sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Radarista na Guerra

Histórias de Guerra
Mercenários:
1 - Como podem em tempo algum, aqueles que como eu viram uma arma apontada pelos mercenários da F. N.L.A. dita (Frente Nacional de Libertação de Angola) no campo de Futebol de Salão das instalações da Marinha,localizado em Santo António do Zaire- Angola, só porque quando arrearam a bandeira do dito Movimento, não lhes fizemos continência, segundo eles, e de acordo com o que nos contou o interprete, que no dia anterior tinhamos transportado de Luanda  para ali,  lhes ter dito que os tinhamos tratado muito bem.
Como não bastassem as provocações de quando nos deslocavamos na rua,  apontar a arma de baioneta  para a nossa frente e nos obrigar a desviar, como ainda depois de regressarmos ao navio que estava fundeado, terem espancado um Sargento Enfermeiro,. Estes eram os tais do Irmão Holden Roberto
Valeu na circunstância, uns dias antes, numa altura que as tropas do MPLA foram atacadas pela Unita e depois na resposta o MPLA as ter obrigado a meterem-se no Quartel do Exército, aconteceu que o dinheiro da Metrópole,  mil escudos passou a valer trinta e dois mil do Moçambicano. Isto valeu para eu ter comprado M de livros, que também  baixaram mais de 50%.
Dos muitos livros que comprei, um deles ilucidava o que representava a bandeira de um país, e foi ter tomado conhecimento, que me permitiu explicar ao interprete, que a bandeira representava um Povo e que ali a bandeira ainda era a que mandava, por ainda não ter sido dada a independência, como ta que a dos movimentos, apenas representava os guerrilheiros . Aceitaram a explicação, foram-se embora com, mas  ameaçando que se tal voltasse a repetir não perdoariam.
2 - Chegados a bordo convocamos uma reunião da Comissão de Bem Estar e ficou decidido que não transportaríamos mais elementos desse movimento.
No outro dia apresentou-se o Comandante deles a bordo, a pedir desculpa pelo acontecido e que não conseguia controlar a situação, por diáriamente estar a chegar às centenas e que os tiros que se oouviam de noite era ajuste de contas entre eles.
3 - O relato deste acontecimento, não visa procurar ser herói, mas é demonstrativo de que estavamos expostos a perigos constante. Este acontecimentos ocorre próximo da data da  Independência de Angola, pois já o tinhamos feito em Cabo Verde, também com problemas e de Moçambique..

3 comentários:

lmdoliveira disse...

Valdemar.
Bom titulo (Radarista na Guerra). Vai escrevendo mais das tua memórias, junta tudo, coloca-lhe uma capa e chama-lhe (as guerras de um Radarista)

Valdemar disse...

Francamente quase que ias pó manêta!... Valdemar não consigo encontrar contacto teu aqui no blog... Assim que vai mesmo aqui. Agora mesmo mandei uma mensagem para os teus conterraneos com o email que mencionas... Vamos lá a vêr onde se encontra essa gente.
Valdemar (Sydney)

Valdemar Marinheiro disse...

Obrigado pela sugestão.
Amanhã vou informar os Pais deles que já lhe envias-te o promeiro contacto.
O meu e-mail valdemarmarinheiro@hotmail.com
Adoro comentários, alimenta inspiração.
Um abraço e tudo de bom