quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Boa Sorte Moçambique



Combatentes da Frelimo  

Um Grupo de Combatentes, ainda antes da Indepência
  É convicção minha,que independentemente das nossas convicções ou interpretações, todos aqueles que por lá passaram, e ficaram a amar esta terra, desejam a melhor sorte do mundo para este Povo.

Moçambique = Um Povo Mártir
Apesar da transição para a independência ter sido pacifica, o povo não conheceu a paz durante muitos anos.
     Imediatamente a seguir à Independência, alguns militares portugueses (ou ex-militares) e dissidentes da FRELIMO, instalaram-se na Rodésia, e com o apoio de Salisbúria decretado pelo então  Governo ilegal de Ian Smith por ordem decretada pela ONU que tinha deliberado pela sua ilegalidade.
      Instalaram-se na Rodésia, o que lhes permitiu atacar contra estradas, pontes e colunas de abastecimento dentro de Moçambique. Ofereceu a esse grupo espaço para formarem um movimento  de resistência (Resistência Nacional Moçambicana) RENAMO e criarem uma estação de rádio usada para propaganda antigovernamental.
     Assim continuou até 1980, data da independência do Zimbabué, mas a RENAMO continuou os seus ataques a aldeias e infraesturas sociais em Moçambique semeando minas terrestres em várias estradas, principalmente nas regiões mais próximas das fronteiras com a Rodésia.
     Estas  acções tiveram um enorme papel desestabilizador da economia, uma vez que não só obrigaram o governo a concentrar importantes recursos numa máquina de guerra, mas principalmente porque levaram ao êxodo de muitos milhares de pessoas do campo para as cidades e para os países vizinhos. Diminuindo assim a produção agricola.
      A Guerra só terminou com o acordo de Paz assinado em Roma em 14 de Outubro de 1992 pelo Presidente da República Joaquim Chissano e pelo Presidente da Renamo, Afonso Dhlákama.
Apráz registar, que já saíu, do grupo dos últimos dez mais pobres do Mundo.
     Quando a sua população vive em Média 45 anos de vida, e quando ali ao lado na vizinha Swazilândia já não ultrapassa os trinta.
     É tempo de deixarem o Povo Moçambicano viver com um minimo de dignidade.
     Por mim resta-me desejar-lhes as melhores felicidades e desejar-lhes um futuro próspero, que diga-se se prevê difícil alcançar.

1 comentário:

Tintinaine disse...

Já que o nosso poder económico (refiro-me ao meu, é claro) não nos permite ajudar, vamos pelo menos dar-lhe o nosso apoio moral.