa operação. Nó- Górdio ( Código Secreto Nó Cego) das Publicações Dom Quixote.
O Outro = A GUERRA DE ÁFRICA de 1961 -1975 do Circulo de Leitores o mesmo.
O desafio está lançado!... Camaradas Fuzileiros, hoje existe esta possibilidade real de dar a conhecer essa participação, com os vossos testemunho. Então este desafio está lançado e justifica-se :- Comecem a contar as vossas participações, porque nós queremos, e desejamos conhecê-las, porque é não é ocultando as realidades, que somos prestáveis ou ficamos de bem com nós mesmo. Prestamos e ficamos bem, se despejarmos o saco assumindo virtudes e erros se for caso disso, carregar -mos sacos em muitos casos nos atormenta-nos e tira-nos lucidez.
Por mim fica a certeza, de que o que me chegar, ou eu conseguir obter, darei aqui a conhecer, apenas uma exigências. Que os relatos sejam rigorosos.
Até lá, um Bem Hajam.
Das muitas coisas a que me ligo, se há as que me tocam profundamente, e pelas quais sempre lutei e luto, é que os Fuzileiros, sempre foram e são parte integrante da Marinha e com uma mais valia de valor de valor incalculável .Que muito a horaram e honram estou convicto.
Entre nós os Marinheiros, o que nos fuzila e alastra profundamente é a união em torno ddanossa farda, a honra de a usar, a místíca envolvemente, que causava grande admiração nos militares de outros ramos. Militares,paramilitares e outros.os próprios civis que junto de nós trabalhavam, enche-nos de orgulho, porque sabemos e sentimos que somos peças, de uma engrenagem, dessa nossa querida, que também dá pelo nome de Briosa.
Não é, nem poderia ser, procurar criar ciúmes em outras fardas, mas esta é mesmo a nossa forma de estar na vida.
Nos meus tempos de recruta, todos nós cantavamos a portuguesa (Hino Nacional), se ele nos tocava profundamente, a nossa farda, a nossa camaradagem, a ligação imediata pela a forma elevada dos nossos relacionamentos e, levava a que num ápice, nos invada e nos incuta uma ligação tão sentimental e tão profunda, que muito sinceramente não sei explicar porque isso acontece.
Mas sei que sempre assim foi, a prová -lo servem os testemunhos vindos dos tempos primórdios, ainda dos Galiões e das Naus e Caravelas.
Conheço bem, porque tirei a Recruta como Grumete na Escola Aunos arinheiros,também conheço a Escola Naval,e toda a Instrução dada aos Oficiais, porque lá estive dois anos na Secretaria, sendo responsável pela distribuição do material para as aulas, incluíndo livros etc. etc.
Não tenho dúvidas, sei do que falo, que a uns outros, nos ligam com a mesma força, e vivemos a Marinha com a mesma intensidade e alimentamos uma eterna Paixão em muitissimos casos um amor profundo.
A reforçar o que digo, possso juntar-lhe os quatro anos de Moçambique, onde sempre trabalhei no EstadoMaior e Serviço de Informações, onde a minha ligação de serviço era com Oficiais Subalternos e Comandantes, esses sentimento de que falo, me foi dado a conhecer, e não precisavam dizer-me porque nas conversas havidas entre eles e que eu as ouvia,porque ali estava e eles não rsservavam segredos, dispunham de total confiança em mim. Isso e muito mais lhes devo, é a constação desta realidade.
Verdade, que mesmo no Oficial talvez mais discilplinado e exigente que se me deparou e também um dos mais correctos, conheci-o como primeiro Tenente, Comandante da Esquadrilha de Lanchas em Metangula, depois como Oficial Superior na Escola Naval, , Espadinha Galo, esse sentimento era por demais evidente. Exigente e rigorôso, mas totalmente disponivel, sempre pronto a explicar o porquê dessa exigência, um, bom mentor.
Aquando do 25 de Abril, e quando as forças do Anti, apostarram em incrementar a bandalheirada nos militares, esse abandalhamento resultou e serviu, para que o Povo, ao ver certos militares na Rua descompostos etc. etc. Tivesse vergonha, e ingénuamente acreditou que a culpa era da Revolução e não objectivos lançados pelos contras.
Indignou-se, e começou então o descrédito total, e abriu-se o caminho, para que logo no dia 26 de Novembro os que tinham partido aurendo-se e deixando cá os seus representantes, coroando-os como vitímas, sendo que viviam em luxuosas Suwites ( Os Vales e Azevedos de Então) e tenham regressado de imediato, com honrarias, fanfarras etc. etc. e ministeriais,e os Trabalhadores por eles de livre e numa chantagem clara terem abandonado fisícamente o País, começam a pagar em muitos casos perdendendo os seus postos de trabalhos e noutros perseguidos pela entidade patronal e seus acólitos durante anos. O 25 de que alguns se dizem injustiçados, porque não lhes prestam a devidas honrarias e nem são lembrados em comemorações. Vou continuar a fazer o esforço para tentar descortinaro que houve de heroicidade nesse acontecoimento, que apenas e só foi feito, não para afastar o pessoal que se identificava com o espirito do 25 de Abril e o defendia e que eles para lhes ser mais fácil e juntar ao que acima cito a palavra P.C.P. ajudou-os a fazer o resto. Mas não me surpreende, que num destes dias se comecem a louvar e a distinguir de novo, que será a continuadade das atribuíções de desempenho com esforço e dedição por altos cargos, como foi o nosso Santana, não é o Vasco!?....
O Povo tem memória, e acredito convictamente, que a história nãoos contemplará como heróis, porque um dia virá a prova, que isso apenas serviu para recolocar os Senhores meia dúzia, e com dividendos.
Fala o Povo e esse nunca se engana. Que a conversa é como os raros, que quanto mais se matam, mais raros ficam: E foi com esta raridade, e lamentações, barafustando comigo mesmo, depois de muitas horas a ver e revêr dois calhamaços. Feito depois de gramar uma reunião da Assembleia de Freguesia que durou cerca de quatro horas, e que me levou chegar a casa às três amanhã, porque as chaves da entrada da porta resolveram também esconderem-se no próprio bolsoi do casaco que estava roto, e estive até às sete a procurar se encontrava uma letra que fosse, a falar dos Fuzileiros na Operação Nó-Gordio e com muita frustração e pena minha, niqueles.
Na Publicação OS ANOS DE GUERRA 1961 a 1975, onde da página 247 à 319 é dedicada a essa operação. Nó- Górdio ( Código Secreto Nó Cego) das Publicações Dom Quixote.
O Outro = A GUERRA DE ÁFRICA de 1961 -1975 do Circulo de Leitores o mesmo.
O desafio está lançado!... Camaradas Fuzileiros, hoje existe esta possibilidade real de dar a conhecer essa participação, com os vossos testemunho. Então este desafio está lançado e justifica-se :- Comecem a contar as vossas participações, porque nós queremos, e desejamos conhecê-las, porque é não é ocultando as realidades, que somos prestáveis ou ficamos de bem com nós mesmo. Prestamos e ficamos bem, se despejarmos o saco assumindo virtudes e erros se for caso disso, carregar -mos sacos em muitos casos nos atormenta-nos e tira-nos lucidez.
Por mim fica a certeza, de que o que me chegar, ou eu conseguir obter, darei aqui a conhecer, apenas uma exigências. Que os relatos sejam rigorosos.
Até lá, um Bem Hajam.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Tragédia no Rio Zambeze - Novos Testemunhos
Testemunhos Idóneos
Quando exigi a mim mesmo, o desafio de meter mãos à obra para conhecer toda a história deste trágico acidente, fi-lo com a convicção, de que estaria a servir e a ajudar um meu amigo do peito, o qual sentia a forte necessidade de deixar para os vindouros o seu testemunho de uma guerra, em que esteve por um fio não ter perecido, no comprimento de uma missão, em serviço da sua Pátria, que ele tanto ama.
Hoje congratulo-me por ele se encontrar mais solto, e já se lhe notar uma enorme alegria, pois libertou parte do pedadelo que durante todos estes anos o atormentou, mesmo sabendo que as feridas, que nunca serão cicatrizadas, sente que hoje já são menos dolorosas as suas dores. Sente que já descansa melhor.
Não tenho eu, nem quem comigo empenhado trabalha, a veleidade de que seja possivel a divulgação completa deste acontecimento, e que se chegue possivel saber toda a história, pois muitos dos sobreviventes já partiram, e consigo levaram os seus testemunhos.
Numa altura, em que como ontem aconteceu, e me tinham informado, que dois mártires, que tinham morrido na Guerra em Moçambique, um deles teria sido neste naufrágio, desloquei-me ao Cemitério de Nogueira da Regedoura, onde eles tem o seu canto dignamente resrevado e uma placa alusiva como Heróis da Pátria e deparo, que uma das fotografias de um desses mártires, já estava irreconhecida e a outra nem lá encontrava ou o seu nome, e que estava junta na Sepultura, onde se encontram os restos mortais de seu pai.
Heróis da Pátria em Nogueira da Regedoura
Pereceu em Junho de 1968 em Moçambique.
Não é justo qualquer reparo que a foto esteja junto dos seus, mas o que seria justo que outra estivesse no local reservado aos mártires da Pátria.
Vou deligênciar Junto da familia e da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura para que seja devidamente homenageadas as suas memórias.
E com autorização da familia que estou certo acontecerá, lá constem os seus nomes.
Sei que a familia apenas o fez por outro motivo, a não ser o de não se aperceberem da importância, e o que representa ali constarem os seus nomes.
Quanto ao Executivo.
Não tenho a menor dúvida que como pessoas de bem vão estar totalmente receptivos.
O SENHOR Oliveira:
Um Amigo que apesar dos seus mais de oitenta anos, mantém uma frescura mental invejável.
Durante muitos anos esteve no Zambeze e conhece a histórias veridicas do naufrágio e como inclusivé o Batelão passado cerca de um ano ainda ali se encontrava. PASME-SE
O Amigo Oliveira era amississimo do Dono do Batelão o Senhor Manuel Pedreira.
Passado cerca de uma ano fez a mesma tarvessia de Meponda para Mopeia, qual o espanto dele ao vêr e nem queria acreditar que o Batelkão ainda ali se encontrava.
No dia da citada travessia a Maré está muito baixa, o Batelão estava adornado e apróximadamente um terço de uma dasamuras estava de fora.
Foi uma conversa rápida, tenho o seu númwero de telefone e numa primeira oportunidade que espero seja o mais breve possivel voou encontrar-me com ele em Penafiel, para conversamos e recolher o seu testemunho ao pormenor. Até fica a ansiedade, o desejo de que passe bem. Penso que estes dados são de grande importância e como tal não exitei em os registar, para que conste.
De grão a grão enche a galinha o papo e a pé cocnhinho lá se vai conseguindo dar total credebilidade a todos os testemunhos de que se tem conhecimento.
Quando exigi a mim mesmo, o desafio de meter mãos à obra para conhecer toda a história deste trágico acidente, fi-lo com a convicção, de que estaria a servir e a ajudar um meu amigo do peito, o qual sentia a forte necessidade de deixar para os vindouros o seu testemunho de uma guerra, em que esteve por um fio não ter perecido, no comprimento de uma missão, em serviço da sua Pátria, que ele tanto ama.
Hoje congratulo-me por ele se encontrar mais solto, e já se lhe notar uma enorme alegria, pois libertou parte do pedadelo que durante todos estes anos o atormentou, mesmo sabendo que as feridas, que nunca serão cicatrizadas, sente que hoje já são menos dolorosas as suas dores. Sente que já descansa melhor.
Não tenho eu, nem quem comigo empenhado trabalha, a veleidade de que seja possivel a divulgação completa deste acontecimento, e que se chegue possivel saber toda a história, pois muitos dos sobreviventes já partiram, e consigo levaram os seus testemunhos.
Numa altura, em que como ontem aconteceu, e me tinham informado, que dois mártires, que tinham morrido na Guerra em Moçambique, um deles teria sido neste naufrágio, desloquei-me ao Cemitério de Nogueira da Regedoura, onde eles tem o seu canto dignamente resrevado e uma placa alusiva como Heróis da Pátria e deparo, que uma das fotografias de um desses mártires, já estava irreconhecida e a outra nem lá encontrava ou o seu nome, e que estava junta na Sepultura, onde se encontram os restos mortais de seu pai.
Heróis da Pátria em Nogueira da Regedoura
Pereceu em Junho de 1968 em Moçambique.
Não é justo qualquer reparo que a foto esteja junto dos seus, mas o que seria justo que outra estivesse no local reservado aos mártires da Pátria.
Vou deligênciar Junto da familia e da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura para que seja devidamente homenageadas as suas memórias.
E com autorização da familia que estou certo acontecerá, lá constem os seus nomes.
Sei que a familia apenas o fez por outro motivo, a não ser o de não se aperceberem da importância, e o que representa ali constarem os seus nomes.
Quanto ao Executivo.
Não tenho a menor dúvida que como pessoas de bem vão estar totalmente receptivos.
O SENHOR Oliveira:
Um Amigo que apesar dos seus mais de oitenta anos, mantém uma frescura mental invejável.
Durante muitos anos esteve no Zambeze e conhece a histórias veridicas do naufrágio e como inclusivé o Batelão passado cerca de um ano ainda ali se encontrava. PASME-SE
O Amigo Oliveira era amississimo do Dono do Batelão o Senhor Manuel Pedreira.
Passado cerca de uma ano fez a mesma tarvessia de Meponda para Mopeia, qual o espanto dele ao vêr e nem queria acreditar que o Batelkão ainda ali se encontrava.
No dia da citada travessia a Maré está muito baixa, o Batelão estava adornado e apróximadamente um terço de uma dasamuras estava de fora.
Foi uma conversa rápida, tenho o seu númwero de telefone e numa primeira oportunidade que espero seja o mais breve possivel voou encontrar-me com ele em Penafiel, para conversamos e recolher o seu testemunho ao pormenor. Até fica a ansiedade, o desejo de que passe bem. Penso que estes dados são de grande importância e como tal não exitei em os registar, para que conste.
De grão a grão enche a galinha o papo e a pé cocnhinho lá se vai conseguindo dar total credebilidade a todos os testemunhos de que se tem conhecimento.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Lanchas no Niassa
TAL COMO NO ANO DE 1969 COM A PARTICIPAÇÃO DO DFE5
Não há duas Maravilhas sem três
Não há duas Maravilhas sem três
Dia da Marinha em 1970, celebração em Metangula/Lago Niassa/Moçambique
Gentilmente cedida por um Marujo apaixonado Valdemar Alves do seu album de Recordações
Que lá longe nos confins do Mundo não esquece
Que lá longe nos confins do Mundo não esquece
Marinha, Lago Niassa e Monte- Foto para deslumbrar
A Marinha é a primeira, não só porque é a mais antiga, mas porque no tempo soube honrar os pergaminhos dos seus antepassados. Foram-se criando tropas especiais dentro da própria tropa, que sem conhecimento e incentivos de dicas de irresponsabilidade, mas as gaivotas, souberam honrar e justificar porque eramos mesmo os da vanguarda.
Transporte de Lanchas para Metangula/Niassa
A escola que nos foi ministrada sempre nos orientou no sentido de dar a Cezar o que é de Cezar e não ter qualquer complexo em reconhecer o papel preponderante de homens que muito sofreram, para que podessemos desfrutar de bens importantissimos.
Desses bravos militares pode destacar-se a primeira Companhia de Comandos formada em Moçambique na Namaacha dos quais veio a fazer parte o Alferes Miliciano Cabral Sacadura que tinha chegado a Moçambique em finais de 1963, na Companhia de Caçadores 598.
Segundo o seu testemunho em Despertar na vida. Relata:-
Estive uma vez num transporte de barcos por terra. Tinhamos que levar lanchas de desembarque por terra e pô-las no Niassa. A maneira como as passámos é histórica: destruíamos as pontes, construiram-se castelos com as travessas dos caminhos-de-ferro e passávamos as lanchas em tracção manual.
Depois íamos à outra ponta e fazámos a mesma coisa.
As lanchas eram da Marinha e iam servir para o patrulhamento do lago Niassa.
Andamos por todo o Moçambique até que, às tantas, falimos.
Lembro-me que na Missão do Cobué, na base de Metangula, que era uma base de fuzileiros navais, deram-nos uma garagem para dormir e dormiamos no chão.
Queriam que fossemos fazer uma operação, mas eu tinha 54 homens doentes...estavamos podres.
Sabendo-se que as primeiras lanchas a chegarem, desembarcaram no porto do Lumbo, próximo da Ilha de Moçambique, sendo a LFP Castor e duas de desembarque médio LDM
Muitos de nós guardamos gratas recordações dessas Lanchas, e ao recordá -las e citar aqui este testemunho é uma forma de homenagear todos quantos participaram nessa missão.
Sendo que no ano de 1966 chegaram as LFP Regulus, Marte e Mercúrio, mais duas LDM e uma LDP, sendo que finalmente em 1967 vieram as LFP Saturno e Urano e ainda uma LDM.
No total a Marinha dispôs no Lago de cinco LFP, quatro LDM e três LDP, tendo as últimas sido desembarcadas no Porto de Nacala
Estive uma vez num transporte de barcos por terra. Tinhamos que levar lanchas de desembarque por terra e pô-las no Niassa. A maneira como as passámos é histórica: destruíamos as pontes, construiram-se castelos com as travessas dos caminhos-de-ferro e passávamos as lanchas em tracção manual.
Depois íamos à outra ponta e fazámos a mesma coisa.
As lanchas eram da Marinha e iam servir para o patrulhamento do lago Niassa.
Andamos por todo o Moçambique até que, às tantas, falimos.
Lembro-me que na Missão do Cobué, na base de Metangula, que era uma base de fuzileiros navais, deram-nos uma garagem para dormir e dormiamos no chão.
Queriam que fossemos fazer uma operação, mas eu tinha 54 homens doentes...estavamos podres.
Sabendo-se que as primeiras lanchas a chegarem, desembarcaram no porto do Lumbo, próximo da Ilha de Moçambique, sendo a LFP Castor e duas de desembarque médio LDM
Muitos de nós guardamos gratas recordações dessas Lanchas, e ao recordá -las e citar aqui este testemunho é uma forma de homenagear todos quantos participaram nessa missão.
Sendo que no ano de 1966 chegaram as LFP Regulus, Marte e Mercúrio, mais duas LDM e uma LDP, sendo que finalmente em 1967 vieram as LFP Saturno e Urano e ainda uma LDM.
No total a Marinha dispôs no Lago de cinco LFP, quatro LDM e três LDP, tendo as últimas sido desembarcadas no Porto de Nacala
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Comboiando à Procura de um Lago
Quanto a mim, começava aqui o primeiro teste
Todos quantos nele viajaram jamais o esquecerão
Certo, desde muito novo, comecei a habituar-me a este tipo de locomtotivas e a vagões de carga, já que aqui na minha aldeia se utilizava a locomotiva e os vagões para transporte de carvão e em muitos casos nelas viajam as familias e o pessoal mineiro. Também quem vivia nas aldeias, e ía para a vida de militar, fazia muitas vezes viagens deste tipo de comboios, ou então viam passar os comboios de mercadorias.
Mas ao entrar num comboio, e dentro dele, viajarem militares armados até aos dentes (como ousa dizer-se), isso era impensável não fosse em cenário de guerra.
Devo confessar: era mesmo assustador esse primeiro contacto.
Acredito que para as populações então deveria ser um choque tremendo e mesmo para os Checas, aqueles que antes desse contacto, pouco ou nada sabiam daquilo.
Esta viagem, deixou dentro de todos nós, seguramente uma recordação inesquecivel.
Não vou adiantar mais, vou esperar se comentários houver, voltarei ao assunto, pois é em troca de exeperiências e recordações que avivamos a nossa memória, e assim melhor podemos exprimir os nossos sentimentos e expressar os nossos afectos.
Foi um viagem inesquecível.
Com uma paisagem única.
Boa Sorte Moçambique
Combatentes da Frelimo
Um Grupo de Combatentes, ainda antes da Indepência
É convicção minha,que independentemente das nossas convicções ou interpretações, todos aqueles que por lá passaram, e ficaram a amar esta terra, desejam a melhor sorte do mundo para este Povo.
Moçambique = Um Povo Mártir
Apesar da transição para a independência ter sido pacifica, o povo não conheceu a paz durante muitos anos.
Imediatamente a seguir à Independência, alguns militares portugueses (ou ex-militares) e dissidentes da FRELIMO, instalaram-se na Rodésia, e com o apoio de Salisbúria decretado pelo então Governo ilegal de Ian Smith por ordem decretada pela ONU que tinha deliberado pela sua ilegalidade.
Instalaram-se na Rodésia, o que lhes permitiu atacar contra estradas, pontes e colunas de abastecimento dentro de Moçambique. Ofereceu a esse grupo espaço para formarem um movimento de resistência (Resistência Nacional Moçambicana) RENAMO e criarem uma estação de rádio usada para propaganda antigovernamental.
Assim continuou até 1980, data da independência do Zimbabué, mas a RENAMO continuou os seus ataques a aldeias e infraesturas sociais em Moçambique semeando minas terrestres em várias estradas, principalmente nas regiões mais próximas das fronteiras com a Rodésia.
Estas acções tiveram um enorme papel desestabilizador da economia, uma vez que não só obrigaram o governo a concentrar importantes recursos numa máquina de guerra, mas principalmente porque levaram ao êxodo de muitos milhares de pessoas do campo para as cidades e para os países vizinhos. Diminuindo assim a produção agricola.
A Guerra só terminou com o acordo de Paz assinado em Roma em 14 de Outubro de 1992 pelo Presidente da República Joaquim Chissano e pelo Presidente da Renamo, Afonso Dhlákama.
Apráz registar, que já saíu, do grupo dos últimos dez mais pobres do Mundo.
Quando a sua população vive em Média 45 anos de vida, e quando ali ao lado na vizinha Swazilândia já não ultrapassa os trinta.
É tempo de deixarem o Povo Moçambicano viver com um minimo de dignidade.
Por mim resta-me desejar-lhes as melhores felicidades e desejar-lhes um futuro próspero, que diga-se se prevê difícil alcançar.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Meias Finais, já está
Deu-me um gozo do caneco. Ver que nem Jesus lhes valeu, que o João Pereira já rendeu e que não estamos na bancarrota. Já nos dá-mos ao luxo de recusar Milhões.
Quando um vizinho que se julga rico, mesmo ao que consta, cheio de divídas, mas indiferente a tudo isso, se apresenta bem vestido e bem alimentado, e olha para o vizinho do lado como um parente pobre, doente,cheio de fome, andrajoso etc. enche-se de repugnância, tem receio que ele o empeste e, embora lhe dê de comer ou mande dar, afasta-se com receio que transmita qualquer coisa, e diz com os seu botões: Que poupasse.... Porque é tão desmazelado no vestuário?? !.... Denota falta de limpeza ...,que se arranje.
Como um parente pobre tem sido recebido e tratado o Sporting e os Sportinguistas, não pagando com a mesma moeda, mas ao que parece alguns vão ficar mesmo depenados. Porque os resultados começam a esfumarem-se, e a comunicação Social não compra Jogadores.
No reino do Leão mandam os SportinguistasEste é nosso. Não está em saldo.
Ser leão pelo coração
Certamente para tirar impacto à vitória conseguida pela nossa Direcção ao que levou a Assembleia Municipal de Lisboa a aprovar os 18 milhões de Euros e a construção de um Pavilhão Gimnodesportivo, nada melhor que colocar este Leão em outro clube um preço qualquer.
Saíu-lhes o tiro pela colatra, a Assembleia aprovou e o Ismalove continua Leão.
Estes dois exemplos são uma boa aspirina para o começo do novo ano.
Saudações Leoninas aos Sportinguistas
Aos outros, tudo de bom, a concorrência quando leal é salutar
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Moçambique 1ª Guerra 1914/1918
ESBOÇO
Já leva mais de 40 anos que o guardo, certo que não o comprei a nenhum alfarrabista, mas sim guardeio, dos muitos que havia na Biblioteca de Bordo do Destroyer N.R.P.Vouga, e da qual em fui responsável, quando o mesmo foi abatido ao serviço efectivo da Armada.
É seu Autor, um combatente em Moçambique, na primeira Guerra Mundial.
Guardeio e várias vezes o li, pois muitas vezes serviu de tema de conversa com um Tio meu que foi combatente em França e outro amigo em Angola, de onde regressou antes de a guerra terminar, por ter sido ferido pelas tropas Alemãs.
Dizia-me o meu tio, que em França diziam os Soldados Franceses.Uí, Uí, compravion, Portuguê, Portuguê Raplinipon.
Dizia ele que os sodados Franceses se queixavam aos seu superiores que os soldados portugueses lhe roubavam o pão todo.
Não resisto, e com a devida vênia transcrever alguns extractos, para que melhor se possa perceber que procedimentos e reconhecimentos desta Guerra, compará-los, àquela que terminou em 1974 são copiados com total rigor.
PAZ À SUAS ALMAS
Como as grande árvores, quando abatidas, são sempre maiores do que pareciam antes, também ao ser humano acontece o mesmo fenómeno; só quando desaparece da vida um grande homem é que se nota, se vê, a grandeza da falta, o vazio que fica.
Sentem-no com muita dor os seus companheiros.
Pelo que ficam gravadas estas palavras que falam por mim e por aqueles camaradas, transladando ao vivo a nossa mágoa.
À memória de todos os combatentes que ficaram, sepultados uns, desaparecidos outros, no solo abençoado de Moçambique, cujo sangue alicerça aquela ex grande Província, e à de nossos Pais, cujos exemplos de camaradagem e de patriotismo foram a melhor lição que nos poderiam ter dado.
Não há nada no mundo, mais puro, mais profundo, do que o culto da familia.
A familia é o Santuário das tradições, como dos costumes.
Todos os que morreram pela Pátria, não deviam morrer, deviam transfigurar-se e constar na galeria da HISTÓRIA
Já leva mais de 40 anos que o guardo, certo que não o comprei a nenhum alfarrabista, mas sim guardeio, dos muitos que havia na Biblioteca de Bordo do Destroyer N.R.P.Vouga, e da qual em fui responsável, quando o mesmo foi abatido ao serviço efectivo da Armada.
É seu Autor, um combatente em Moçambique, na primeira Guerra Mundial.
Guardeio e várias vezes o li, pois muitas vezes serviu de tema de conversa com um Tio meu que foi combatente em França e outro amigo em Angola, de onde regressou antes de a guerra terminar, por ter sido ferido pelas tropas Alemãs.
Dizia-me o meu tio, que em França diziam os Soldados Franceses.Uí, Uí, compravion, Portuguê, Portuguê Raplinipon.
Dizia ele que os sodados Franceses se queixavam aos seu superiores que os soldados portugueses lhe roubavam o pão todo.
Não resisto, e com a devida vênia transcrever alguns extractos, para que melhor se possa perceber que procedimentos e reconhecimentos desta Guerra, compará-los, àquela que terminou em 1974 são copiados com total rigor.
PAZ À SUAS ALMAS
Como as grande árvores, quando abatidas, são sempre maiores do que pareciam antes, também ao ser humano acontece o mesmo fenómeno; só quando desaparece da vida um grande homem é que se nota, se vê, a grandeza da falta, o vazio que fica.
Sentem-no com muita dor os seus companheiros.
Pelo que ficam gravadas estas palavras que falam por mim e por aqueles camaradas, transladando ao vivo a nossa mágoa.
À memória de todos os combatentes que ficaram, sepultados uns, desaparecidos outros, no solo abençoado de Moçambique, cujo sangue alicerça aquela ex grande Província, e à de nossos Pais, cujos exemplos de camaradagem e de patriotismo foram a melhor lição que nos poderiam ter dado.
Não há nada no mundo, mais puro, mais profundo, do que o culto da familia.
A familia é o Santuário das tradições, como dos costumes.
Todos os que morreram pela Pátria, não deviam morrer, deviam transfigurar-se e constar na galeria da HISTÓRIA
Metangula/ Lago Niassa
Preciosidades do Lago Niassa
Maparra Xará Mui Gracias
Os amigos nunca param de surpreender. Quantas vezes me tinha recordado as imensas nuvens que nos colocavam em enorme escoridão quando baixavam, fosse na Base os então na Taberna do Henriques ou no Bar do neves. Interrogava-me como foi possivel nunca ter tirado uma foto para poder recordar. Mas o meu xará Valdemar Alves certamente por intuição sentiu o meu desabafo e vá de me ofertar estas preciosidades as quais me vão ajudar a avivar conversas lá ocorridas.
De um valor incalculável
A Marinha, é um Mundo Único. Palavra para Quê.
Excluindo os que por aqui passaram (que mantemos um sentimento impar), não serão muitos aqueles que terão desfrutado de uma recanto tão pitoresco e com uma paisagem tão deslumbrante, seguramente será uma das sete maravilhas e a Paixão e amor que nos incute, uma das primeiras. Adoro este cantinho. Conservo-o dentro de mim como o coonheci e dele desfrutei, hei-de morrer com essa felicidade de um dia ter tido a sorte de aqui ter vindo parar.
Todos os Valdemares tem Pinta( O Valdemar Alves na Foto)
Tintinaine, apresentamos-te os parabéns e na tua pessoa a todos os Filhos da Escola da Companhia de Fuzileiros Nº 2, não fosses vós e não teriamos desfrutado desta maravilhosa Piscina. Sinceramente estais aprovados na arte de pá e pica. A âncora presta-vos homenagem.
Para que o meu Xará Valdemar Alves, não ficasse molhado na fotografia, não fosse constipar -se, mandei vaziá-la. Assim tinha a certeza. Nem se constipava, nem morria afogado.
Era sexta-feira, e como tal havia que a limpar, para meter nova àgua.
Foram dois maravilhosos anos, que assumi essa responsabilidade, e me deu imenso prazer.
Foi garças a ela, e ao campo de Futebol de Salão, que eu desfrutava de uma casinha, onde montei um genero de Recanto Hippie, onde não faltava nada, desde o fado até ao Rock. O respectivo café e seus acompanhantes até às tantas. Belos tempos de sã camaradagem.. Lá no mato andava quem nos defendesse. Também fui dos que desfrutei do ar condicionado. Mas enquanto isso já tinha passado por caminhos do diabo e voltei a passar. Mas jamais poderei esquecer os maravilhosos momentos que aqui passei e muitos deles com Fuzileiros homens das Operações e Pessoal do Exército onde eramos todos amigos e nos sabiamos respeitar. Gozamos mesmo imenso, juntamente com o pessoal do Exército, eles que tinham um Conjunto Musical, que nos visitavam amiudadas vezes, e nos procuravam ensinar a tocar viola.
Um Comentário:
Fiquei felicissimo, com esta apreciação feita pelo meu Xará Valdemar Alves, Marinheiro Fuzileiro que se vê nas Fotos:
Finalmente!.... Estas fotos depois de darem a volta ao mundo foram parar ao lugar certo... Ao Blogge do Valdemar e aqui ficarão para a posteridade.
Conclusivo ..... (Acrescento eu)
Não fossem todos vós, e este meu/vosso Blogge não teria tido pernas para andar e ter subido a este pincaro. Sendo que, e modéstia à parte o Tintinaine o seu principal obreiro.
A ele muito devemos, "dispendendo muito do seu tempo, e por vezes até descurando os dele" o que de bom ele nos oferece.
Quando temos alguma memória e dedicação, e sabendo que por trás, está um sincero e competente mestre, tudo se torna mais fácil.
Mas seguramente, que o Carlos tal como eu, e seguramente para todos nós, o importante é que ele nos continue a despertar interesse, e nos vá alimentando a alma.
Tenho a Marinha no coração e tudo o que de bom a envolve.
A todos vocês. Um Bem hajam
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