TAL COMO NO ANO DE 1969 COM A PARTICIPAÇÃO DO DFE5
Não há duas Maravilhas sem três
Não há duas Maravilhas sem três
Dia da Marinha em 1970, celebração em Metangula/Lago Niassa/Moçambique
Gentilmente cedida por um Marujo apaixonado Valdemar Alves do seu album de Recordações
Que lá longe nos confins do Mundo não esquece
Que lá longe nos confins do Mundo não esquece
Marinha, Lago Niassa e Monte- Foto para deslumbrar
A Marinha é a primeira, não só porque é a mais antiga, mas porque no tempo soube honrar os pergaminhos dos seus antepassados. Foram-se criando tropas especiais dentro da própria tropa, que sem conhecimento e incentivos de dicas de irresponsabilidade, mas as gaivotas, souberam honrar e justificar porque eramos mesmo os da vanguarda.
Transporte de Lanchas para Metangula/Niassa
A escola que nos foi ministrada sempre nos orientou no sentido de dar a Cezar o que é de Cezar e não ter qualquer complexo em reconhecer o papel preponderante de homens que muito sofreram, para que podessemos desfrutar de bens importantissimos.
Desses bravos militares pode destacar-se a primeira Companhia de Comandos formada em Moçambique na Namaacha dos quais veio a fazer parte o Alferes Miliciano Cabral Sacadura que tinha chegado a Moçambique em finais de 1963, na Companhia de Caçadores 598.
Segundo o seu testemunho em Despertar na vida. Relata:-
Estive uma vez num transporte de barcos por terra. Tinhamos que levar lanchas de desembarque por terra e pô-las no Niassa. A maneira como as passámos é histórica: destruíamos as pontes, construiram-se castelos com as travessas dos caminhos-de-ferro e passávamos as lanchas em tracção manual.
Depois íamos à outra ponta e fazámos a mesma coisa.
As lanchas eram da Marinha e iam servir para o patrulhamento do lago Niassa.
Andamos por todo o Moçambique até que, às tantas, falimos.
Lembro-me que na Missão do Cobué, na base de Metangula, que era uma base de fuzileiros navais, deram-nos uma garagem para dormir e dormiamos no chão.
Queriam que fossemos fazer uma operação, mas eu tinha 54 homens doentes...estavamos podres.
Sabendo-se que as primeiras lanchas a chegarem, desembarcaram no porto do Lumbo, próximo da Ilha de Moçambique, sendo a LFP Castor e duas de desembarque médio LDM
Muitos de nós guardamos gratas recordações dessas Lanchas, e ao recordá -las e citar aqui este testemunho é uma forma de homenagear todos quantos participaram nessa missão.
Sendo que no ano de 1966 chegaram as LFP Regulus, Marte e Mercúrio, mais duas LDM e uma LDP, sendo que finalmente em 1967 vieram as LFP Saturno e Urano e ainda uma LDM.
No total a Marinha dispôs no Lago de cinco LFP, quatro LDM e três LDP, tendo as últimas sido desembarcadas no Porto de Nacala
Estive uma vez num transporte de barcos por terra. Tinhamos que levar lanchas de desembarque por terra e pô-las no Niassa. A maneira como as passámos é histórica: destruíamos as pontes, construiram-se castelos com as travessas dos caminhos-de-ferro e passávamos as lanchas em tracção manual.
Depois íamos à outra ponta e fazámos a mesma coisa.
As lanchas eram da Marinha e iam servir para o patrulhamento do lago Niassa.
Andamos por todo o Moçambique até que, às tantas, falimos.
Lembro-me que na Missão do Cobué, na base de Metangula, que era uma base de fuzileiros navais, deram-nos uma garagem para dormir e dormiamos no chão.
Queriam que fossemos fazer uma operação, mas eu tinha 54 homens doentes...estavamos podres.
Sabendo-se que as primeiras lanchas a chegarem, desembarcaram no porto do Lumbo, próximo da Ilha de Moçambique, sendo a LFP Castor e duas de desembarque médio LDM
Muitos de nós guardamos gratas recordações dessas Lanchas, e ao recordá -las e citar aqui este testemunho é uma forma de homenagear todos quantos participaram nessa missão.
Sendo que no ano de 1966 chegaram as LFP Regulus, Marte e Mercúrio, mais duas LDM e uma LDP, sendo que finalmente em 1967 vieram as LFP Saturno e Urano e ainda uma LDM.
No total a Marinha dispôs no Lago de cinco LFP, quatro LDM e três LDP, tendo as últimas sido desembarcadas no Porto de Nacala
5 comentários:
Valdemar
Sei que a lancha que está á popa da 701 e a Marte, a 701 não me lembra, sabes o nome?
A 701 parece-me sêr da Marinha do Malawi que vinham a Metangula de vez em quando... Será?!?
Valdemar Alves
Também sou dessa opinião. Não tenho a certeza absoluta, mas juraria que todas as LFP's tinham números acima de 1000.
Fui furriel miliciano, da Companhia de Eng.521 que chegou a Vila Cabral em finais de 1963,conheci
bem toda a zona do lago, de Meponda a Metangula onde tinha amigos marinheiros.Foram muitas as estradas que abrimos,assim como pontes e pontões que construimos,em todo o distrito do Niassa.
No entanto como,a conversa é sobre lanchas,
lembro-me que no inicio de 1966,fui destacado para
reforçar todas as pontes e pontões,na estrada Vila Cabral-Meponda,para que as lanchas da marinha passassem em segurança.Se a memória não me falha,eram 3 lanchas e tinham o nome de "código" Castor.Foi um trabalho muito difícil devido à situação de insegurança que se vivia na altura.
Convido-o a fazer uma visita ao blogue "Serra Mecula"
Os meus cumprimentos
Irlando Tavares
A 701 é a SMR John Chilembwe, a 1134 a NRP MARTE e a que está ao seu lado é a SMR CHIBISA
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