A minha homenagem:
Apresentar desculpas por vezes é insuficiente, mas quando esse alguém que as solicita está mordido pelo mesmo bicho do amor, então acredito sériamente que estará desculpabilizado.
Quero aqui enaltecer a postura de uma senhora com responsabilidades acrescidas no Governo Moçambicano, a Dona Felicita, e a Dona Clarck,que não sendo Moçambicana, nutre por esse país um grande amor e nele desempenha um trabalho de grande partilha com o propósito simples, de em regime de total voluntariado ajudar a minorar o sofrimento em Terras do Lago Niassa. Para que as populações venham a desenvolverem-se e assim possam desfrutar de melhor subsistência. Por fim à Senhora Graça Torres autora deste romance. que com a devida vênia transcrevo: Maria da Graça Lobo Torres de Sousa Cruz nasceu em Freamunde ( para quem não souber a celebre terra dos Capões, galos de peso acentuado e que são de sabor muito especial), tirou o curso de Educadora de Infância, onde exerceu em Lisboa. Casou e foi para Moçambique no ano de 1961, onde viveu durante 15 anos em zonas do interior profundo. Sempre que teve oportunidade improvisou uma sala de aula e leccionou as 4 classes primárias, em circunstâncias tremendamente difíceis.
Aí, aprendeu a conviver e a cuidar de crianças carenciadas.
Em 1975, aquando da independência de Moçambique foi convidada a projectar e dirigir a Carreira de Puericultura (ramo da medicina que ensina a criar e a desenvolver moral e fisicamente as crianças) e Educação de Infância.
Até 1992 , programou e realizou cursos de diferentes niveis, desde os elementares para aldeias comunais, até aos de técnicos e formadores , leccionando em todos eles.
Durante este tempo, integrada na Direcção Nacional e, mais tarde, Secretária de Estado da Acção Social, publicou várias obras de apoio Psico Pedagógico, como a «Criança Cresce» para os animadores das "escolinhas" (jardins de infância) de quarteirão. Com a participação da UNICEF, colaborou ainda durante oito anos, tendo publicado una pequena colecção de livros e histórias para crianças.
É uma história que eu considero de importância vital, por tratar-se de alguém, que como nós viveu e sentiu esse amor à primeira vista, e que por ali ficou com total dedicação, mas para melhor ilucidar esta minha introdução, leia-se o que escreve a autora:- Esta história, durante anos amadurecida e quase adormecida na minha memória, é ficção, embora fortemente inspirada em realidades por mim vividas e referências históricas sobre a região e seus habitantes.
Nota: Acompanhou o marido que era alferes piloto aviador colocado em Vila Cabral. Fala do Lago Niassa e a história começa a desenvolver-se em Vila Cabral, Meponda Rovuma, Tenente Valadim, etc, e ao fim de 254 páginas termina com o Lago Niassa o sol a deparecer lá no fundo.
Prometo voltar ao assunto e se vocês vierem a gostar tanto como eu; darei a conhecer esta maravilhosa paixão e de grande amor.
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