FUZILEIROS NAS OPERAÇÕES
Das muitas coisas a que me ligo, se há as que me tocam profundamente, e pelas quais sempre lutei e luto, é que os Fuzileiros, sempre foram e são parte integrante da Marinha e com uma mais valia de valor de valor incalculável .Que muito a horaram e honram estou convicto.
Entre nós os Marinheiros, o que nos fuzila e alastra profundamente é a união em torno ddanossa farda, a honra de a usar, a místíca envolvemente, que causava grande admiração nos militares de outros ramos. Militares,paramilitares e outros.os próprios civis que junto de nós trabalhavam, enche-nos de orgulho, porque sabemos e sentimos que somos peças, de uma engrenagem, dessa nossa querida, que também dá pelo nome de Briosa.
Não é, nem poderia ser, procurar criar ciúmes em outras fardas, mas esta é mesmo a nossa forma de estar na vida.
Nos meus tempos de recruta, todos nós cantavamos a portuguesa (Hino Nacional), se ele nos tocava profundamente, a nossa farda, a nossa camaradagem, a ligação imediata pela a forma elevada dos nossos relacionamentos e, levava a que num ápice, nos invada e nos incuta uma ligação tão sentimental e tão profunda, que muito sinceramente não sei explicar porque isso acontece.
Mas sei que sempre assim foi, a prová -lo servem os testemunhos vindos dos tempos primórdios, ainda dos Galiões e das Naus e Caravelas.
Conheço bem, porque tirei a Recruta como Grumete na Escola Aunos arinheiros,também conheço a Escola Naval,e toda a Instrução dada aos Oficiais, porque lá estive dois anos na Secretaria, sendo responsável pela distribuição do material para as aulas, incluíndo livros etc. etc.
Não tenho dúvidas, sei do que falo, que a uns outros, nos ligam com a mesma força, e vivemos a Marinha com a mesma intensidade e alimentamos uma eterna Paixão em muitissimos casos um amor profundo.
A reforçar o que digo, possso juntar-lhe os quatro anos de Moçambique, onde sempre trabalhei no EstadoMaior e Serviço de Informações, onde a minha ligação de serviço era com Oficiais Subalternos e Comandantes, esses sentimento de que falo, me foi dado a conhecer, e não precisavam dizer-me porque nas conversas havidas entre eles e que eu as ouvia,porque ali estava e eles não rsservavam segredos, dispunham de total confiança em mim. Isso e muito mais lhes devo, é a constação desta realidade.
Verdade, que mesmo no Oficial talvez mais discilplinado e exigente que se me deparou e também um dos mais correctos, conheci-o como primeiro Tenente, Comandante da Esquadrilha de Lanchas em Metangula, depois como Oficial Superior na Escola Naval, , Espadinha Galo, esse sentimento era por demais evidente. Exigente e rigorôso, mas totalmente disponivel, sempre pronto a explicar o porquê dessa exigência, um, bom mentor.
Aquando do 25 de Abril, e quando as forças do Anti, apostarram em incrementar a bandalheirada nos militares, esse abandalhamento resultou e serviu, para que o Povo, ao ver certos militares na Rua descompostos etc. etc. Tivesse vergonha, e ingénuamente acreditou que a culpa era da Revolução e não objectivos lançados pelos contras.
Indignou-se, e começou então o descrédito total, e abriu-se o caminho, para que logo no dia 26 de Novembro os que tinham partido aurendo-se e deixando cá os seus representantes, coroando-os como vitímas, sendo que viviam em luxuosas Suwites ( Os Vales e Azevedos de Então) e tenham regressado de imediato, com honrarias, fanfarras etc. etc. e ministeriais,e os Trabalhadores por eles de livre e numa chantagem clara terem abandonado fisícamente o País, começam a pagar em muitos casos perdendendo os seus postos de trabalhos e noutros perseguidos pela entidade patronal e seus acólitos durante anos. O 25 de que alguns se dizem injustiçados, porque não lhes prestam a devidas honrarias e nem são lembrados em comemorações. Vou continuar a fazer o esforço para tentar descortinaro que houve de heroicidade nesse acontecoimento, que apenas e só foi feito, não para afastar o pessoal que se identificava com o espirito do 25 de Abril e o defendia e que eles para lhes ser mais fácil e juntar ao que acima cito a palavra P.C.P. ajudou-os a fazer o resto. Mas não me surpreende, que num destes dias se comecem a louvar e a distinguir de novo, que será a continuadade das atribuíções de desempenho com esforço e dedição por altos cargos, como foi o nosso Santana, não é o Vasco!?....
O Povo tem memória, e acredito convictamente, que a história nãoos contemplará como heróis, porque um dia virá a prova, que isso apenas serviu para recolocar os Senhores meia dúzia, e com dividendos.
Fala o Povo e esse nunca se engana. Que a conversa é como os raros, que quanto mais se matam, mais raros ficam: E foi com esta raridade, e lamentações, barafustando comigo mesmo, depois de muitas horas a ver e revêr dois calhamaços. Feito depois de gramar uma reunião da Assembleia de Freguesia que durou cerca de quatro horas, e que me levou chegar a casa às três amanhã, porque as chaves da entrada da porta resolveram também esconderem-se no próprio bolsoi do casaco que estava roto, e estive até às sete a procurar se encontrava uma letra que fosse, a falar dos Fuzileiros na Operação Nó-Gordio e com muita frustração e pena minha, niqueles.
Na Publicação OS ANOS DE GUERRA 1961 a 1975, onde da página 247 à 319 é dedicada a essa operação. Nó- Górdio ( Código Secreto Nó Cego) das Publicações Dom Quixote.
O Outro = A GUERRA DE ÁFRICA de 1961 -1975 do Circulo de Leitores o mesmo.
O desafio está lançado!... Camaradas Fuzileiros, hoje existe esta possibilidade real de dar a conhecer essa participação, com os vossos testemunho. Então este desafio está lançado e justifica-se :- Comecem a contar as vossas participações, porque nós queremos, e desejamos conhecê-las, porque é não é ocultando as realidades, que somos prestáveis ou ficamos de bem com nós mesmo. Prestamos e ficamos bem, se despejarmos o saco assumindo virtudes e erros se for caso disso, carregar -mos sacos em muitos casos nos atormenta-nos e tira-nos lucidez.
Por mim fica a certeza, de que o que me chegar, ou eu conseguir obter, darei aqui a conhecer, apenas uma exigências. Que os relatos sejam rigorosos.
Até lá, um Bem Hajam.
2 comentários:
Em primeiro lugar muitos parabéns pelo teu clube que parece ter encontrado o caminho. Agora tenho que rezar para o meu manter a distância!
Sobre a operação Nó Górdio deves começar verificando o que está na Wikipédia que já é bastante. E depois no site do Ultramar.terraweb que é o mais completo de todos sobre a guerra colonial.
Acho que o meu irmão David também participou nessa operação, pois fazia parte do DFE11.
Quando estiver com ele vou perguntar-lhe o que sabe do assunto.
Podes também pesquisar pelo nome de Kaulza de Arriaga que foi o cérebro e segundo os mais críticos, o grande culpado pelo falhanço completo total da operação, daí o nome de Nó Cego com que foi baptizada pelos críticos da sua personalidade.
Eu tenho um grande e vasto conhcecimento do desenvovimento e fracasso da operação, o que se lamenta em tantas publicações nem uma palavra de referência aos nossos,faz lembrar o meu Sporting, só falam de nós quando é para tentar desprestigiar-nos. Mais um tema quente e apetitosa para ser desenvoltura. Que te parece? Há que dar a Cezar o que é de Cezar.
Há fotos dos DFE.s publicadas pelos nossos camaradas, que comprovam o desleixo com que foram tratados e a presença do Kaúlza junto deles. Sem Comentários.
Dá a tua ajuda no desenvolvimento do tema .
O teu ganhou fácil. As ajudas ainda são o que eram. É como em S. Bento, os que estão no poder são sempre os senhores das benesses.
Mas nós somos pequenos, mas com o que gannhamos é merecidamente, ainda há pouco o Oiveira me dizia isso. Percebe-se.
Boa segunda.
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