Mas com é possivel? Gente desta Estirpe!....
Uma instituição não é avaliada por um ser irracional, felizmente que tinhamos nos nossos superiores gente de bem e de moral superior.seguramente uma grande maioria de conduta superior.
No dia seguinte ao naufrágio desloca-se ao aquartelamento de Mopeia o 2º Comandante do sector de Quelimane,Major Valente, de camafulado, faca e pistola à cinta.
Manda reunir os sobreviventes, sem que nos dirija uma única palavra,,pergunta qual é a patente máxima e a mais antiga.
Apresenta-se um primeiro Sargento, que como é fácil de perceber, com a barba por fazer e uma farda que lhe tinha sido atribuída e que nada condizia com o corpo dele.
Virando-se para ele, pronuncia estas palavras, com essa apresentação você parece um bandido, e não um militar.
Ao ouvir esta provocação despida de sentimentos, um dos soldados sobreviventes ainda totalmente traumatizado foi buscar uma G3,e no descontrole iria disparar, valeu na circunstância a pronta intervênção dos colegas que evitaram o incidente.Se ele omitiu o caso, não se sabe, o certo é que o militar nunca foi chamado.
Sem resposta nem recado e nem uma palavra de auto-critica, retirou-se e jamais voltou a aparecer.
Os actos e acções ficam com quem os praticam, mas à crueldades, que provocam reações incontroláveis, em quem tem o coração cheio de dor e sofrimento .
Nota: Fiquei muito surpreendido pela actuação do Major, por não estar habituado nem tenha tido conhecimento de tal procedimento com os Oficiais da Briosa, quando acabo de ser informado que o mesmo tipo de procedimento tinha tido o Kaúlza da Arriaga para com os militares que participaram na falhada Operação Nó-Górdio em Cabo Delgado. Como se ele não tivesse sido o principal responsável, pela abortada operação. Como alguém disse deitar fogo para um enxame de vesperas.
1 comentário:
Esse era o tipo de ocorrências dos tipos do Estado Maior que ficavam bestialmente chatiados quando tinham que sair da toca onde estavam acantonados. Nós tivemos problemas desse tipo com o exército e o F.Pu.. do Kaulsa quando estivemos em Mueda.
Abraço
Luis DFE9
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